Fotografias Organizadas, Memórias Preservadas

5. Tudo o que precisa saber sobre o Apple Photos e iCloud

Ana Pratas Episode 5

Este episódio é dedicado ao Apple Photos e o iCloud, em que é feita uma avaliação detalhada sobre esta plataforma de armazenamento e gestão de fotografias.

Faz parte de uma série de episódio em que, em cada um, faço uma análise a plataformas e programas de gestão de fotografias, seguindo 7 critérios:

  • custo
  • funcionalidades 
  • partilha de fotografias
  • acessibilidade
  • segurança das fotografias
  • gestão de metadados
  • estratégia de saída.



Mencionado no episódio:
Acesso web à sua conta iCloud - icloud.com
Ep. 4 - Tudo o que precisa saber sobre o Google Photos
Ep. 3 - Metadados: o que são e como usar”
Mini-Curso Gratuito: 5 passos para organizar todas as suas fotografias digitais
Photos TakeOut  - ferramenta (para Mac) de exportação de toda a biblioteca Apple Photos
iCloud for Windows
Copy Trans Cloudly -  ferramenta de acesso e comunicação com o iCloud (para Windows)

Capítulos:
0:00 Intro
00:32 Sobre o episódio
02:04 Visão Geral do Apple Photos
04:52 1. Custo
05:51 2. Funcionalidades
10:37 3. Partilha de fotografias
17:49 4. Acessibilidade
19:13 5. Segurança das fotografias
22:29 6. Gestão de metadados
25:08 7. Estratégia de Saída
29:12 Resumo: pontos mais importantes

Ligações:
Agende a sua sessão de cortesia: Formulário contacto
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[00:00:03] Intro
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Viva! Seja bem-vinda ou bem-vindo ao Fotografias Organizadas Memórias Preservadas, o podcast que mergulha no mundo da organização e preservação de fotografias nesta era digital e tecnologicamente desafiante. O meu nome é Ana Pratas, sou fotógrafa de famílias, mãe e a criadora da Oficina das Fotografias.

E neste podcast partilho consigo informação, dicas e ideias para lhe ajudar a transformar o caos das suas fotografias numa coleção organizada, segura e acessível.


[00:00:32] Sobre o episódio
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Tal como no último episódio do podcast, o episódio número 4, desta vez eu vou também fazer uma análise, a uma outra aplicação muito utilizada para gerir fotografias. Estou obviamente a falar do Apple Photos. Esta é obviamente uma opção apenas disponível para utilizadores de iPhone, de iPad ou de Mac, mas acaba por ser o principal concorrente do Google Photos e então faz todo o sentido ter também um episódio dedicado a esta opção. 

E vou então analisar o Apple Photos e o iCloud aplicando os mesmos sete critérios que utilizei no episódio anterior e que são eles o custo; as funcionalidades de organização; a partilha, como é que se partilham as fotografias; a questão da acessibilidade quão acessíveis ficam as fotografias; a questão da segurança, isto é, o quão seguras e salvaguardadas são as fotografias e vídeos quando utilizamos esta plataforma; a gestão dos metadados, isto é, como é que a aplicação faz toda a gestão da informação que adicionamos às fotografias; e terminando então com a estratégia de saída, isto é, perceber o quão fácil ou quão complexo é o processo de retirar todo o conteúdo da aplicação e guardar as fotografias e os vídeos no computador ou eventualmente transferi-los para outra outra plataforma. 

Mas antes de avançar para essa análise, vou começar por falar um pouco sobre o Apple Photos e o iCloud de uma forma mais geral.


[00:02:04] Visão Geral do Apple Photos
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O Apple Photos, ou em português a aplicação Fotografias, é um programa de gestão de fotografias que existe para os dispositivos Apple. Isto é, uma aplicação que se instala no seu iPhone, no seu Mac ou no iPad.

Aliás, já vem de origem. 

O iCloud, por outro lado, é um serviço de nuvem da Apple, que permite que todo o conteúdo das suas aplicações Apple seja então enviado para a nuvem e que haja assim uma sincronização entre os diferentes dispositivos Apple que utiliza. E uma dessas aplicações que podem ter o seu conteúdo sincronizado é o Apple Photos.

