Conexão sapiens

Resumindo tudo, considerações finais da área sistema #11

Kald Abdallah Season 1 Episode 11

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O trauma fundamental é ser uma espécie desenhada durante milhões de anos para viver em um ambiente específico de forma íntima com um número relativamente pequeno de pessoas. Porém o sucesso humano nos trouxe problemas que não poderíamos ter previsto, pois sem muito tempo para adaptação, a humanidade foi jogada dentro de um ambiente completamente diferente, que se transforma numa velocidade estonteante. É muito difícil resistir ao impulso natural da nossa cognição de tentar reduzir a complexidade do problema a uma estória simples, se posicionando como a vítima a procura de um vilão para culpar. Quando a gente olha os problemas que o ser humano enfrenta hoje em dia, uma estória deixa a nossa mente mais tranquila, pois uma narrativa simples de causa e efeito permite a ilusão de entendimento, diminuindo a ambiguidade e a incerteza. Porém eu gostaria de argumentar que o problema é um pouco mais complexo, a humanidade é vítima de uma situação sem precedentes, na qual nossa vida seria muito mais simples e estável, caso a vida de cada um estivesse em linha com os princípios mais fundamentais do design humano em um ambiente similar a aldeia original. Porém isto não é possível, viver em um mundo complexo em transformação, para o qual o ser humano não foi desenhado é o nosso desafio. Compreender os aprendizados da ciência sobre o design humano permite entender os princípios mais fundamentais da natureza humana e pode informar as decisões e a direção que deveríamos seguir na jornada para uma vida plena. A ciência pode informar a direção. 

Portanto, acredito que a mudança começa com nós mesmos e minha recomendação para atingir o equilíbrio sistémico pode ser resumida em 4 pontos:

1.      Reconheça a sua ignorância e a limitação cognitiva, abraçando a ciência como instrumento para entender este mundo complexo. 

2.      Aprenda e implemente os princípios mais fundamentais da pró-socialidade humana: 

    a.      Colaboração

    b.     Desenvolver e aplicar a sua sabedoria/ cognição moral.

    c.      Cultivar seu próprio instinto materno e equilibrar o alo e autocuidado.

3.      Incorpore o hábito de aumentar a sua consciência corporal, construindo uma intimidade profunda entre sua mente e o seu corpo.

4.      Embarque na jornada necessária para responder à pergunta “Qual o papel que o Divino e a espiritualidade terão na minha vida?”

Por favor me enviem sugestões, críticas construtivas e perguntas. Para concluir, caso você ache que este é um assunto que vale a pena, me siga no Instagram @kaldconexaosapiens e por favor espalhe essa notícia, tem um novo podcast - Conexão Sapiens: a ciência desvendando você

Um grande abraço do Kald

Por favor me enviem sugestões, críticas construtivas e perguntas. Me sigam no Instagram @kaldconexaosapiens e para concluir, caso você ache que este é um assunto que vale a pena, por favor espalhe essa notícia, tem um novo podcast - Conexão Sapiens: a ciência desvendando você.

o Um grande abraço do Kald.

Conexão Sapiens: a ciência desvendando você.

Podcast número 11 da fase inicial de síntese, área sistema.

Resumindo tudo, considerações finais da área sistema.

Oi, pessoal, muito bom estar de volta hoje no episódio 11. Muito obrigado a todos pelas sugestões e perguntas que tenho recebido que me ajudam a melhorar continuamente. No final deste episódio de hoje farei uma descrição resumida sobre a minha experiência como médico e cientista. A partir do episódio de hoje deixarei no final de cada episódio um resumo da minha experiência.

Meus amigos próximos sempre brincam comigo a respeito do fato de eu não levar muito a sério a filosofia e a psicanálise freudiana clássica. Porém sempre respondo as brincadeiras de uma forma similar, eu não tenho nada contra ou a favor da filosofia e ou a psicanálise, pois acredito que estas tenham sido fundamentais na jornada para construir um entendimento mais profundo a respeito de quem a gente realmente é. Porém a ciência é construída sobre uma fundação sólida de evidências e sempre deve estar aberta a ser questionada e provada falsa, isso faz parte da essência do que significa ser científico. Caso uma posição ou teoria não esteja aberta para ser provada falsa diante de novas evidências ou experimentos científicos, é porque não está em linha com a definição do que se chama ciência. Para jogar o jogo da ciência, você precisa estar aberto a possibilidade de mudar de posição. A filosofia permitiu o avanço e o crescimento da ciência, principalmente Sócrates. Porém não podemos parar no tempo e acreditar que o destino foi alcançado, a jornada científica não tem destino, é uma busca constante e eterna de entender mais profundamente e melhor o universo que nos cerca. O mesmo argumento deve ser aplicado na psicanálise, que trouxe uma perspectiva diferente para o entendimento do ser humano, porém a psicanálise freudiana deve provar com evidências e dados para continuar participando no jogo da ciência, o que não aconteceu. Este não é o caso quando estamos conversando a respeito de intervenções psicológicas que demonstraram benefício em estudos randomizados, como a terapia cognitiva comportamental.

