PODCAFÉ DA TI

#198: Emilio Burlamaqui - Os desafios da governança em tempos de mudança.

podcafe.com.br Season 5 Episode 198

Com mais de 35 anos de experiência em TI e governança corporativa, Emilio Burlamaqui liderou fusões, aquisições e inovações em gigantes globais. Ele compartilha os principais desafios na adoção de novas tecnologias e como superar barreiras culturais que impedem a inovação contínua.

A promoção de diversidade, inclusão e responsabilidade social nos conselhos de empresas é fundamental para enfrentar as rápidas mudanças tecnológicas e regulatórias.

Não perca esse episódio do PodCafé da TI, cheio de insights poderosos sobre como equilibrar inovação e tradição no mundo corporativo!

Participantes:
Emilio Burlamaqui - CIO da Drive in Tech 
Dyogo Junqueira - CEO da ACSoftware
Guilherme Gomes - Diretor ACSoftware
Anderson Fonseca - Diretor ACSoftware

PodCafé da TI é um podcast da ACSoftware, seu parceiro ManageEngine no Brasil.
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Speaker 2:

Hoje tem café. Hoje tem café.

Speaker 1:

Hoje tem café. Hoje tem café.

Speaker 3:

Hoje tem café. Hoje tem café. Pode, tá certo, Pode, tá certo que é o Mr Anderson, aquele crossover que você vem pedindo faz tanto tempo. Finalmente, pó de café e o pânico. A gente já tinha o Bola aqui, agora a gente vai receber o Emílio hoje.

Speaker 2:

Olha que fantástico vamos que vamos aqui é Guilherme Gomes ou Bola da Acessoft aqui é Diogo Junqueira, senhor da Acessoft, e vou deixar o Emílio, o nosso convidado de hoje, ele mesmo se apresentar.

Speaker 4:

Bom, eu sou Emílio Bulamac, hoje CEO da Diving Tech, conselheiro e mentor também.

Speaker 2:

Sensacional, como é que é, mr Anderson. O pessoal tem que se inscrever ainda.

Speaker 3:

Você, você, nosso ouvinte, que está ouvindo aí no Até explicar para o Emílio, emílio. Nossos ouvintes naturalmente estão ouvindo Nossa chover para baixo Não estão ouvindo.

Speaker 4:

Léo Chover molhado Há 10 vezes.

Speaker 1:

Como é que não estão ouvindo?

Speaker 3:

A maioria do nosso público está no Spotify, o público avassalador. Obrigado Spotify. Estamos top 5 em tecnologia Brasil. Estamos no. Obrigado Spotify, estamos top 5 em tecnologia Brasil. Estamos no top 1% mais compartilhado do mundo em tecnologia, o que pra gente é assim uma honra. Mas no no Youtube. Por algum motivo, talvez pela nossa aparência, as pessoas preferem não ver a gente em vídeo. Entendeu assim, não, cara, vai no Youtube. Você, que é nosso ouvinte, vai no Youtube, clica lá, segue o canal, curte o vídeo, compartilha, manda o link pras outras pessoas, liga o sininho, dá essa força pra gente no YouTube. Vamos mostrar aí que nós temos Nerd Power. Sim, jovem Nerd, nós temos Nerd Power também. Vamos que vamos Sensacional.

Speaker 2:

Emílio até pros nossos ouvintes aqui se situarem, poderia começar falando um pouco mais da sua trajetória? Estava aqui vendo o seu LinkedIn fiquei impressionado Trajetória tremenda, grandes empresas, empresas multinacionais gigantes. Conta um pouco da sua jornada na tecnologia para a gente?

Speaker 4:

Bom, primeiro obrigado pelo convite. É sempre bom poder conversar com amigos e trocar um pouco de ideias. Eu comecei na tecnologia. Acho que muitos aqui não eram nascidos ainda.

Speaker 2:

O misteriano já era Eu, talvez não, talvez não.

Speaker 4:

O Anderson, você disse Pois é, Eu me formei em engenharia eletrônica, fiz sistemas também. Acho que era uma coisa que lá atrás, quando eu saí da faculdade, em 85, já comecei a trabalhar antes de sair me casei, formei família, etc. Me casei, formei família, etc. Então desde de novo, desde pequeno sempre gostei daquilo que eu fazia, sempre sabia o que eu queria fazer, e aí eu sou muito adepto a desafios. Então comecei a trabalhar, construí carreira, entrei logo na Baia. Fiz algumas coisas antes, mas depois estabilizei na Baia.

Speaker 2:

Fiquei lá 36 anos caramba uma vida cara, 36 anos na Baia 36 com emoções a cada, a cada mês, a cada dia, sempre assim É muita coisa.

Speaker 3:

Eu tava conversando com ele aqui backstage falando sobre o slogan da Baia, que é Se a Baia é bom.

Speaker 4:

Se a Baia é bom, é o negócio, cara, e eu não tinha ideia de quão antigo é. Ele falou Esse slogan foi criado na Semana de Arte Moderna no Rio de Janeiro em 1922.

Speaker 1:

Uau.

Speaker 4:

É.

Speaker 3:

Show né.

Speaker 2:

Cara mano, você era criança nessa época, Aí também eu não existia né Essa.

Speaker 3:

Eu não participei não.

Speaker 2:

Mas é, eu não tinha a menor ideia que era tão antigo você percebe o quão fluido é.

Speaker 3:

Basicamente, alguém falou né, esse bairro é bom e ficou até agora.

Speaker 4:

Cara e ainda principalmente no mundo agro, no mundo de saúde. Né Então eu sou geraglônomo, né. Então vim de bairro há muitos anos né Que bom Eu ficava feliz por ter dinheiro para o projeto Os projetos, então tem uma parte da tua colaboração.

Speaker 2:

É a família lá bastante tempo Enfim, eu conheço bem, então era.

Speaker 4:

Que bacana.

Speaker 2:

Entendo bastante ali de quão importante não só a Bar, a Basf, várias empresas ali que são fazem parte da história do agronegócio brasileiro. Tem que ser.

Speaker 4:

Mas aí foi muito legal porque eu ainda venho da época de mainframes, vi o micro, o computador nascer É porque vamos lá você saiu da faculdade de 85 já em tecnologia, já em tecnologia.

Speaker 3:

O computador naquela época a galera vai googlar aí computador de 1985, era monitor de fósforo né Verde. Depois veio o laranjinha Tecladão de um quilo lá Impressora, tudo Matricial. Veja bem matricial, se tu tá pensando em LX.

Speaker 2:

Não, não, não.

Speaker 3:

Muito antes disso entendeu Papel Perforado com aquelas linhas verde E branquinha. LX300 é moderno papel perfurado com aquelas linhas verdes e branquinhas Exatamente.

Speaker 2:

Ah, opa, é aquela época. Lx300 é moderno. Aliás, inclusive esses dias eu estava esses dias, não em janeiro, a gente estava, a gente viu um LX300 em produção num aeroporto de Chennai em janeiro, cara, eu escuto, você escuta de longe. Assim, cara, isso é um LX300. Eu porto, falei, anderson, tem um LX300 funcionando aqui, como assim? Olha aí, a gente foi lá, cara, os caras, lá, no balcão de embarque da Air India, eles ainda usam LX300. Falei, não acredito.

Speaker 4:

Carbonado. Mas é interessante que pra você fazer a programação eu venho do mundo IBM e tudo mais programações Você tinha que saber em que linha você ia imprimir alguma coisa. quando você ia pular uma linha, quando você ia dar um espaço, um ponto fazia muita falta numa programação. você esquecia um ponto, o negócio ia para o buraco.

Speaker 4:

Lascava tudo Então hoje em dia é muito diferente do que naquela época. E aí vim crescendo, pegando desafios, assumindo algumas coisas. Fiz a primeira implementação de SAP no mundo, bayer, em 1995. Ou seja, já estamos quase completando 30 anos. Né A bairra inteira não tinha SAP. Eu fui para a Alemanha, estudei SAP quatro, cinco meses lá, discutindo muito com o Waldorf a sede, porque não tinham recursos que poderiam ser utilizados no Brasil, que eram exigidos no Brasil, questões fiscais Toda a parte fiscal não estava preparada e tudo mais. Várias visitas a Waldorf para a gente poder alinhar, pelo menos para começar aqui, e toda a empresa estava olhando esse projeto para funcionar, porque se funcionasse aqui no Brasil, começando módulos menores, ia passar para o mundo inteiro. Então depois foi uma estratégia global E sempre quando tinha esse tipo de desafios eu levantava a mão e falava vamos ver o que dá. Você sabe Não, mas eu aprendo, vamos fazer o negócio acontecer. E assim foi passando, acelerando um pouquinho essa longa jornada.

Speaker 3:

Logo depois só uma curiosidade aqui que faz parte dessa toda essa mecânica, porque assim você estava já num circuito internacional muito tempo. Hoje em dia já é uma coisa mais comum. Né Aquela época não era tão comum, né Não era tão comum Fica pra caralho.

Speaker 2:

Vamos usar a palavra do jovem de hoje em dia É o cara é muito foda, é muito foda né cara Tu tava voando, sei lá de panama entendeu É exato Quase.