No entanto, a utilização do iCloud para armazenar e sincronizar a sua biblioteca Apple Photos é totalmente opcional, mas que faz sentido utilizar, caso seja utilizador de Mac e dispositivos da Apple e tenha todo esse ecossistema, pois permite ter tudo sincronizado entre os diferentes dispositivos. E assim, se fizer algumas fotografias com o seu iPhone, então, essas fotografias vão aparecer nos seus outros dispositivos, seja no computador ou no iPad. 

Ao ativar o iCloud na sua aplicação de fotografias, isto é, se for às definições, a aplicação de fotografias e aí ativar a opção fotografias em iCloud, as suas fotografias serão então automaticamente armazenadas no iCloud, na nuvem. Se aceder através da web ao site iCloud.com e entrar na sua conta, vai ter acesso a todo o seu conteúdo das aplicações Apple que estiverem a sincronizar, incluindo as suas fotografias.

Se tiver Mac, também pode ativar o iCloud na aplicação e a partir daí também ter acesso às fotografias que vai fazendo com os outros dispositivos. 

Para o fazer, tem que abrir a aplicação no seu computador e ir às definições e aí deve ativar uma opção que diz usar a biblioteca como biblioteca do sistema.

E depois no separador iCloud, ativar a opção fotografias em iCloud e a partir daí então terá todo o seu conteúdo entre Mac, iCloud, iPhone, iPad e outros dispositivos sempre sincronizados. Isto é, fotografias que tira com o seu iPhone serão enviadas também para a sua aplicação Mac, através da nuvem e fotografias que adicionar à sua biblioteca no computador, serão também sincronizadas para o iCloud e então poderá visualizá-las no iPhone. 

Para quem é utilizador iPhone, Mac e de todo este ecossistema Apple, esta é sem dúvida a melhor opção e opção natural para gerir então as suas fotografias 




[00:04:52] 1. Custo
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Dando então início a esta análise semelhante à que fiz no episódio anterior, ao longo dos sete pontos, sete critérios que irei falar, vou começar então pela questão do custo.

O iCloud é então um serviço de nuvem que engloba uma panóplia de aplicações que não são apenas o Apple Photos e o custo está associado ao armazenamento que vamos utilizando. 

E tem um plano gratuito até aos 5 gigas. A partir do momento em que ultrapasse esses 5 gigas é então possível fazer um upgrade e comprar mais espaço que tem o valor de 1 euro por mês até aos 50 gigas, de 3 euros por mês até aos 200 gigas e de 10 euros por mês até aos 2 teras. Em termos de valores não foge muito daquilo que faz também o Google One e aqui realmente não há grandes diferenças.


[00:05:51] 2. Funcionalidades
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Passando então para o segundo ponto que são as funcionalidades e aqui há algumas realmente que vale a pena falar. 

A primeira é a ferramenta de pesquisa que também é muito boa, tal como no Google Photos. Pesquisar as fotografias pelo conteúdo da imagem e combinar diferentes termos como datas e locais. 

No entanto, na minha opinião, penso que neste aspecto a pesquisa do Google Photos é superior. Parece-me ser mais certeira e perceber melhor alguns termos de pesquisa do que o Apple Photos. 

No entanto, uma diferença importante e uma característica importante do Apple Photos é que todos estes processos de pesquisa e de processamento, no caso do Apple Photos, são feitos no próprio dispositivo, isto é, na aplicação, enquanto que no Google Photos isso é feito online, não é, na dita nuvem.

Relativamente à organização das fotografias por álbuns, criar álbuns é muito fácil de fazer e o Apple Photos permite também ter os álbuns organizados por diferentes pastas, o que pode ajudar muito organizar os álbuns quando estes já são bastantes. 

Existe também a possibilidade de utilizar álbuns inteligentes, mas esta funcionalidade dos álbuns inteligentes só está disponível para aplicação no computador, no Mac.

Esses álbuns não vão aparecer então no iPhone e esses álbuns inteligentes são álbuns com filtros que nós conseguimos definir e são álbuns que se atualizam automaticamente. Por exemplo, caso queira ter um álbum com apenas os vídeos que são tirados no mês de janeiro de 2024 ou um álbum com as fotografias em que apareçam apenas os seus filhos.

Esses álbuns são automaticamente populados à medida que essas fotografias e esses vídeos vão acontecendo. Mas esses álbuns não vão aparecer então no, no iPhone, mas na verdade são pesquisas que são facilmente de fazer.