              Albert Einstein propôs a teoria da relatividade, mas foi Sir Arthur Stanley Eddington, um cientista inglês que executou os experimentos para demonstrar que a teoria de Albert Einstein estava correta. Qualquer teoria ou afirmação deve ser seguida de uma demonstração baseada em fatos e dados. Quando uma teoria não pode ser demonstrada experimentalmente e consistentemente reproduzida, acredito que esta deve ser arquivada junto com a astrologia, como uma curiosidade do passado. Para jogar o jogo da ciência, é preciso seguir as regras do jogo. Acredito que muitas das teorias propostas por filósofos e pela psicanálise freudiana são ideias e conceitos que não necessariamente podem ser demonstradas com base em evidências posteriores, portanto tem valor histórico, mas não científico. Para documentar uma relação de causa efeito, é necessário estudos epidemiológicos significativos com um número adequado de pacientes e um período de observação. Para poder afirmar que uma determinada intervenção é efetiva, o padrão ouro deve ser um estudo randomizado e controlado. Portanto acredito que, quando Freud afirma que uma série de comportamentos observados hoje em uma pessoa, são causados por um trauma específico no passado, é uma opinião interessante, porém necessita confirmação em estudos científicos sistemáticos. Sempre tento imaginar o experimento necessário para provar de uma forma consistente o impacto de um evento único (um trauma) em um sistema complexo. Sempre chego a mesma conclusão, na grande maioria das vezes, os eventos e o comportamentos observados hoje em um indivíduo muito provavelmente devem ter uma causa multifatorial e complexa, envolvendo fatores genéticos, variação de personalidade, fatores culturais, econômicos, entre muitos outros. Reduzir o entendimento de um sistema complexo, a uma narrativa linear de causa e efeito, gera um prazer muito grande pois cria a ilusão de entendimento, reduzindo a ansiedade da incerteza e criando a ilusão de controle. Em outras palavras, acreditar que tudo foi causado por um trauma de infância cria uma estória sedutora e simplifica a vida, porém não pode ser classificado como ciência.

              Gostaria de propor uma forma diferente de olhar o nosso “trauma de infância” - melhor dizendo, a fonte de muitos sofrimentos. Acredito que no decorrer de milhões de anos o ser humano tenha sido forjado e desenhado para um propósito específico, o de viver em uma aldeia de caçadores e catadores. O design humano foi entalhado para após uma jornada individual de crescimento e aprendizado, cada um se tornar um membro autônomo e único, dentro de uma sociedade diversa e pequena de 50 a 150 indivíduos, intima, ultrassocial, em contato direto com a natureza, colaborando de forma efetiva e criativa para sobreviver. Porém hoje a sociedade moderna com milhões de habitantes não retém nenhuma semelhança com a aldeia original. 

Talvez grande parte dos problemas que os seres humanos enfrentam hoje sejam decorrentes desta disparidade entre o design humano e o ambiente que vivemos. Poderíamos chamar esta disparidade de trauma humano fundamental, decorrente da mudança da aldeia original para o mundo atual, um ambiente completamente diferente, sem um período de transição significativo. Esta teoria é muito difícil de ser provada pois não consigo imaginar o experimento necessário para tal, porém existe um número grande de evidências circunstanciais que sugere que este é o caso. Nesta série de episódios da área sistema, eu tentei demonstrar estas evidências de uma forma sistemática. 