Speaker 3:

Quase, quase, quase a Varig, talvez a Varig é então assim tinha, tinha talheres de metal na parada e assim. ah, tava falando com o Waldorf. o cara, o Waldorf, não a cidade na Alemanha então, assim, a minha pergunta é você tava se comunicando em alemão com os caras inglês e alemão.

Speaker 4:

Naquela época, ainda em 95, 30 anos atrás, eu já me defendia no idioma alemão porque precisa trabalhando. Nessa época eu já tinha 10 anos de empresa e tudo bem, apesar de ser o idioma inglês o idioma da companhia se você estiver falando alemão, você tinha

Speaker 2:

como sucesso a conversação.

Speaker 4:

Então vai para lá. E nessa época eu fui para lá. Eu fiz um intensivo de alemão, de manhã Trabalhava, tarde trabalhava, à noite saía, já não tinha comércio aberto. Então eu fiquei quatro, cinco meses ali nessa pegada, no inverno. Então você vai fazendo, vai se virando quando você quer Eu acho assim quando você gosta daquilo que você faz. Eu nunca tive, por exemplo, nunca tive receio de ser desligado e tal, muito pelo contrário, provocava tantas coisas ali que as coisas aconteciam e iam. Muito pelo contrário, provocava tantas coisas ali que as coisas aconteciam e iam para um bom caminho. Né, então eu nunca consegui fazer uma besteira que alguém falasse assim, alguém falasse assim cara, pelo amor de Deus, foi Obrigado, tchau, até aqui fomos né. Mas acabou dando muito certo essa parceria lá atrás. Depois disso a SAP começou, a SAP Brasil instalou a primeira SAP aqui antigamente era a SAP.

Speaker 2:

Hoje seu nome tem que estar na história da SAP Brasil. Participou ali, cara, do primeiro projeto.

Speaker 4:

Vamos ser sinceros e muitos convites pra ir pra outras empresas principalmente empresas alemãs que estavam é mais ou menos assim uma entra faz deu, certo, então é mais fácil você seguir aquele caminho né abrir a porteira aí.

Speaker 4:

logo depois, acho que dois anos cinco sete, eu fui pra uma empresa que a Bahia tinha comprado Aí. logo depois, acho que dois anos cinco sete, eu fui para uma empresa que a Bahia tinha comprado, uma empresa de plásticos aqui no Brasil Era antiga Matiro Science. a Bahia Polímeros se tornou depois. Então fui como se aiu para lá, ou seja desde lá até a minha saída em 2020, me aposentei, aposentou né, mas que 30 anos ia perguntar se eu saí do seu aposentou né.

Speaker 4:

Aposentei Aí eu chego lá. Né Então foi minha primeira posição. Fiquei 23 anos como CEO, diretor de tecnologia Aqui. Logo depois de quatro anos dessa companhia, recebi um convite para ir pra fora. Né Eu já tinha uma experiência de morar fora com meu pai que era de banco, mas minha família não. Quando surgiu a experiência pra ir morar na Colômbia e cuidar da tecnologia da Colômbia, venezuela, peru e o Cador da Baia, eu falei vou, vamos. Só que eu tinha esposa e filhos. Né Falei e aí, cara como é que é, vamos com calma. Né Todo mundo tem que se ambientar e ambientar e tal, e esperar É uma grande mudança.

Speaker 1:

Né É uma mudança. Não vamos ali pra outra cidade, né.

Speaker 4:

É que longe você fica sem a tua família pra apoiar tua rede de apoio. não tem, Aí você faz amizade.

Speaker 3:

Mais um contexto internacional, porque além do alemão, do inglês, agora também há blas espanhol também.

Speaker 4:

Segura o que eu disse, porque é?

Speaker 3:

impossível.

Speaker 4:

É que é ser esse. Não, você sobrevive. Então o que acontece Ali? todo mundo fala assim poxa, colômbia é um país fantástico, apesar de que eu ficava meio que pulando entre Venezuela antes dessa situação que tem hoje Uma situação caótica Era bem diferente no Peru, no Equador, então é uma região muito bacana E ali você tinha Toda uma experiência.

Speaker 4:

Os filhos foram para colégios internacionais, onde entraram Com inglês e espanhol ao mesmo tempo E a gente procurava viver Aquela A cultura do país. Não adianta você ficar pensando fora, etc. E aí depois de alguns anos a Alemanha convidou, falei tá bom, tive resultados bastante interessantes. Ali A gente tinha pesquisa de satisfação das áreas E normalmente, não devido a mim, mas devido à equipe, a gente ficava em primeiro lugar no Mundo Baia, e era muito legal, porque o pessoal falava poxa, o que vocês estão fazendo diferente, então vamos lá, tem que atender, você tem que ter empatia, você tem que entender o negócio. E aí, às duras penas, nós mudamos a perspectiva da tecnologia, que muitas vezes é vista pelo negócio como uma área de custo, é um centro de custo.

Speaker 2:

Principalmente lá atrás.

Speaker 4:

né Hoje já mudou bastante, Hoje já mudou bastante, mas nessa época nós mudamos para uma área estratégica. Então, ao invés de falar assim poxa, meu maior custo é tecnologia. não, eu estou ganhando muito mais coisa com tecnologia. Tô falando isso há 20 e poucos anos atrás.

Speaker 1:

né Você desenvolveu pra caramba, e ainda hoje a gente tem esses problemas de tentar mostrar que tecnologia não é custo né.

Speaker 2:

Imagina, 20 anos atrás já consegui fazer isso, cara.

Speaker 4:

Mas é, você tem que mostrar resultado, né, Mas assim, quando você faz aquilo com o coração, você gosta daquilo, você engaja a tua equipe pra fazer um sozinho você não faz. Mas se você junta uma galera que quer fazer essa mudança e quer trazer um pouco mais de protagonismo pra mesa, né, Então isso é muito bacana. Que as áreas começam, os negócios começam a te chamar para participar das convenções, Então você monta uma equipe para resolver o problema da força de vendas que sempre está fora. Você vai fazendo, resolve problemas de máquina Nas convenções você.

Speaker 3:

Você não estava numa liderança passiva de resolver o que vinha no teu colo. Não, você busca os desafios da empresa.

Speaker 4:

Você tem que buscar atrás.

Speaker 3:

Como é que você alavanca o que as outras áreas estão fazendo?

Speaker 4:

E eu acho que foi assim também que nós ganhamos muita Sendo muito cuidadosa, né, mas muito respeito com a Casa Matriz, porque tinham muitas coisas que aconteciam e vinham meio top-down, né A gente falou peraí, vamos fazer coisas diferentes, aqui também tem gente, tem cabeças pensantes, tem brilhantes, vamos fazer uma parceria. E aí você vai elevando o seu nível de conversação com a casa matriz porque eles enxergam que mesmo nos países menores, na época que eu estava, tem coisas boas sendo feitas e você pode também exportar.

Speaker 1:

Você pode fazer o contrário de vez em quando, né De braço pra cima, Tanto que fizemos várias coisas aqui antes do que a casa matriz.

Speaker 4:

Eu também respeito o tamanho e tudo isso. Aqui você tem uma flexibilidade maior E a partir daí fui convidado pra Alemanha. Fiquei lá mais um tempo antes de terminar meu contrato. Quiseram comprar meu passe pra assumir posições pra América Latina aqui do Brasil, e eu falei que não vinha porque eu estava lá expatriado, etc. Já estava completando o oitavo ano E aí bancaram uma boa proposta. Falei cara agora.

Speaker 3:

Pediram com jeitinho, né Com jeitinho.

Speaker 2:

Falei ó é assim cara.

Speaker 4:

Então realmente foi bastante interessante. Aí eu voltei a assumir Brasil e América Latina. Depois tivemos alterações aqui Assumi o Brasil novamente, mas todas as áreas E, até que chegou um determinado momento, Muitos projetos, muitos desafios. Em tudo isso A gente chegou a ter momentos com TIs separadas, TIs juntas, concentradas de novo. Foi até um tema que eu discuti numa certificação de gestão que eu fiz no IMD da Suíça, que era aquele movimento do pêndulo né Separa aqui, separa negócio, separa tudo, Não junta tudo, Tem mais sinergia. Eu acho que isso daí é um impacto muito grande para a companhia. As consultorias são felizes em orientar, vai para cá e vai para lá.

Speaker 2:

Exato, a consultoria é pequena, é agora aqui, vamos pra lá.

Speaker 4:

Mas de qualquer forma é isso. Daí Passei por isso, juntei equipes, mandei gente pra fora. Muita gente foi morar três anos, dois anos, seis meses fora pra conhecer Isso. Nós exportamos gente pra muitos países também. Então deu muito certo, até que chegou uma hora que eu falei poxa, chegou 2020, já posso me aposentar, já as contas estão sendo pagas, ainda bem. E aí eu falei bom, quer saber, eu não vou ficar em casa atrapalhando.

Speaker 1:

Depois de tanto tempo ainda é muita lenha para queimar, para ficar só curtindo.