Outra funcionalidade muito útil do Apple Photos e que vale a pena aqui falar é a identificação e eliminação de fotografias duplicadas. A aplicação vai encontrando automaticamente, e isto é algo que pode demorar algum tempo, vai encontrando automaticamente fotografias duplicadas e oferece então a possibilidade de as combinar.

E o que é que isto significa? Imagine que a aplicação então encontre duas fotografias duplicadas, em que se tratam de versões com qualidades diferentes. O que até pode acontecer se se tratar, por exemplo, de uma fotografia que já tinha na sua biblioteca, mas que depois voltou a descarregar por engano através do WhatsApp ou de outro serviço qualquer.

Então, quando combina estas duas fotografias, o programa vai manter a versão de maior qualidade e eliminar a outra, mas ao mesmo tempo mantém todos os dados relevantes da organização, isto é se a versão que for eliminada estava em determinado álbum, nesse álbum, então essa versão será substituída pela versão de maior qualidade 

Relativamente ao reconhecimento facial e aos álbuns de pessoas, os álbuns por rosto, há algo importante aqui a ter em conta, é que este processo de reconhecimento facial, tal como já disse anteriormente, acontece no próprio dispositivo, na própria aplicação e não é feito na nuvem. Então não existe uma sincronização entre quais são as fotografias que são encontradas de um dispositivo para o outro. 

Na verdade a única coisa que é sincronizada entre os dispositivos é que pessoas de que se trata, caso tenha criado um álbum de determinada pessoa e dá um nome a essa pessoa, esse nome então é sincronizado e caso essa pessoa seja uma pessoa favorita, também é possível favoritar os rostos. Então, caso essa pessoa seja uma favorita, essa escolha também é sincronizada. 

Mas que fotografias é que a aplicação vai encontrar que contém esse rosto pode variar de aplicação a aplicação. Por exemplo no iPhone eu posso ter 300 fotografias identificadas com o meu rosto e se vou ver na aplicação do Mac ter só, ter só 200.

Isto, lá está, acontece porque este processo de reconhecer o rosto só acontece no dispositivo e não no iCloud. 

Se aceder às suas fotografias em iCloud.com, pode verificar que não existe esta opção de álbuns de pessoas. Isto, obviamente, tem a ver com questões de privacidade e a Apple é conhecida também por ter esta questão, tenta ter esta questão salvaguardada e por algumas questões legais. 


[00:10:37] 3. Partilha de fotografias
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Passando então para o terceiro ponto, que é a questão da partilha das fotografias, existem várias formas de partilhar fotografias com a aplicação do Apple Photos e todo este processo é muito fácil e, na minha opinião, este é, sem dúvida, um dos pontos fortes desta plataforma. 

Caso não tenha o iCloud ativo para partilhar fotografias, basta dentro da aplicação clicar no ícone de partilha e enviar então a fotografia ou as fotografias através do método que preferir, seja através de mensagem, WhatsApp, Etc.

Caso tenha o iCloud ativo, existem outras maneiras de partilhar fotografias que vão servir diferentes propósitos. 

Vou começar por falar dos álbuns partilhados. Os álbuns partilhados têm um funcionamento um pouco particular. Para poder aceder aos álbuns partilhados, tem obviamente que ter conta iCloud, mas é preciso ir às definições também, ativar a possibilidade de assinar e de aceder aos álbuns partilhados.

Quando cria um álbum partilhado aquilo que está a fazer é criar uma espécie de uma galeria online e... À qual versões de menor resolução das suas fotografias e dos seus vídeos irão ficar armazenadas e acessíveis a quem convidar para aceder a esse álbum. No caso das fotografias, as fotografias são reduzidas a 2048 pixels no lado maior e os vídeos estão limitados a 15 minutos e são também reduzidos a 720p.

Acontece que quando cria um álbum partilhado, depois, se for a esse álbum partilhado e eliminar alguma fotografia de lá, essa fotografia continua, está a eliminar essa versão, digamos. O original continua salvaguardado na sua biblioteca, isto é, aquilo que está no tal álbum partilhado, que é uma espécie de galeria online, está num armazenamento à parte e que nem entra para as contas do seu do seu iCloud. 