·       No episódio número 2, busco demonstrar que a cognição humana contadora de estórias é eficiente para o propósito que foi desenhada, ou seja, viver na aldeia original. Para tal, nossa cognição não tem competição, os resultados do sucesso humano demonstram bem esse ponto. O homo sapiens dominou o mundo com uma velocidade e sucesso sem precedentes. Porém para viver no mundo atual, a nossa cognição é extremamente limitada, para ilustrar este ponto, o exemplo do grande número de vieses cognitivos e deficiências no nosso processo analítico e de decisão, que foi extensamente documentado nas últimas décadas em pesquisas cognitivas de psicologia e economia. No mundo moderno, quando a nossa cognição não é treinada, nossas decisões são na sua grande maioria estúpidas, reflexo de uma espécie que utiliza o instrumento desatualizado para um ambiente complexo e em transformação rápida. Lembre-se que eu irei dedicar uma série inteira de episódios a cognição humana, descrevendo como a ciência pode ser uma parceira fundamental neste desafio. Porém convém enfatizar que utilizar a ciência e a metodologia científica para pensar não é natural e nem possível sem treinamento. A cognição humana natural está muito mal adaptada a vida moderna, pois esta é ignorante, enviesada, confiante demais e viciada em estórias simples de causa e efeito. 

·       No episódio número 3, eu busco argumentar que dentro da aldeia original, em uma comunidade pequena, com intimidade grande, com relacionamentos profundos e de longo tempo, amizades de infância e convívio íntimo diário, colaborando diariamente em atividades das quais a nossa sobrevivência depende, o design humano tem uma série de mecanismos e comportamentos que criam uma sociedade moral. Esta aldeia buscara continuamente identificar e punir parasitas e caronas, premiando a colaboração e a generosidade. Dentro deste ambiente original, o desenvolvimento de uma cognição moral refinada era natural e fundamental para a sobrevivência da aldeia. Neste contexto, o design e a cognição moral humanas funcionam bem. Porém hoje, em uma sociedade moderna com relacionamentos superficiais e colaboração pobre, frequentemente observamos uma cognição moral medíocre. As consequências a longo prazo que podem ser observadas tanto na sociedade em geral quanto na vida de cada um individualmente. A longo prazo, uma cognição moral individual pobre causa a deterioração da qualidade da pró-socialidade da rede social na qual este indivíduo está inserido. Isso também traz um impacto a longo prazo em relação ao risco do desespero humano: isolamento social, suicídio, dependência e depressão. A qualidade da cognição moral mediana hoje é medíocre.

·       No episódio número 4, defendo a ideia de que o objetivo da evolução humana foi primordialmente desenhar uma espécie ultrassocial e diversificada para criar um alto nível de colaboração criativa e altamente adaptável, sem precedentes nos anais da Terra. A colaboração foi o ingrediente mais fundamental do sucesso da raça humana. Porém novamente, o nosso design busca criar uma estrutura de colaboração baseada na aldeia original, não na sociedade moderna. Novamente observamos evidências que a qualidade da colaboração humana deteriorou profundamente, e o sucesso social e individual depende profundamente da qualidade da colaboração. Repetindo o que já mencionei anteriormente, desenvolver a habilidade de estabelecer colaborações positivas e produtivas terá um efeito sistêmico amplo tanto na vida profissional como na vida pessoal. Na vida profissional, permitirá o trabalho em time e colaborações mais produtivas, parcerias mais profundas e alianças políticas. Na vida pessoal, a habilidade de colaboração permitirá a formação de conexões sociais mais profundas e produtivas com as pessoas da sua rede social. Porém convém enfatizar que a habilidade mediana de colaboração hoje é muito baixa.

·       No episódio número 5, busco trazer um conceito novo, alocuidado, que expande a ideia do cuidado alomaterno, que evoluiu da pedra fundamental dos mamíferos, que é a mãe. O relacionamento entre a mãe e o bebê é a fundação na qual a evolução construiu os relacionamentos subsequentes, reutilizando o amor original em outros relacionamentos, o que permitiu uma rede social mais profunda entre os membros da sociedade humana. Uma das principais diferenças entre os primatas, é que o ser humano começou a trabalhar em time na hora de cuidar um do outro ao invés de deixar toda a responsabilidade para a mãe. Não consigo imaginar uma sociedade ultrassocial com o nível de sofisticação que ser humano tem sem o amor e a amizade. Porém a sociedade moderna hoje não propicia as condições para que todos trabalhem em time e cuidem um dos outros. A ilusão de que pensar em si próprio irá trazer felicidade e significado reflete a miopia diante do entendimento do design humano. O egocentrismo reflete a falta de um entendimento profundo da nossa própria natureza. Cada um seria mais feliz se descobrisse e expandisse o instinto materno que existe em cada um de nós, cultivando uma preocupação genuína com o bem-estar de todos, abrindo espaço para uma rede social mais cheia de amor e amizade. Porém hoje, está cada vez mais difícil parar de olhar para o próprio umbigo.