Speaker 4:

Mas o que me deu insight foi o negócio Junto com a minha esposa, ela fez uma exposição de umas peças que ela fazia, umas joias, alguma coisa, assim. Ela é médica, mas por esse tempo todo que ficou comigo fora começou a fazer outras coisas. Enviesou por joalheria e não sei o quê, E aí foi convidada pra fazer uma exposição lá junto com outras pessoas, outras joalheiras autorais, em Roma, Uma galeria lá do Vaticano.

Speaker 3:

Uma história assim Coisa simples.

Speaker 4:

Não, mas o que foi legal era.

Speaker 3:

Qualquer pobre vai.

Speaker 1:

Não é complicado.

Speaker 3:

não, não, não não, ele está sendo um neto. Não é complicado. Não, não, não, não, não é. Ele tá sendo, não é só.

Speaker 4:

Aí, eu vou te contar uma coisa Eram joias, não, não, exposição Vaticano.

Speaker 3:

Mas era coisa simples. Mas humilde. Sabe uma maçã.

Speaker 1:

Eu tinha um diamante do tamanho de uma maçã, pois é Autoral.

Speaker 4:

Não, mas o que foi mais legal, que me deu um insight foi uma situação né, enquanto você vai, poxa você, ah, eu fiz aquilo ali, outra pessoa fez aquilo ali. Aí eu chegava e perguntava pra mim você, eu não fiz nada, cara, eu vim aqui pra comer e beber Eu não vim pra fazer nada, eu não vou fazer nada para comer e beber.

Speaker 4:

Não quero fazer outra coisa, nada, eu estou aqui de graça, eu estou aqui acompanhando E era muito interessante porque quando eu ia para a Alemanha eu levava budget, estratégia, discussões, alguns projetos. Muitas vezes eu trabalhava no avião para terminar as apresentações, tinha que levar 200 folhas de backups ali porque passava por sabatinas difíceis E naquele momento eu viajei fora também do país. Outro país estava sem fazer nada. Liguei para um querido amigo.

Speaker 3:

Eu imagino que tenha batido o vazio do legado. Né Você ficou assim.

Speaker 1:

Gente agora.

Speaker 4:

Mas que maravilha Eu escrevi aquilo tudo.

Speaker 3:

É isso que eu quero? Eu fiz aquilo tudo e Cadê. Não sei nada que agora não ficou.

Speaker 4:

Pois é. E aí você fala assim cara, que bacana, né Pra quê? E aí deu um start, falei bom, daqui a pouco eu tô chegando. Isso acho que foi um pouco antes de eu realmente resolver aposentar e tal Saí, não podia fazer nada, né Assim não ia fazer, ficar em casa sem fazer nada. Comecei a trabalhar em casa porque a pandemia me obrigou. Eu saí no mês de 2020. Fiquei aí uns meses ainda trabalhando em casa porque depois de trinta e tantos anos fora de casa, levantando cedo para não pegar trânsito, viajava, viajava também daqui para lá, e tal comecei a atrapalhar. E com isso me aposentei. Fiz esse estágio de pandemia trabalhando desde casa. A partir daí eu falei bom, antes de me aposentar, me certifiquei em conselho, fiz conselheiro Trends Innovation. Gostei bastante porque é uma visão diferente Você é um conselheiro generalista para ajudar as empresas, mas com uma visão de futuro olhar o futuro daqui a 5, 10, 15, 20 anos, identificar as tendências que vão afetar o teu negócio e preparar a tua empresa para que, quando aquela tendência chegar, você já está preparado. E aí montei uma consultoria, também a Daivintech Trabalho, faço muitas parcerias e, graças a Deus, está indo tudo bem. E o meu terceiro pilar, além do conselho e consultoria, é mentoria. Eu faço mentorias pro bono Porque a pegada ali é assim. Depois de tanto tempo e graças a Deus as contas estão sendo pagas e tudo mais você tem que devolver um pouco pra sociedade, pro universo, tudo aquilo que você já fez, já ralou, já tomou umas pedradas, já deu umas pedradas também, ou seja, então vamos fazer o caminho de outras pessoas de uma forma mais suave, né? Então aí montei isso, pus na minha cabeça um plano e fui embora, cara, mas é muito diferente.

Speaker 4:

Você sair de uma posição de executivo de multinacional durante muitos anos e agora você tem o seu negócio pequeno. Você vai ajudar as empresas através de conselhos, ajuda como conselheiro, como monto conselho e tudo isso. A governança em si vamos chamar de uma forma mais correta e você vai mentorando e vai ajudando. Tem gente que me acha pelo LinkedIn e fala poxa, eu vi, você não sei o quê, mas não vou conseguir bancar, eu não quero que conselhe. Essa parte de mentoria é grátis. Então ajudo a reciclar também outras entidades que precisam. E aí, quando eu comecei com esse propósito de poder devolver um pouco para a sociedade a experiência, filhos criados, minha neta nasceu fez quatro anos agora, linda e maravilhosa, mas assim viajamos muito Quando eu morei na Colômbia ali para os Estados Unidos. Para a Flórida eram três horas.

Speaker 3:

E o Colômbia em que época? Era final de 80, 90?

Speaker 4:

2002. Não, 2002.

Speaker 3:

Não já era. Eu estava esperando para saber se o Pablo já tinha morrido. Era Paulo Escobar. O Escobar morreu em 93.

Speaker 4:

Não, mas já estava no momento que estava começando um novo governo lá, que começou a combater muito forte essa questão de guerrilhas e tudo isso. Mas tanto que nós tivemos três episódios nos anos que a gente morou lá, mas era muito focado, mas não tinha violência de rua, assalto, encruzamento, não tinha nada disso.

Speaker 1:

Era outro tipo de violência.

Speaker 4:

Era outra coisa. Você vai estourar uma delegacia de polícia. Os caras faziam um bom trabalho ali e faziam o negócio acontecer, né Isso?

Speaker 1:

é triste O Rio de Janeiro dos caras, não era roubo né.

Speaker 4:

Não, não era É outro jogo É outro jogo.

Speaker 4:

Mas é um país maravilhoso. Se vocês ainda não conhecem, deveriam. Tem coisas muito bacanas ali. O país está crescendo demais também. Então, tudo isso, aí os filhos aprenderam. Todo mundo fala quatro idiomas. Conhecemos metade do mundo. Eu falei bom, então agora vamos empreender de outra forma. Né Cada mundo fala quatro idiomas. Conhecemos metade do mundo, eu falei. Bom, então agora vamos empreender de outra forma. Né, cada um no seu caminho e vamos tocar para frente. E aí venho trabalhando nisso, venho me especializando cada vez mais na questão de governança, principalmente de empresas familiares, que eu acho que é onde você pode ajudar.

Speaker 1:

Isso deve ser um dilema bastante fantástico. Que é a maioria das empresas no Brasil, né Ainda de empresas familiares, que eu acho que é onde você pode ajudar.

Speaker 2:

que é o a maioria das empresas no Brasil, é a força do Brasil é isso e assim eu imagino que empresas familiares e governança são algo que está praticamente oposto. Infelizmente, principalmente quando se fala de sucessão, etc. As empresas não se preparam e não tem uma política de governança de forma correta. Conta pra gente esses desafios, aí como é que tá sendo isso? Porque eu imagino que deve ser.

Speaker 4:

O que é que acontece? né Nós tivemos uma grata situação fazendo um passo atrás. Quando eu terminei o curso em 2019 para 2020, 25 pessoas, mercados diferentes, experiências diferentes eu falei bom, o que a gente vai fazer agora, vamos continuar, porque eram cursos assim, uma vez por mês, um final de semana por mês. Né Cinco meses Vamos fazer uma confraria pra tomar vinho. Aí, resumindo a história, primeira reunião. Vamos fazer um negócio sério. Montamos uma associação de conselheiros, trends Innovation do Brasil, cnpj. Eu fui o primeiro presidente durante dois anos.

Speaker 2:

Na primeira confraria já saiu o negócio imagina o filho do papai o pessoal toma vinho também cara.

Speaker 3:

A verdade é assim o cara não consegue parar de trabalhar tem um monte de gente mais vinho, vamos tomar um vinho, vamos juntou a galera. Assim pô isso aqui.

Speaker 4:

Tava uma empresa, mais ou menos foi assim que começou e pessoas fantásticas, amigos queridos que se juntaram E para essa organização a gente trabalha pro bono. Hoje eu estou na presidente do conselho, temos uma presidente mulher Fantástica, já tivemos uma segunda gestão anterior do Márcio Teixima, já tivemos uma segunda gestão anterior do Master Schema. Então o pessoal vem fazendo acontecer Essa associação. Já está hoje com mais de 130 pessoas, conselheiros, até oferecemos ajuda para o Sul, para as empresas que pudessem querer algum apoio, e tudo mais. Mas aí, quais são os desafios que a gente vê nas empresas familiares?