Caso tenha outros membros também que podem aceder a esse álbum partilhado e contribuir. Isto é, pessoas que possam chegar lá e fazer também o upload de fotografias a partir do seu Apple Photos, essas fotografias não vão novamente contar para o armazenamento da sua conta iCloud, porque na verdade não estão na sua biblioteca. Se quiser guardá-las na sua biblioteca tem de ir lá ao álbum partilhado e guardá-las manualmente na sua biblioteca. 

Uma vantagem também que esta maneira de partilhar tem é que é possível partilhar esse álbum também com pessoas que não são utilizadoras Apple. Tem a opção de gerar um link único, um endereço web único que vai dar acesso a essa galeria, através de qualquer navegador web, ou seja, qualquer pessoa que tenha acesso a esse link, poderá então ver essa galeria e ir seguindo as atualizações dessa galeria. 

Outro modo de partilhar fotografias e vídeos é através de ligações do iCloud e esta é uma ótima maneira de partilhar os ficheiros com a qualidade original, com os metadados atualizados e, por exemplo, caso tenha feito uma edição à fotografia, ou seja, converter para preto e branco, até é possível enviar, de maneira a que o recipiente, quem recebe essa fotografia, tenha acesso à versão original e ao histórico de edições que foi feito.

Para isso, quando clica no ícone de partilhar, aparece em cima um botão que diz opções, e ao clicar nesse botão, então existe uma data de opções de partilha, como remover localização, por exemplo. E no fundo, se arrastar tudo para baixo, há a opção de incluir todos os dados. E aqui o que é que vai fazer?

Quando, então, partilha utilizando um link do iCloud, ao ativar esta opção, está também a partilhar todo histórico de edição, todos os metadados que possam ter sido alterados, a informação de profundidade, não é. Na questão de do modo retrato, quando fotografa em modo retrato toda esta informação também pode ficar disponível para quem a recebe, para que essa pessoa também possa editar onde é que é o ponto de foco e controlar a profundidade da imagem. 

E então é uma forma muito poderosa de partilhar os ficheiros originais e de dar oportunidade a quem recebe de ter acesso a uma versão completa da fotografia.

Para terminar esta questão da partilha, existe ainda uma terceira opção, que é a biblioteca partilhada, que só está disponível a partir do iOS 16 e este é um modo de partilha mais íntimo, feito para partilhar com a família mais próxima, com os cônjuges e com os filhos e é permitido a partilha até 5 pessoas.

E pode ativar essa partilha nas definições da aplicação. E aqui convém ter em conta que as fotografias que forem movidas para a biblioteca partilhada vão contar para o armazenamento da iCloud de quem configurou essa partilha. E o que acontece é que cada fotografia então pode estar na sua biblioteca pessoal ou na biblioteca partilhada.

E as fotografias que estão na biblioteca partilhada ficam visíveis a todos e acessíveis a todos os que estão dentro dessa biblioteca partilhada. 

E é possível até definir alguns automatismos de quais fotografias é que ficam automaticamente na biblioteca partilhada. Pode, por exemplo, definir que vão automaticamente fotografias para a biblioteca partilhada quando se encontra perto dos outros participantes.

Isto é, quando está a tirar fotografias perto dos outros participantes da biblioteca, perto dos membros da sua família, essas fotografias podem ir automaticamente para a biblioteca partilhada. Também pode definir essa mesma definição para quando estiver em casa. Isto é, sempre que tirar fotografias em casa essas fotografias vão então automaticamente para a biblioteca partilhada ou então pode desativar essas duas opções e fazer isso manualmente quer quando esteja a fazer as fotografias no modo câmara ou selecionando as fotografias posteriormente

Se eventualmente quiser sair de uma biblioteca partilhada ou eliminá-la é-lhe sempre oferecida a opção de receber tudo o que estiver na biblioteca partilhada e adicionar à sua biblioteca pessoal antes de sair 

Recapitulando aqui um pouco esta questão da partilha. Se tiver iCloud ativo existem então 3 maneiras de partilhar as suas fotografias: através de álbuns partilhados que são uma espécie de galeria online para partilhar versões mais leves das suas fotografias e vídeos; Através de links da iCloud, que são uma forma bastante poderosa de partilhar os ficheiros originais e eventuais versões editadas; e a biblioteca partilhada, que é um modo mais íntimo de partilha para usar com a sua família mais próxima, caso que também tenham dispositivos Apple.