·       No episódio número 9, sobre consciência corporal, descrevo o racional para a necessidade humana de construir uma intimidade profunda entre a mente e o corpo. Consciência corporal traz inúmeros benefícios e considero uma das intervenções mais importantes de todas as recomendações que farei no podcast. A consciência corporal está na intersecção de inúmeros aspectos diferentes e básicos para uma vida plena. Observando populações com um alto nível de felicidade e bem-estar, a atividade física e um contínuo contato com o próprio corpo é com certeza um ponto comum. Irei aprofundar a discussão sobre consciência corporal e cognição emocional posteriormente. Porém alguns pontos valem destacar, aumentar a consciência corporal irá melhorar a saúde física, refinar a cognição emocional, reduzir a ansiedade e depressão, melhorar a atenção, consolidar a identidade pessoal, entre muitos outros benefícios.

·       No episódio 10, discuto o papel da espiritualidade e da prática religiosa no equilíbrio sistêmico, devido à presença universal da religião e da espiritualidade nas culturas a humanas. Busquei responder a 2 perguntas:

o   Há benefício individual a longo prazo de uma prática religiosa e ou espiritual? Sim, há evidências científicas suficientes para demonstrar que para uma parcela significativa das pessoas, a prática religiosa e ou espiritual pode aumentar o senso de coerência, melhorar a qualidade da socialidade, diminuindo o risco de isolamento social e depressão. Também pode ser benéfica em pacientes com diversas doenças incluindo câncer. 

o   A prática religiosa e ou espiritual é necessária para uma vida plena? Não, a prática religiosa e espiritual não é absolutamente necessária para todas as pessoas, principalmente em indivíduos com socialidade e individualidade bem desenvolvidas. Porém muitos podem se beneficiar significativamente. Portanto acredito que, em uma parcela significativa da população, a religião e a espiritualidade serão fundamentais para uma vida plena. Para o restante da população, pode ser algo irrelevante e ou de importância marginal. A resposta à pergunta de qual o papel que a espiritualidade e a religião terão na sua vida é uma resposta individual a uma pergunta fundamental que deve fazer parte da sua jornada – você deve responder esta pergunta com certeza. 

Uma das características das cidades onde as pessoas estão mais felizes é a importância da comunidade. Caso você queira ler mais a respeito deste fenômeno, explore as informações relacionadas a Okinawa no Japão, Ikaria na Grécia, ou ainda Sardenha na Itália. As características da sociedade fracassadas são inúmeras, complexas, variadas e frequentemente difíceis de caracterizar. Porém as características dos lugares em que as pessoas estão com saúde e felizes são muito similares, uma vida ética, colaboração mútua, uma dieta saudável, uma vida comunitária, amigos de longo tempo, pares românticos, família, convívio social frequente etc. Características similares a aldeia original imaginária na qual o ser humano evoluiu por milhões de anos. Estas condições são as características que o nosso design humano original se adapta de uma forma natural, uma comunidade saudável, onde todos cuidam de todos, colaborando, pensando coletivamente, desenvolvendo uma cognição moral comum, uma socialidade saudável, construindo um sistema na qual saúde, felicidade e vida longa se misturam. Há muitos caminhos para se fazer burradas, mas a ciência aponta para alguns poucos caminhos que realmente fazem a diferença no caminho para uma vida plena.

O trauma fundamental é ser uma espécie desenhada durante milhões de anos para viver em um ambiente específico de forma íntima com um número relativamente pequeno de pessoas. Porém o sucesso humano nos trouxe problemas que não poderíamos ter previsto, pois sem muito tempo para adaptação, a humanidade foi jogada dentro de um ambiente completamente diferente, que se transforma numa velocidade estonteante. É muito difícil resistir ao impulso natural da nossa cognição de tentar reduzir a complexidade do problema a uma estória simples, se posicionando como a vítima a procura de um vilão para culpar. Quando a gente olha os problemas que o ser humano enfrenta hoje em dia, a estória deixa a nossa mente mais tranquila, pois uma narrativa simples de causa e efeito permite a ilusão de entendimento, diminuindo a ambiguidade e a incerteza. Porém eu gostaria de argumentar que o problema é um pouco mais complexo, a humanidade é vítima de uma situação sem precedentes, na qual nossa vida seria muito mais simples e estável, caso a vida de cada um estivesse em linha com os princípios mais fundamentais do design humano em um ambiente similar a aldeia original. Porém isto não é possível, viver em um mundo complexo em transformação, para o qual o ser humano não foi desenhado é o nosso desafio. Compreender os aprendizados da ciência sobre o design humano permite entender os princípios mais fundamentais da natureza humana e pode informar as decisões e a direção que deveríamos seguir na jornada para uma vida plena. A ciência pode informar a direção. 