Speaker 4:

Normalmente a pessoa que criou uma empresa, ali atrás ele vem trabalhando, vem construindo o seu patrimônio, vem construindo a empresa, a empresa vai crescendo, vai produzindo, vai vendendo, etc. É uma briga dia a dia, só que muitas vezes ele não pensa, ele quer, porém não tem uma forma estruturada de você colocar uma governança, porque o que vai te ajudar a governança, a longevidade da empresa? Os conselheiros estão lá para te ajudar, te dar orientação, te dar alguns insights, algumas provocações para você sempre pensar na longevidade dessa empresa. Como é que você vai fazer Onde? você vai cuidar muito bem da tua parte financeira.

Speaker 4:

Você tem que olhar para a tua parte de mercado. Você tem que olhar para a tua parte de mercado. Você tem que olhar para a produção, você tem que olhar para as pessoas trazer hoje. A gente pode até aprofundar um pouquinho depois, mas muitas empresas estão começando a abrir o olho pouco tarde. Mas a questão de diversidade, esg a parte de sustentabilidade, porque o mercado está exigindo isso. Você tem que pensar de uma forma. Não pode ser todo mundo pensando igual da mesma forma. E um grande problema também é que às vezes o fundador da empresa, ele não está preparando um sucessor. A gente chega, tudo bem, vamos viver 120 anos, mas não é preparando um sucessor.

Speaker 2:

A gente chega, tudo bem, vamos viver 120 anos.

Speaker 4:

Mas não é bem assim, né, Infelizmente não era. Você tem que preparar E aí você tem, ou é um fundador, ou são sócios, são duas famílias. Essas famílias, de repente você tem a segunda geração, de repente a segunda geração, de repente a segunda geração. Nem todos querem continuar o legado da empresa, aquela cultura, aquela empresa. Então você tem que fazer de uma certa forma, você tem que preocupar com isso e preparar. Então o que a gente faz é ajudar, trazer os insights, olhar, trazer uma visão de fora, justamente pra você poder ajudar que aquela empresa tenha muito sucesso, cresça cada vez mais, atinja os objetivos de quem é o dono? né, Quem é o dono ali.

Speaker 2:

Que foi implantado ali atrás, exato, e aí é um mundo muito legal, muito bacana.

Speaker 4:

Todo mundo fala continuação do mundo executivo. O mundo executivo você faz acontecer, você arregaça a manga, você vai No conselho. Não, cara No conselho. Se é um conselho administrativo é um pouco diferente, tá, mas no conselho consultivo, o qual eu gosto muito, você orienta, você ajuda, mas quem toma a decisão é o CEO da empresa, o CEO que está ali para quem está te contratando e quem está aberto para ouvir.

Speaker 3:

É um exercício de paciência também, porque aquela coisa que você coloca pode ser que o cara não tenha a aderência da orientação que você deu. Aí ele volta de novo com ó tá dando errado. E você fala eu avisei, e agora o que eu faço, e agora você vai fazer assim e por aí né já fiz treinamentos de comunicação não violenta, de storytelling, para você levar.

Speaker 4:

É lógico, a decisão final é do dono da empresa, né, mas você traz as melhores práticas vivendo. É como eu falei, né Ia para fora levando estratégia, levando budget, orçamento, levando os projetos, levando os perrengues, os problemas. Você tem uma experiência dessa e você chega numa empresa familiar. por isso que eu acho que o que eu posso entregar, o que eu posso ajudar empresas familiares, é justamente trazendo essas experiências, lógico, sabendo moldar o tamanho de cada empresa. Não vou comparar uma multinacional com uma empresa menor aqui e tal, mas você pode ajudar e fazer a diferença e essa empresa crescer mais. né.

Speaker 2:

É e pique-se de forma correta às vezes né, porque às vezes não fica aquela coisa que pô e agora É.

Speaker 1:

É muito mais difícil de você conseguir organizar Ou às vezes o dono até consegue crescer a empresa, só que chega um momento que você não vive pra sempre, e é o que acontece muito. Às vezes passa pra segunda geração e aí a empresa vai dali e vai.

Speaker 3:

Ontem nós estávamos batendo papo sobre a importância de documentação, Porque a pessoa não documentou material, ficou doente e parou tudo. entendeu O cara teve um AVC, não tem nada documentado, O documento é o cara. você vai perguntar para o cara e acabou.

Speaker 4:

Morreu. Quando você tem uma empresa formada por sócios, você tem que ter um estatuto de sócios ali, saber o que um faz, o outro vai fazer o que acontece. Se um quiser vender e o outro não. Se um quiser investir e o outro não, se um deixa de existir, como é que fica a família desse, desse sócio ou seja. Tudo quando está escrito, definido sem gerar burocracia, mas bem programado, bem planejado, não dá briga.

Speaker 2:

Depois, Porque se não é só confusão, Se não é confusão se não as famílias não se dão.

Speaker 4:

Você tem até conselho de família para harmonizar tudo isso entre a família, Mas se uma família puxa mais aqui, outra puxa mais ali.

Speaker 2:

Tá vendo, outro fez o seu sócio cara, você destrói a empresa acaba com a empresa, a história e assim a gente tem que pensar que quando você fala da empresa, você não tá falando só do sócio. Eles são famílias, muita gente ali envolvida são famílias, você tem independentes você tem dependentes você tem É cara. Não pode levar essa história de governança simplesmente como um luxo. É uma questão. Você tem ali muita gente envolvida.

Speaker 4:

Exato E hoje em dia nós no mundo de tecnologia, a gente vê o quanto a tecnologia pode ajudar. Só que você também ajuda a olhar quais são os planos que você está trazendo, o que exatamente da tecnologia você vai usar, porque teoricamente, ti tecnologia é um meio né Onde você quer chegar, ti tecnologia é um meio né Onde você quer chegar. Quais as tecnologias corretas que você vai usar para chegar nesse objetivo que você quer? Então, tomar cuidado com isso. E o conselho também ajuda Se você tiver uma pessoa de tecnologia, uma pessoa financeira, uma pessoa de estratégia, ajuda você a não perder o foco né.

Speaker 2:

Luir demais do buzz ali, só no não perder o foco. Né Luir demais do buzz ali, só no buzz, buzz, buzz, e às vezes não sair fora do seu caminho, né.

Speaker 3:

Trazer perspectivas diferentes é importante né.

Speaker 4:

E aí você vai olhando, você vai ajudando, você vai montando um planejamento. Né Eu gosto muito do planejamento estratégico prospectivo. Antigamente a gente fazia muito planejamento. Né Eu gosto muito do planejamento estratégico prospectivo. Antigamente a gente fazia muito planejamento, mas você usava cinco forças de porta, usava análise, swot, fazia algumas coisas, olhava mercado. A gente vê, principalmente usando essa visão, trends, innovation, você identificar cenários. Você sabe o que está acontecendo aqui. Eu tenho uma guerra lá, eu tenho uma escassez aqui, alimento combustível é robô chegando, etc. Você identifica quais são as tendências que podem ou não. A gente trabalha com mapa de tendências. Das 78 tendências que tem lá no mapa, você vê quais aquelas que vão me afetar no futuro em algum momento do futuro.

Speaker 4:

Você vê, acelerando um pouquinho isso. Você vê a sua visão, missão, etc. Monta uma carta-visão, vê onde você quer chegar para depois priorizar as ações, fazer colocar isso daí na linha do tempo, convencer todo o board da importância de fazer um planejamento estratégico um pouco diferente, e aí no final você sai com as ações E com isso você tem um plano estratégico muito interessante que você vai seguir com aquele plano e sempre reavaliando, olhando o que mais apareceu, aonde eu vou chegar. Então essa governança que você faz cuidando muito bem da empresa, olhando lá para frente, olhando o planejamento, aonde você quer chegar, mas usando ferramentas, usando tecnologia, usando mudança de processo, se eu tenho uma pizzaria, será que daqui a dois anos o meu público vai continuar querendo pizza ou vai querer kibs e esfirras? eu me preparo.

Speaker 4:

Você não pode usar só a tecnologia por tecnologia, só a inovação, sem estar conectado a um determinado contexto. Por exemplo, quando você tem uma Na pandemia a gente viu um exemplo clássico Os restaurantes que não tinham delivery padeceram. A maioria, a grande maioria. Quando você chega no restaurante, você quer ver a sua comida chegando bonita no prato, etc. Cara, no delivery não é assim. Fazendo só um parênteses, eu ando de moto.

Speaker 4:

Já descobri aqui, que também tem outras pessoas que gostam uma vez eu fui pegar uma massa pra comer com minha esposa. Hoje eu moro sozinho com ela. Os filhos já estão cada um no seu canto nos encontramos nos finais de semana e levei eu tava de moto, fui com super cuidado. uma massa veio lá numa embalagem, cara eu moro meu escritório. uma massa veio lá numa embalagem, cara, eu moro a Meu escritório, é 15 minutos da minha casa. Cheguei lá e essa massa estava toda revirada. A partir daí eu perdoo todos os entregadores.

Speaker 2:

Que trazem?

Speaker 3:

as pizzas grudadas em cima. A experiência era a prática, Nada cara. Eu fui com cuidado.

Speaker 4:

Eu acho que eu peguei um quebra-mola qualquer que o negócio grudadas em cima. A experiência era a prática Nada cara. Eu fui com cuidado. Eu acho que eu peguei um quebra-mola qualquer que o negócio grudou e fez Já era Nesse caso.