[00:17:49] 4. Acessibilidade
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Passando então para o quarto ponto que é a questão da acessibilidade, isto é, como acessíveis ficam as suas fotografias. 

Se usar a aplicação Fotografias ou Apple Photos sem recorrer ao iCloud, então as suas fotografias vão estar apenas, armazenadas apenas no seu iPhone. 

Se por acaso também tiver Mac e não quiser usar o iCloud, pode mesmo importá-las para a aplicação do seu Mac, mas isso então terá de ser feito ligando o seu iPhone ao Mac com um cabo E nesta situação, no seu iPhone apenas terá acesso às fotografias que tiver armazenado lá e no seu Mac às fotografias que importou para lá.

Isto é, não existe sincronização entre as duas, entre as duas aplicações. 

Quando ativa o iCloud, então toda essa comunicação é que passa a ser feita através da nuvem. Isto é, quando tira uma fotografia do iPhone, esta é enviada para o iCloud e depois descarregada para o seu Mac quando abre a aplicação.

O contrário acontece, também acontece quando adiciona novas fotografias à app do seu Mac. Estas então são enviadas para o iCloud e ficam depois acessíveis no seu telefone. E E assim, utilizando o iCloud, recorrendo ao iCloud, mesmo através de qualquer dispositivo, acedendo ao site iCloud.com, vai ter então acesso a todas as suas fotografias e a todo o seu conteúdo do iCloud.


[00:19:13] 5. Segurança das fotografias
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Avançando então para o quinto ponto o quinto critério que é a questão da segurança e aqui o que eu quero dizer com segurança é perceber o quão seguras e salvaguardadas estão as suas fotografias, e qual é o risco que corre em perdê-las. Se não estiver a usar o serviço da iCloud, as suas fotografias estarão unicamente no seu dispositivo, ou seja, no seu iPhone, não existe comunicação com a nuvem.

Para as manter seguras e salvaguardadas, aquilo que é aconselhável fazer é, obviamente, cópias de segurança, seja para o seu computador, periodicamente, ou para um disco, ou então recorrer a outros serviços de nuvem, como o Google Photos ou o Dropbox, para fazer essa cópia de segurança. 

O facto de utilizar um iPhone não quer dizer obrigatoriamente que tenha que usar o iCloud. Se preferir usar outros serviços de nuvem, deve fazer. 

Caso utilize o iCloud, é de lembrar que este não funciona como sistema de backup verdadeiro. Isto é, se tiver diferentes dispositivos e se eliminar alguma fotografia ou um conjunto de fotografias de um deles, esse conjunto de fotografias também será eliminado do iCloud e dos outros dispositivos.

Essa alteração é sincronizada em todos os dispositivos. 

Então é uma boa prática considerar este combo de iPhone mais iCloud E eventualmente mais computador e iPad ou outros dispositivos, como uma única cópia, como sendo a sua cópia principal. E então a partir dessa fazer outra cópia de segurança que esteja fora deste ciclo de sincronização, como num disco externo, por exemplo. 

Há também outra coisa a ter em consideração. Quando configura o Apple Photos para sincronizar com o iCloud... Pode optar por optimizar o armazenamento do seu dispositivo ou manter os originais. 

E o que é que isto significa? O que é que isto quer dizer? Se optar por optimizar o armazenamento, aquilo que a aplicação vai fazer, vai fazer uma gestão das suas fotografias e do espaço que elas ocupam para que nunca seja atingido o limite de memória do seu dispositivo.

É que assim, os originais passam a morar apenas no iCloud e no seu dispositivo ficarão então versões de menor resolução. E as versões originais só são descarregadas à medida que vai necessitando delas. E toda esta gestão é feita de maneira automática e silenciosa. Se optar por manter os originais, então aquilo que vai acontecer é no seu dispositivo vão ficar sempre os seus originais guardados. 

Aquilo que eu recomendo é que em pelo menos um dos seus dispositivos mantenha sempre os originais descarregados. 

No meu caso, que sou também utilizadora de Mac, tenho os originais descarregados sempre no computador. Mas no iPhone tenho o armazenamento otimizado. 

E faço isto porque se, por algum acaso, por algum azar, eu tiver o acesso à minha conta impedido, desta maneira garanto sempre que as fotografias estão salvaguardadas e as tenho na minha posse.

E assim não fico dependente então da minha conta Apple para poder aceder a elas. 