Portanto, acredito que a mudança começa com nós mesmos e minha recomendação para atingir o equilíbrio sistémico pode ser resumida em 4 pontos:

1.      Reconheça a sua ignorância e a limitação cognitiva, abraçando a ciência como instrumento para entender este mundo complexo. 

2.      Aprenda e implemente os princípios mais fundamentais da pró-socialidade humana: 

a.      Colaboração

b.     Desenvolver e aplicar a sua sabedoria/ cognição moral.

c.      Cultivar seu próprio instinto materno e equilibrar o alo e autocuidado.

3.      Incorpore o hábito de aumentar a sua consciência corporal, construindo uma intimidade profunda entre sua mente e o seu corpo.

4.      Embarque na jornada necessária para responder à pergunta “Qual o papel que o Divino e a espiritualidade terão na minha vida?”

Estas são as recomendações relacionadas a área sistema, irei fazer recomendações específicas em cada uma das 4 áreas, estas recomendações serão complementares umas às outras. 

As boas notícias é que a ciência está aprendendo muito rápido, porém as más notícias é que na grande maioria das vezes a autoavaliação é extremamente enviesada. Portanto, o episódio de hoje somente um passo inicial de uma jornada longa. Este é o episódio final de conclusão da área sistema, irei lançar o primeiro episódio da área socialidade a seguir e começarei a discutir a ciência por trás da ultra-socialidade humana, as consequências do isolamento social, amizade, amor romântico, as características das relações sociais, entre muitas características da socialidade humana. 

 

Por favor me enviem sugestões, críticas construtivas e perguntas. Para concluir, caso você ache que este é um assunto que vale a pena, me siga no Instagram @kaldconexaosapiens e por favor espalhe essa notícia, tem um novo podcast - Conexão Sapiens: a ciência desvendando você

Um grande abraço do Kald

Meu nome e Kald Abdallah, sou médico e tenho experiência atendendo pacientes de mais de uma década trabalhando principalmente no Hospital Sírio Libanês e HCFMUSP. Faz 24 anos que eu faço pesquisa e desenvolvimento de novos tratamentos para o câncer, com inúmeras publicações científicas. 17 anos atras eu mudei para os EUA e na minha carreira dentro da indústria farmacêutica, trabalhei em várias grandes indústrias como Merck, Sanofi, AstraZeneca, culminando com a posição de chefe mundial da oncologia médica, liderando centenas de ensaios clínicos e um orçamento anual de 1.2 bilhões de reais. Como executivo da indústria farmacêutica, fui pioneiro no desenvolvimento da imunoterapia em câncer, membro do time que desenvolveu e lançou o primeiro medicamento de imunoterapia que demonstrou aumento da sobrevida. Eu estive envolvido no desenvolvimento e lançamento de 7 novos medicamentos oncológicos, que hoje são utilizados em mais de uma dúzia de tumores em várias dezenas de indicações. A imunoterapia no câncer foi uma das causas que pela primeira vez na história houve uma redução da mortalidade do câncer e foi o racional do Prêmio Nobel de medicina de 2018 do Prof James Allison, com o qual trabalhei diretamente. Fui membro do NCPF, um grupo que faz parte da academia nacional de ciências dos Estados Unidos e aconselha políticas relacionadas ao câncer, também participei no board da sociedade norte-americana de imunoterapia no câncer, entre várias outras sociedades médicas. Liderei iniciativas pioneiras em compartilhamento de dados em Oncologia, que foram reconhecidas pelo renomado Think Tank FasterCures e pelo 41º Presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush. Também liderei a resposta à crise da pandemia dentro de uma indústria farmacêutica, iniciativa que pela sua excelência, recebeu reconhecimento da academia nacional de ciências dos Estados Unidos. Recentemente, comecei um projeto que tem sido uma verdadeira paixão para mim: o Conexão Sapiens – A ciência desvendando você! É um podcast que busca ir além das estórias passageiras, oferecendo uma exploração profunda e duradoura com o objetivo de sintetizar a ciência no apoio a sua jornada de crescimento social, pessoal e cognitivo. Esta síntese é o resultado de mais de 2 décadas de estudo.

 

Convido você a participar dessa jornada de crescimento social, pessoal e cognitivo comigo! 

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