Speaker 4:

Você tem que estar olhando aquilo que vai acontecer e como é que eu vou reagir naquela situação. Te dou outro exemplo. Vamos supor que eu tenho uma fábrica de móveis, móveis para escola, carteiras escolares. A gente chamava antes. Né A primeira foi assim, a segunda já é de madeira, a terceira já tem um monitor, a quarta já tem monitor, mouse, touchscreen, etc. Já vem a internet acoplada. Cara, o meu produto é super inovador, chega a pandemia e as crianças ficam um ano em casa. O que eu faço com o meu produto super inovador Guardo, né Eu quebro. Então o que eu trago é você tem que saber da inovação conectada, a tua estratégia conectada aonde você quer chegar. Não pode ser só isso, só ela, porque você comentou são buzz, buzz aqui e ali, não aonde eu vou usar. De repente a inovação que eu vou precisar é diferente do que você precisa. Então vamos ajudar a achar a melhor forma para usar. De repente a inovação que eu vou precisar é diferente do que você precisa.

Speaker 1:

Então vamos ajudar a achar a melhor forma para fazer aquilo que aconteceu, o porquê de usar a tecnologia Senão a gente cai na meta? aí, com o metaverso que veio, fez um hype, mudou o nome da empresa a galera, comprando terreno no metaverso, pagando milhões. seis meses depois ninguém mais fala disso. E aonde levou essas empresas que comparam, achando que estava sendo disruptiva? mas pegou um hype e se perdeu. Então assim não necessariamente.

Speaker 4:

Você tem que estar muito conectado, você tem que estar sabendo E pra gente de tecnologia isso é cada vez mais desafiador né Identificar o que é. É muita informação, acertar a trend. É muita informação. É muita coisa acontecendo, e não só aqui. E bacana poder ter um podcast para você poder trazer outros insights. De repente quem está ouvindo tá pensando em algumas coisas que podem ajudar suas empresas né A gente aqui eu costumo falar cara cada podcast.

Speaker 2:

Aqui a gente sai com a mente assim muito aberta porque a gente ouve insights, ideias, pô visões que a gente não tem a mínima ideia. Então a gente tem certeza que a gente contribui aí com os ouvintes né E ajuda a abrir essa questão mesmo aí. Eu tenho certeza que tem vários empresários que às vezes estão ouvindo a gente, empresas familiares, que nunca pensaram nessa questão do conselho Como é que funciona esse conselho consultivo? Até queria que você falasse um pouco mais, porque eu tenho certeza que muitas empresas eu sou goiano né Em Goiás, as empresas eu sou goiano em Goiás as grandes maioria das grandes empresas, empresas milionárias são familiares E cara eu conheço.

Speaker 4:

Eu vou te visitar lá. Vamos fazer uma parceria.

Speaker 2:

Vamos lá. Vamos levar a governança pra lá, Cara eu tenho certeza que o pessoal não olha isso lá, ainda entende. Então, assim é uma coisa que tem que ser levada a sério. Fala um pouco pouco mais. Como é que funciona pra essas empresas, como é que funciona esse conselho? porque muitas vezes o cara conhece o trabalho do consultor, que é aquele cara que vai lá e tal, mas o conselheiro é diferente.

Speaker 4:

Você tava dando, eu tava abrindo minha mente aqui o conselheiro, pra você ter um conselho numa empresa, pra você montar uma governança em uma empresa não é algo que você É específico. Para uma empresa muito grande, para uma multinacional, ela sim tem que ter governança porque é uma multinacional.

Speaker 2:

É inevitável, está na Bolsa, etc. É legislativo.

Speaker 4:

Qualquer empresa pode ter. Você pode ter um conselho onde tenha pessoas que te tragam insights. Queiram fazer a diferença que queiram? o conselheiro não é aquele cara que vai lá pra te apertar, vai discutir. Não, ele vai trazer ajuda. Você assina um contrato, você tem um acordo, um NDA ou seja. Tudo que está sendo discutido ali fica no mesmo conselho E o conselheiro precisa e normalmente isso daí é comum você tem acesso à informação. Eu já tive amigos que falaram assim poxa, posso ir numa reunião de conselho contigo só para ver como é? Não pode.

Speaker 2:

Infelizmente não.

Speaker 4:

Não pode porque você está discutindo ali. Eu estou vendo o balanço da empresa, estou vendo as dificuldades estou vendo as estratégias ou seja.

Speaker 4:

Aquilo ali é normal, né? Então você traz pra A empresa precisa querer. Ela fala assim cara, eu quero, se eu quero, eu perguntaria pra que que você quer, como você faz Exatamente aonde você quer chegar, quem tem consciência? por exemplo, nesse caso simples que é a sucessão familiar, você tem que preparar uma camada pra assumir o lugar do fundador vamos chamar assim Se não tiver nenhum descendente da família, e tal você profissionaliza, você traz alguém de mercado, traz para que aquela empresa continue dando os dividendos e pagando as suas continhas ali todo mês.

Speaker 2:

E muitas vezes esse é até o caminho ideal. Pode acontecer de empresas. Às vezes eu vejo isso acontecer na prática que simplesmente, às vezes os sujo isso acontecer na prática, que simplesmente às vezes os sucessores não tem as qualificações necessárias pra assumir. Às vezes às vezes pode até querer, mas o que ele se especializa, o que ele conhece, às vezes o cara não conhece nada né.

Speaker 1:

A gente tem um cenário onde o cara não quer e aí às vezes a família tenta forçar o cara a ir pra esse caminho, e aí as vezes a família tenta forçar o cara a ir pra esse caminho e aí é chance de fracassar mas aí o conselho precisa falar olha, vamos treiná-lo, vamos mandar pra uma escola X, vamos passar aqui antes de assumir, porque você não pode assumir sem uma experiência breve, uma base pode derrubar a empresa o que eu acho

Speaker 2:

mais grave é aquele que, ainda que eu conheço algumas empresas, assim qual que é o cardápio, Filho do dono, O cara não estudou, não se especializou, não conhece o negócio e ele acha que ele tem o direito ali de governar aquele negócio. E esse eu acho que é um problema ainda mais grave, porque aí às vezes eu olho do conselho e falo cara, então o seu filho aqui é legal ele querer, mas eu acho que profissionalizar essa gestão é o melhor caminho.

Speaker 1:

Agora trazendo uma outra pergunta que eu estou aqui pensando, a gente vai encontrar vários desafios na hora de se implementar. Isso E acho que esse talvez seja um dos grandes desafios é trabalhar a sucessão dentro de uma empresa. Quais outros desafios você normalmente encontra quando você está implantando um conselho ou quando você está ajudando as empresas a mudar o modelo de pensamento, pensar mais para o futuro?

Speaker 4:

Acho que um começo já é a cultura. Você tem que trazer uma cultura de governança, uma cultura que você precisa passar, começando nos níveis mais altos, até média gestão, o pessoal que está começando. Para quê? Para você cuidar melhor da empresa, ter os KPIs, ter as contabilizações corretas, ter a produção correta, ter os conselheiros ou os conselhos também olham pessoas, formação correta Ou seja. Não é um catadão que você faz e monta a empresa. Não, você vai ter que orientar, treinar as pessoas. Mas se você não tiver essa cultura de governança, controlar riscos, olhar os riscos Às vezes você fala assim, assim vou implementar uma tecnologia nova, qual o risco pra tua empresa? o que que acontece se ela parar? e você colocou tudo ali.

Speaker 4:

A gente vende multinacional. Todos os links entram por dois lados do site um é a rádio, outro é fibra, outro é não sei o que, outro é satélite. Você faz redundância de tudo quando é porque você não pode parar, é 24 horas ali produzindo e etc. Então uma empresa bem menor não vai conseguir fazer tudo isso, não vai conseguir ter duas localidades de data center demanda sim em escala diferente mas demanda.

Speaker 4:

Então, se você não tiver essa cultura da governança, onde você vai trabalhar essa parte, onde você vai pôr as regras do que vai funcionar, o que eu posso fazer, o que eu não posso, isso daí já é um problemaço para fazer. A partir daí, quando a alta gestão compra a ideia, você faz treinamentos, você faz discussões internas para que as coisas comecem, porque o conselho precisa de ajuda de todos os departamentos da companhia, não só o conselho, vou reformular isso. O CEO precisa que a produção funcione, que o marketing funcione, que a contabilidade funcione, que as pessoas funcionem, que a contabilidade funcione, que as pessoas funcionem. Então, se você não tiver essa pegada onde eu olho a empresa e não olho só o meu departamento, aí já pode te ajudar bastante.

Speaker 3:

Eu tive o privilégio de participar de um conselho administrativo de uma policlínica. Então eu estava ali, eu era um dos conselheiros e era muito bacana. Muita gente, um grupo sei lá mais de oito pessoas, imagino, aqui, e desafios diferentes de departamentos diferentes eram colocados na mesa. E assim os gestores, eles não ficavam solitários, nem tomavam decisões unilaterais, eles entendiam o que impactava um ao outro e sempre vinha um outro conselheiro trazer um outro ponto de vista, trazer um pouco mais de perspectiva, e isso ajudava muito a acelerar o crescimento das coisas. É uma coisa muito bacana. Inclusive me lembrei aqui Gerson Rangel, brasil, um dos conselheiros brilhantes. Um abraço para o doutor Gerson.