[00:22:29] 6. Gestão de metadados
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Passando então para o sexto ponto, que é a questão da gestão dos metadados, e primeiro vou fazer aqui uma breve explicação do que é isto. 

Os metadados são todos os dados e toda a informação sobre a fotografia. São os dados como aqueles que são definidos, por exemplo, pelo dispositivo no momento do disparo, como a data, os parâmetros utilizados para tirar a fotografia, as coordenadas, mas também são aqueles dados que descrevem a imagem e nos fornecem mais informação sobre ela como: a descrição, o título, palavras-chave as pessoas que estão na fotografia, através do reconhecimento facial, entre muitos outros. 

De lembrar que já fiz um episódio sobre esta questão dos metadados que é o episódio 3, por isso se tiver vontade em saber mais e ter uma visão um pouco mais aprofundada sobre este assunto então aconselho a ir ouvir também o episódio número 3

relativamente então à maneira como o Apple Photos faz a gestão destes metadados. 

O Apple Photos dá-nos então acesso à seguinte informação, dá-nos acesso aos rostos, que ele próprio encontra os rostos através do reconhecimento facial e estes rostos podem ser diferentes de dispositivo para dispositivo.

Dá-nos acesso à legenda, à data em que foi tirada a fotografia, à câmara e aos dados técnicos utilizados para tirar a fotografia, às coordenadas GPS. 

E também, no Mac, dá-nos acesso às palavras-chave. As palavras-chave não estão acessíveis através do iPhone. 

E, tirando a câmara e os parâmetros técnicos como é que a fotografia foi tirada, tudo o resto é editável e podemos alterar. Podemos corrigir a data, podemos corrigir a localização, podemos corrigir os rostos, podemos adicionar e alterar a legenda

E, ao partilhar dentro do mundo Apple, a maneira como essa informação acompanha a fotografia é bastante personalizável e isto realmente é um ponto muito positivo a favor do Apple Photos. 

Quando partilha uma fotografia do iPhone, tem em cima um botão opções, tal como eu já disse também anteriormente, e aí tem a possibilidade de selecionar que informação incluir quando partilha essa fotografia.

No Mac, no computador, tem também a opção de exportar as fotografias e tanto pode exportar o ficheiro original ou o ficheiro modificado com todos esses ajustes e essas alterações de metadados embebidos. Ou seja, é sempre possível exportar os ficheiros e essas alterações aos metadados, então acompanharem esses ficheiros.


[00:25:08] 7. Estratégia de Saída
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Passando então agora para o último ponto, o último critério que é a estratégia de saída. Aqui o que se pretende analisar e perceber é o quão fácil ou não é recuperar todo o conteúdo que temos no Apple Photos e retirá-lo para o nosso computador, uma pasta do computador ou transferi-lo para outra plataforma, caso deixe de usar esta, esta aplicação.

E aqui existem algumas situações diferentes a analisar.

Primeiro é, se tiver a opção de armazenar os originais no seu Mac. Pode recuperar todo o conteúdo facilmente indo diretamente à pasta onde se encontram os ficheiros, então copiá-los para onde quiser.

Com a oficina das fotografias,, eu disponibilizo um curso, um mini curso gratuito de organização de fotografias digitais e, nesse mini curso, então explico também um bocado mais em detalhe como fazer isso.

Desta maneira, no entanto, os ficheiros que está a recuperar são sempre os ficheiros originais, sem edição, sem tratamento e sem informação de metadados que possa ter alterado. E acontece que estes ficheiros também estão distribuídos por pastas que não vão fazer qualquer sentido. Estão lá na base de dados da Apple Photos, mas que para nós, para seres humanos ,não faz qualquer sentido. Mas os ficheiros estão lá e é fácil copiar de um sítio para o outro. 

O segundo exemplo é se tiver os seus originais no iPhone e os querer transferir para o seu computador.

Se tiver um Mac, é só ligar o iPhone por cabo e aí pode usar o software Image Capture e copiá-los para uma pasta. E aqui, mais uma vez, são os originais que são copiados todos para uma, uma mesma pasta. 

Em Windows acaba por ser um bocadinho mais fácil porque ao ligar o iPhone ao computador podem então aceder às fotografias do iPhone como se tratasse de uma simples pen. As fotografias aparecem distribuídas por pastas mensais, ou seja, é alguma organização, uma pasta por cada mês, com todas as fotografias desse mês, então acaba por ser fácil copiá-las do iPhone e passá-las para o computador.