Speaker 3:

Assim o professor estava querendo mudar uma estrutura toda de atendimento, só que ele queria mudar só fisicamente de um lugar para o outro, na expectativa de que aquilo resolvesse. Sabe, e aí o Gerson virou e contou a história que eu não esqueço. Ele virou e falou assim cara, Assim, todo mundo discutindo Não vamos mudar pra outro lugar, vamos mudar pra outro lugar, vamos mudar pra outro lugar. Aí rolou um silênciozinho. O Gerson virou e falou assim Marido chega em casa, encontra a mulher dele com outro cara no sofá. Aí todo mundo, marido vende o sofá, problema resolvido.

Speaker 4:

Pois é, Não é por ali né.

Speaker 3:

Não adianta mudar de lugar, não adianta mudar o sofá, tem que mudar a metodologia de atendimento. Pronto Que legal. Não adianta mudar o sofá, tem que mudar a metodologia de atendimento é galera que legal.

Speaker 3:

Vamos discutir qual vai ser a melhor metodologia, talvez a mulher, mas assim é uma coisa muito bacana, porque quando você está dentro do problema, a sua perspectiva é completamente diferente de quem está fora do problema, então é aquela coisa. Você olha o trânsito problema, a sua perspectiva é completamente diferente de quem tá fora do problema, né, então aquela coisa. Você olha o trânsito lente em cima de um prédio, o trânsito é uma coisa. Você desce pra rua, o trânsito é outra percepção. Né, e esse mix de visão dá muita diferença. E um cara que tem tanta perspectiva quanto você tem de toda uma história, conhecer cara de tão vasta experiência internacional, visão de tantos países, caramba, você conseguir trazer isso para uma empresa familiar e dar perspectiva para eles é um negócio espetacular.

Speaker 4:

O que você traz é extremamente importante, é muito verdadeiro. Você tem que ter, não só no conselho, mas em toda empresa, pessoas de pensamentos diferentes. Se todo mundo pensa que nem o dono da empresa, o CEO da empresa, etc. cara, isso daí vai ser muito chato.

Speaker 2:

Não vai funcionar.

Speaker 3:

Vamos lá. Agora chegou num ponto. Esse pra quem ainda não entendeu até agora. Esse é o verdadeiro valor da diversidade, é pra isso que serve quem tá fazendo qualquer outra coisa não entendeu, pra que que serve você terá isso.

Speaker 4:

E a diversidade, você fala, a gente já sabe isso de core salteado é de gênero, de religião, de cultura. E a diversidade, você fala, a gente já sabe isso de cor e salteado. Né É de gênero, de religião, de cultura, de idade, de formações, de crenças, etc. Normalmente eu sempre procurei trazer para os meus times pessoas que discutiam, tinham pensamentos diferentes e a gente vai chegar no consenso. O conselho é um colegiado. Então esse exemplo que você deu, você traz insights diferentes e todo mundo vai depois decidir qual é a melhor opção para ser tomada. Mas nas equipes você tem que ter divers. Mas nas equipes você tem que ter diversidade. Nos conselhos você tem que ter diversidade Porque são pessoas que têm outras experiências, outras visões No final da história. O meu público é grande, é pequeno, é magro, gordo, é Exato, e aí eu tenho que saber o que que eles querem.

Speaker 4:

Pequeno é magro gordo é Seu cliente é diverso, Exato, E aí eu tenho que saber o que que eles querem, como eles querem, pra eu poder alinhar os meus produtos a isso, as minhas vendas a isso, etc. Então a diversidade é super importante você ter. Eu tive uma grata experiência que durante os 10 anos, quando eu voltei da Alemanha em 2010,. E fiquei até 2020, e aí nós tínhamos um programa muito forte de diversidade na Bahia, onde tinha também budget definidos, sponsors definidos, ações muito bem definidas por definidos. Ações muito bem definidas Por quê? Porque a alta gestão, o presidente da companhia, acreditava muito nisso. Então, se você realmente faz isso de coração, não é pra vender, não é pra mostrar, não é um marketing que você não tem, Você realmente tem muita base. Naquilo ali e a Baia foi destacada em vários momentos como uma das empresas que mais trabalhava com essa questão de diversidade. Só que aí já te obriga o site a mudar algumas coisas porque nós tínhamos cadeirantes, nós tínhamos pessoas com algum tipo de problemas de locomoção, Mas é muito legal Na minha equipe nossa parar com essa história.

Speaker 4:

só homem tomando posições altas Não cara, tem mulheres competentes, tem jovens brilhantes crescendo isso daí é muito legal e entendendo pra que serve, qual o objetivo disso tudo.

Speaker 3:

Temos gente fazendo por marketing e perdendo o cor. A gente faz por marketing tem gente que faz por cota.

Speaker 2:

Ainda eu vi gente que comprou por cota Caramba. vai ter que ter cota.

Speaker 4:

Deveria ser normal O recrutamento que você faz. isso daí é até meio difícil, porque você fala recrutamento, vem lá da época das Forças Armadas lá da. Segunda Guerra e tudo mais. Mas quando você abre uma posição cara, você tem que ser mais inclusivo, tem que trazer opções, opções pra todas as pessoas.

Speaker 2:

tem gente que faz recrutamento?

Speaker 4:

sem saber quem é. Tem várias técnicas pra isso, mas é competência e se você não tiver aquela competência, você treina e faz. Eu trabalhei muito com jovens que entravam como estagiários e tudo mais e põe a galerinha no fogo. Respondiam a altura muito legal E iam crescendo com isso. Fizemos inúmeras coisas aí para trazer toda a equipe junta e poder assumir os desafios que a empresa trazia.

Speaker 3:

Tem coisas que você simplesmente não enxerga E outra pessoa ali vai enxergar. Isso faz muita diferença Às vezes literalmente não enxerga. Vou dar um exemplo. Eu estou agora com 43. Já não enxergo como antes, né Eu pego cartão de visita e vejo o nome pequenininho, eu falei caramba, essa letrinha pequenininha aqui. Eu olho o nosso público-alvo, pô, tem um monte de cara de mais de 40, peraí, vamos aumentar essa letra. E é uma perspectiva.

Speaker 4:

É um detalhezinho tão Sensacional, Cezé.

Speaker 3:

Um pequeno detalhe. mas assim, cara, olha só, né Quem é o nosso público-alvo. Caramba tem uma galera nessa situação e simplesmente passava antes eu poder aprovar um design que tá Hoje. eu já olho aquilo assim, hum, hum, não peraí, deixa eu ver, se eu enxergo É porque alguém mais pode não enxergar, entendeu? E entre o cartão que você enxerga e o cartão que você não enxerga, você vai ligar pra quem você enxergou, entendeu? Só por isso, entendeu, não importa quão bonito esteja o cartão.

Speaker 2:

Eu não consigo ligar pra ele, Não vou ler né, cara Como é que é o nome do cara mesmo. Ah, não sei Deixa eu ligar pra esse outro.

Speaker 4:

Já era Da mesma forma. você vai pra uns eventos, você tem um crachá, um pequenininho Caramba velho.

Speaker 2:

Nossa, esse negócio me mata. A gente que tá do lado de cá do balcão trabalhando, a gente tem que olhar sempre pro crachá porque atende centenas de pessoas E tem organizador de evento que faz isso pra te sacanear.

Speaker 4:

Não tem base cara.

Speaker 2:

Porque pô o nome da empresa? às vezes é microscópico, é impossível de ser lê, cara.

Speaker 3:

Não dá E costumeiramente o nome tá de um lado só e o carachá sempre virou o colher Exato.

Speaker 2:

O pessoal não aprende o ponto dos dois lados Não tem eventos.

Speaker 3:

agora tem visto eventos que tem que colocar de dois lados.

Speaker 2:

O pessoal da Fornet World que tá de parabéns aí, que faz aí os forceios da vida, porque tem dos dois lados.

Speaker 3:

Porque é muito normal, chega o cara no stand e você Oi tudo bom, você pega o carachá do cara.

Speaker 4:

A gente tem que às vezes escanear Tudo bem Seu Emílio Até enxergar aquilo ali É cara. A pior é quando a pessoa fala oi, tudo bem, Você não sei o quê, Você fala, caramba. Deixa eu ver o que ela achava Com a gente acontece o tempo todo.

Speaker 3:

Nós somos reconhecidos, o pessoal vem falar com a gente com muita segurança ó, isso aqui não pode ficar, né ui, tu, tu e aí às vezes eu nem conheço o cara, mas o cara me conhece e fala com tanta segurança que você não tá em dúvida, entendeu?

Speaker 2:

Exato.

Speaker 3:

Acontece demais, mas são detalhes que você tem que ter essa visão enxergar do outro lado a empatia né a empatia, olhar aquilo que a pessoa tá olhando e isso é um negócio que muitas vezes você não vai ter condição de fazer. Por isso a adversidade faz diferença, Porque tem coisas que não dá para você literalmente se colocar na pele do outro. O outro tem que essa outra pessoa tem que trazer uma nova perspectiva E faz diferença.

Speaker 4:

Isso é super importante.

Speaker 2:

Emílio, eu tava vendo uma pesquisa que assim a grande dificuldade de grandes líderes hoje tá sendo a questão de lidar com multigerações, né dentro de uma empresa E como é que você tá vendo isso como forma de conselho acontecendo né, porque realmente a gente tem falou agora num outro podcast mais cedo que cara o jeito que você vai falar com uma geração é um jeito, o jeito que vai falar com a geração Z é diferente, é um milênio e assim o pessoal tem que se conviver ali dentro. Né Como é que você consegue passar isso às vezes pra um líder que às vezes quer dar uma geração completamente diferente, principalmente em empresa familiar. Às vezes aquele cara tem aquele jeito dele lidar E está chegando a geração nova, outras gerações, gerações, tendo que conviver junto ali E as coisas têm que mudar muitas vezes.

Speaker 4:

Não, sem dúvida. Hoje tem empresas que têm quatro gerações, exato O pessoal que está lá, mais antigo da empresa. Depois vem descendo e os jovens que entraram acabaram de entrar. Como é que você motiva? Na minha época nós trabalhávamos no escritório. Antigamente começava com salas fechadas, depois começamos a abrir quando tinha oportunidade. Você não vai fazer uma reforma para fazer uma reforma, mas quando tinha oportunidade de se abrir as salas, você punha todo mundo juntos, etc. Você tem que olhar para isso e começar a entender o que cada tipo de geração ou de pessoas procuram uma empresa. Você tem que ser uma empresa atraente para reter talentos. Para atrair talentos, nós fizemos um evento há muitos anos atrás onde a Baera ia até faculdades para falar, divulgar e saía muita coisa em cima disso. Eu me lembro que uma vez para estagiários tínhamos aí sei lá, 300 candidatos. Depois ano seguinte foi para 5 mil, outro ano foi para 20 e tantos mil e para vagas que eram eram muitas, até 300 vagas pra vagas que eram muitas até 300 vagas, 500 vagas, mas 21 mil.

Speaker 4:

como é que você faz isso Gente que quer vir trabalhar com você, pela tua cultura, pela tua forma de tratar as pessoas, pela remuneração também, obviamente?

Speaker 3:

Acho que é justo né, mas nesse papel também a solidez da empresa, né A solidez. Aquela expectativa de segurança né.

Speaker 4:

Mas você tem que saber o que você também entrega para a pessoa. Não adianta você só dar um salário.

Speaker 1:

Hoje em dia a grana não é. Hoje em dia, já foi o tempo Exato, dinheiro ser o principal ponto. Você quer um?

Speaker 4:

propósito. Você tem que mostrar qual é o propósito que você quer. Eu posso escolher. Antigamente eu trabalhava nessa multinacional. Hoje em dia, na minha consultoria, no conselho, você acaba escolhendo aquelas empresas que cruzam com o teu propósito, que tenham aquela pegada diferenciada. Né, então sei lá, um tipo de indústria aqui eu não gosto, ou aquela, então você pode.

Speaker 4:

Mas a partir do momento que uma empresa está atraindo seus talentos e seus talentos estão ficando eu fiquei esses 36 anos na Bahia porque cada cada ano, dois anos tinha mais um desafio e mais um negócio maluco. E vamos atrás, vamos fazer. Depois, quando você entra na parte, mais de se leva, você sossega um pouco e aí o negócio é, digamos assim, muitos desafios, mas a mudança de cargo já não é tão frequente. Mas você tem que entregar alguma coisa pras pessoas. O que que você tá entregando é propósito. Se for só dinheiro e alimentação, o cara esquece, ninguém vai ficar. E hoje as gerações mais novas eu vejo isso com filhos e tudo isso cara, se as coisas não estão indo do jeito que eu quero, eu começo a olhar outras oportunidades e tá muito fácil.

Speaker 4:

o mundo tá muito globalizado, eu não quero desenvolver mais aqui porque eu tenho um contrato com uma empresa de fora. O mundo está muito globalizado, eu não quero desenvolver mais aqui porque eu tenho um contrato com uma empresa de fora. Aí você fala mas como é que você assinou esse contrato? Ah, pelo DocSign, alguma coisa. assim Como é que você recebe Pelo PayPal Ah, mas você tem sei lá fundo de garantia ESS a coisa que os mais velhinhos olhavam no passado não, não tem, é uma pegada diferente e você tem que entender.

Speaker 4:

Ninguém fica tanto tempo mais numa empresa, se a empresa tiver oportunidade. É questão muito clássica agora home office, todo mundo trabalhou em casa, gostou e fez. Você tem que trabalhar pro projeto, você tem que confiar na tua equipe e tal. Se for aquela equipe que não tá legal, cara, vamos conversar, vamos ver alternativas.

Speaker 3:

Né Os jovens hoje preferem trabalhar nas suas casas do que pegar principalmente aqui em São Paulo, pegar esse trânsito, bater cartão sobre o trânsito é legal né?

Speaker 2:

Ninguém quer perder duas horas no trânsito.

Speaker 4:

Você me traz um negócio Cara em 90 e Em 90. Nos anos 90, a gente aboliu os cartões da Bahia, toda uma discussão e tal pra que você faz isso. Eu confio na turma, inclusive o pessoal de linha de produção 90 caramba.

Speaker 3:

Isso é disruptivo em dois é um negócio que, realmente, se você tem uma equipe, se você tem um propósito, Eles estão falando de 1990. Mas é a lógica.

Speaker 4:

Você tem que garantir que aquelas horas foram porque tem uma parte legal. Mas eu fiz um sistema, junto com uma querida equipe, ainda em mainframe, que tinha toda uma movimentação de pessoas.

Speaker 4:

Você tinha isso no mainframe, não tinha outra tecnologia né, então você tinha que programar, ou seja, o presidente se aposentou como se fosse uma movimentação de pessoal, onde o diretor virou presidente, o gerente virou diretor e o estagiário foi contratado. E também nessa mesma época era a época daquele ministro, rogério Magri foi até ver isso daí lá foi apresentado na BRH todo esse projeto e tal. Nós eliminamos a atualização em carteira de trabalho. Antigamente você tinha que passar para a RH, carimbar cada movimento. Não, a gente tirou, saiu um relatório, a RH assinava aquilo ali e já era válido. Eu lembrei de outra coisa em 2014 eu comecei a trocar os desktops de todos os usuários, todos, até estagiários e tal, por notebooks. Eu vinha, eu moro ali perto do Parque Vila Lobos, a Baia, estava lá no ponto de socorro, tinha protesto Vai ter copa, não vai ter copa Na Paulista, fechava tudo, o reflexo caia lá na marginal Pinheiros E você ficava parado no trânsito Porque tava tudo engarrafado Tira Dilma, põe Dilma, não sei o que.

Speaker 4:

E olha lá, falei quer saber? conversei com o nosso gerente de de infra na época que cuidava disso. Falei olha, vamos começar a trocar, mas é mais caro, cara, troca isso. Estou falando em 14, chegou 2020, todo mundo tinha notebook. Todo mundo tinha notebook. Todo mundo tinha notebook, tinha os seus VPNs a máquina encriptada ou seja passaram a mão.

Speaker 4:

Foram embora não tivemos um impacto. Eu conheço empresas que tiveram que comprar notebooks, fazer nada, mandou cadeira e mesa pra casa da galera A galera tem que mandar desktop pra casa.

Speaker 3:

Empresa grande Desktop tipo mil desktop pra casa dos caras É uma loucura.

Speaker 4:

Aí, você fala assim é visão estratégica? Eu acho que não. É situação que aconteceu. Você fala poxa, se eu faço isso, porque todo mundo não pode fazer, vai ficar preso no trânsito. Eu tenho uma dificuldade. Eu trabalho de casa, cara Não tem essa de olha, eu tenho que mostrar que horas eu cheguei, não Confia na equipe É uma coisa louca.

Speaker 3:

Tem um comentário sobre essa cadeira que era o seguinte o cara não tinha uma cadeira em casa. Ah, tinha uma cadeira da cozinha, mas aquela não foi feita para o cara. Ficar oito horas ali trabalhando, O cara ficava todo torto, não aguentava. E o cara queria comprar, também não tinha, Não tinha pra vender, cara Estava na situação maluca, entendeu.

Speaker 4:

Eu lembro que eu paguei caraca que loucura que foi isso. São tempos que você tem que se virar, se fazer, mas se você conseguir por isso que eu acho que eu gosto tanto dessa visão Trends Innovation, fiz esse curso, fiz agora também de governança. Trends Innovation em empresas familiares para aquelas empresas que querem fazer de governança. Trends Innovation em empresas familiares para aquelas empresas que querem fazer a governança, começar com a governança, ou aquelas que já tem, querem melhorar a sua governança. Mas é uma forma de você, a gente de tecnologia, sempre estamos olhando lá na frente para ver qual é o problema que você vai ter.