Mas nenhum destes métodos ajuda a manter a organização que tenha feito por álbuns, por exemplo, e a alteração de metadados e eventuais edições que possa ter feito. 

Para fazer isso, é necessário recorrer à aplicação de terceiros, como por exemplo um software chamado Photos Takeout, que tem um custo associado, que varia consoante o tamanho da biblioteca.

E, através deste software, então, é possível recuperar essa organização. Eu vou deixar o link para este software nas notas do episódio.

Para o caso de não ter os originais guardados e estejam realmente todos no iCloud, se usar, se for utilizador Apple e usar Mac, a melhor maneira é mesmo recorrer a este software que eu falei, que é o Photostakeout, que funciona mesmo que não tenha os originais no seu Mac. 

Se utilizar o Windows, pode usar o software próprio original da Apple que se chama iCloud para Windows, que é o software oficial é um software gratuito e assim pode fazer o download de toda a sua biblioteca para uma pasta do seu computador e aí estará mais uma vez a descarregar os ficheiros originais. 

Existe, no entanto, outro software, com custo associado, que torna, então, possível descarregar a biblioteca de fotografias do iCloud, mantendo, então, a organização e a estrutura criada pelos álbuns.

Este software chama-se Copy Trans Cloudly e eu também vou deixar este link nas notas do episódio.


[00:29:12] Resumo: pontos mais importantes
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Ora, então após esta exaustiva análise ao Apple Photos e aqui em modo de resumo, há algumas coisas que vale a pena recapitular, alguns pontos importantes. 

A primeira é que utilizar o Apple Photos com o iCloud é sem dúvida a opção mais natural para quem é utilizador iCloud e até tem vários dispositivos Apple. Acaba de ser a opção mais fácil e mais conveniente para gerir as suas fotografias.

Uma das características-chave do Apple Photos é que todo o processamento é feito na própria aplicação, no próprio dispositivo e não recorre à nuvem, nem ao iCloud, para fazer determinadas tarefas como pesquisar as fotografias, fazer o reconhecimento facial, etc. Todos esses processos são feitos no próprio dispositivo.

O iCloud serve apenas para armazenar as fotografias, permitir a sincronização e também permitir a partilha destas. Como eu disse, todos os processamentos de pesquisa, reconhecimento facial e outros não são, então, realizados na nuvem. E, aliás, se for ao iCloud.com e aceder aí à sua biblioteca fotografias, nem sequer existe a opção de pesquisar fotografias.

E realmente, um dos pontos mais positivos, a meu ver, é a partilha de fotografias e o controle que temos sobre como é possível, então, partilhar essas fotografias. Este é um dos pontos mais fortes, para mim, do Apple Photos. 

Como ponto negativo tem a questão da recuperação de todo o conteúdo, isto é, caso um dia deixe de utilizar o iPhone, queira trocar telefone e queira deixar de utilizar o Apple Photos, fazer a transferência de toda a coleção é possível, mas não é um processo fácil e então, dependendo da sua necessidade, pode até ser necessário recorrer a, a software de terceiros, que têm sempre um custo associado. 

Mas o mais importante a reter é que não deve considerar o iCloud como uma cópia de segurança das suas fotografias. O iCloud é um serviço de sincronização e se acidentalmente eliminar um conjunto de fotografias, essas são também eliminadas em todos os seus dispositivos.

É sempre necessário e recomendável, então, ter uma cópia de segurança fora desse ciclo de sincronização para garantir, então, que as suas fotografias estão sempre salvaguardadas. 

Eu espero que tenha gostado deste longo episódio e que lhe tenha ajudado a perceber melhor como tudo isto do Apple Photos funciona. 

O Apple Photos e o Google Photos são as duas opções mais utilizadas para fazer a gestão de fotografias no telefone. E lembro que no episódio 4 fiz esta mesma análise ao Google Photos. Caso queira ir ouvir então e perceber as diferenças entre os dois.

Caso tenha dúvidas sobre este episódio ou sobre outra questão na organização das suas fotografias, pode conversar comigo diretamente por mensagem privada, quer no Instagram ou no Facebook: na conta Oficina das Fotografias. Ou se preferir pode enviar-me um email para info@oficinadasfotografias.com 


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