Speaker 3:

Você é um cara que tem feito boas previsões já há muitos anos. Eu tenho medo de te perguntar o que você está vendo para o futuro agora, nesse momento, com o IA, com tudo isso acontecendo. Eu não vou nem falar cenário político, eu não vou te perguntar nada sobre o futuro.

Speaker 4:

Não quero saber Dá para fazer umas previsões, um planejamento estratégico, prospectivo, olhar o que pode acontecer na tua empresa. é esse, é o X compre pilhas, alimentos não perecíveis.

Speaker 2:

O Mister Ansi só pra dar um contexto, o Mister Ansi. Ele acha que a IA vai dominar o mundo e a gente tá tipo Terminator. Ainda bem que você já tem a moto ali do Exterminador.

Speaker 1:

Ele já tá preparado e pronto Não só com a IA né O ET.

Speaker 3:

OVNI, teremos em algum momento algum tipo de problema.

Speaker 1:

Os caminhões indo pra Brasília.

Speaker 3:

Mas o que acontece, vamos no Brasil. Brasil assim não tem contexto de guerra, não tem contexto de catástrofe, não tem contexto de nada e tal. E esse meu pensamento meio alarmista de pode dar problema. Eu sei que não é comum aqui, mas eu gosto de pensar cara, isso pode dar errado. Entendeu, tudo que eu faço, eu faço, isso pode dar errado.

Speaker 1:

Entendeu tudo que eu faço. Eu faço coisa. Isso pode dar errado, mas tem um monte de outras coisas que você pode fazer. Eu acho que não conhece no Brasil. Se você parar pra pensar, tem um monte de coisa que pode dar errado a.

Speaker 3:

IA é o seguinte já expliquei isso aqui antes. vou explicar pro Emílio. meu ponto de vista é o seguinte é muita capacidade na mão de qualquer pessoa E não é a IAC que é perigosa. pessoas são perigosas, Pessoas são perigosas. Então assim, igual essa história do do Borde agora que eu não tinha ouvido essa história do Do Borde, que é o único Fizeram um golpe com o cara, botaram 11 pessoas online do board o único cara real era a vítima.

Speaker 1:

botaram 11 simulações na moral o que tinha que fazer, tinha que prender essa IAR mandar de prisão pra IAR.

Speaker 2:

Mas isso eu falei eu falei sobre isso.

Speaker 4:

Vou explicar pra vocês que estão me zoando o que que eu falei.

Speaker 3:

Eu falei e eu acredito que seja uma tendência, vai acontecer isso. Eu falei assim. Falei cara, vai ter IAR que vai ser preso, os caras como assim vai ter preso. Não, você vai ter que baixar uma sanção judicial pra que alguns poderes não sejam desastrados.

Speaker 2:

Não dá ideia não.

Speaker 3:

Igual é com algumas combinações. É, mas igual, emular uma pessoa com tanta perfeição é um negócio perigosíssimo, entendeu Então?

Speaker 2:

ou você bota mecanismo, eu sei.

Speaker 3:

Mas o mecanismo pra regular é igual criança tem o filho, proibir é um erro. Você tem que regular e monitorar entendeu Regular é mais fácil.

Speaker 1:

Proibir é perda de tempo. Você vai pegar essa IAP na Deep Web e vai rodar numa máquina tua e vai fazer a mesma coisa.

Speaker 2:

É isso aí.

Speaker 4:

É isso que eu acho que vai dar ruim É, tem que ter muita, talvez muita governança em cima pra usar pro caminho do bem, né É, tem que ser Reza também ajuda.

Speaker 1:

Reza também Não, não governança é.

Speaker 4:

Você tem uma faca. ela cai numa mão boa, vai cortar um bolo de aniversário com uma faca, vai fazer um estrago Você tem que tomar cuidado.

Speaker 1:

Se o Diogo mandar o Link fazer uma call, eu faço uma transferência pra mim e a gente fala assim não.

Speaker 2:

Até porque eu não faço pra fazer uma call.

Speaker 3:

O ser humano, cara. Hoje eu vi uma notícia dizendo que cientistas que acreditam que nós estamos numa simulação querem a ajuda da IA para que saímos da simulação. A IA vai matar esse cara, pronto saiu da simulação acabou a simulação, você quer sair tranquilo?

Speaker 2:

aí falou o Mr Anders do Matrix, maravilhoso inevitavelmente Emílio.

Speaker 3:

O papo está sensacional, mas nós temos que ir para as considerações finais desse podcast ó, o microfone tá na sua mão.

Speaker 2:

Fica à vontade pra deixar link jabá ou informação cara ou mensagem motivacional enfim tá na sua mão, a gente vai colocar aqui na descrição, fica à vontade, motivacional enfim, tudo isso Está na sua mão, a gente vai colocar aqui na descrição. Fica à vontade.

Speaker 4:

Depois eu passo os links aí e tal. Você falou de cartão de visita. Eu ultimamente uso um QR Code, mas já fui chamado atenção por uma querida amiga que falou assim eu vou te apresentar para um grupo de empresas japonesas, mas você entrega seu cartão. Eu falei poxa.

Speaker 2:

Entrega as duas mãos, por exemplo.

Speaker 4:

Você tem que entender a cultura que você, eu, vou ter que mandar fazer cartões E já vou pegar a sua dica. vou pôr o nome Para não fazer.

Speaker 3:

o negócio pequenininho E não dá para só entregar, você tem que fazer tem que ir lá eu estive no Japão. O cara me cutucou tá se curvando pouco, desce mais, desce mais.

Speaker 4:

Você tá muito orgulhoso, tem que ajeitar mas eu quero agradecer essa oportunidade de estar aqui entre amigos discutindo uma conversa super leve. Espero que as pessoas que estarão nos ouvindo gostem também. Eu deixo meus dados. Eu sempre costumo falar conselho. Não é para empresas grandes, é para qualquer tipo de empresa. A gente tem que fazer aquilo que gosta. A gente tem que ajudar as empresas a terem longevidade. Essa pegada Trends Innovation, que foi uma criação do ecossistema inova, é muito legal trazendo essa visão de futuro olhar tendências, ajudar as empresas através de inovação a se prepararem para esse tipo de coisa. Eu acho que foi um dia super agradável aqui com vocês. Achei muito legal o podcast. Ganhei até uma caneca Fantástica, mas estou à disposição. A gente bate muito papo. Eu brinco muito que a minha consultoria, uma consultoria pequena a Diving Tech, inclusive já há dois anos. Estou num escritório fora de casa, né Acho que minha esposa falou Vai trabalhar.

Speaker 4:

Acho melhor eu trabalhar, Nossa É ali vai lá, eu te cedo, é onde era o consultório dela né, mas atendo muitos amigos e a gente troca muitas experiências. ali É uma consultoria de eu falo aqui networking company, que a gente faz conexões entre pessoas do bem com pessoas do bem, que a gente faz conexões entre pessoas do bem com pessoas do bem e no final ali é para a gente dividir prosperidade. né, então estão convidados. quando estiverem por aqui vão almoçar comigo ali na Vila Madalena.

Speaker 2:

a gente troca umas ideias E o pessoal que viu a gente aqui, que às vezes está interessado em ver esse trabalho. Contratar esse trabalho de conselheiro é através da Daiventec.

Speaker 4:

Fala comigo que eu direciono. Inclusive. A gente indica também pessoas que são muito capacitadas. Sensacional, Porque eu atuo mais na área de tecnologia.

Speaker 3:

Tecnologia e você tem pessoas ali para falar Ou seja generalista, lei o balanço DRS, todo esse negócio.

Speaker 4:

Mas a gente tem até a própria associação dos conselheiros, que pela internet você consegue chegar lá no conselheirosorg Desculpa, falo, besteira Conselheirospro, wwwconselheirospro, wwwconselheirospro, que tem um grupo super legal, especializado. Fazemos lifelong learning, temas que são importantes pra gente. Estar sempre antenados aí na mesa de conselho, mas é isso estou à disposição.

Speaker 2:

E você que estava ouvindo aí, ah, mas se o conselho fosse bom, é vendido, galera.

Speaker 1:

Então é É vendido.

Speaker 2:

É conselho bom, é para a seguida.

Speaker 4:

Mas qualquer empresa pode pagar Exatamente É isso aí Conversa.

Speaker 2:

Lá Vamos deixar os contatos e o LinkedIn do Emílio. Emílio, muito obrigado pelo papo aqui, irreverente, insight sensacional. Parabéns pela trajetória carreira e obrigado por ter compartilhado isso conosco e com os nossos ouvintes.

Speaker 4:

É um prazer. Vamos fazer um passeio de moto.

Speaker 2:

depois né, com certeza A gente é raileiro né, tenho amigos também que tem, mas. Fazer o que a gente respeita, isso sim é diversidade.

Speaker 1:

É assim os caras andam de moto que nem moto é.

Speaker 3:

É estilo de vida.

Speaker 1:

É estilo de vida. É estilo de vida.

Speaker 4:

Muito legal gente Obrigado.

Speaker 1:

Pode Café da PEI, quinta temporada. Hoje tem café, tem café. Hoje tem café, pode café, pode café. Pode tá certo, pode tá certo.

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