PODCAFÉ DA TI

#199 - Karine Chaves: O que está mudando para as mulheres na tecnologia?

podcafe.com.br Season 5 Episode 199

No episódio de hoje, recebemos a notável Karine Chaves para discutir uma série de tópicos cruciais no mundo da tecnologia. Karine compartilha sua experiência como mulher de destaque no setor de TI, incluindo sua jornada e a iniciativa CTIO.

Karine também aborda os desafios enfrentados por startups, desde as dificuldades financeiras nos primeiros anos até as estratégias para competir com grandes corporações em termos de talento e retenção de funcionários.

Não perca esta conversa rica em insights e perspectivas sobre o futuro da tecnologia! 

Participantes:
Karen Chaves - CTIO da Justo Seguros
Dyogo Junqueira - CEO da ACSoftware
Guilherme Gomes - Diretor ACSoftware
Anderson Fonseca - Diretor ACSoftware

PodCafé da TI é um podcast da ACSoftware, seu parceiro ManageEngine no Brasil.
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Speaker 1:

Música Pode tá certo, pode tá certo.

Speaker 3:

Muito bem, muito bem muito bem. Estamos começando mais um Podcafé da TI, podcast, tecnologia e cafeína. Meu nome é Anderson Fonseca, o Mr Anderson, e hoje a gente vai chegar junto em mais uma história talvez não tão segura. Vamos que vamos.

Speaker 1:

Aqui é Guilherme Gomes da Acess Software e a nossa convidada hoje deve ter ouvido muito piadinhas na infância.

Speaker 2:

Diogo Junqueira, senhor da Acess Software. Pra nós é um prazer receber a nossa convidada de hoje. Vou deixar ela mesmo se apresentar.

Speaker 4:

Olá pessoal, Bom dia, boa tarde. Agora eu já não sei Boa noite.

Speaker 2:

Olá pessoal, bom dia boa tarde, bom dia, boa tarde, boa noite.

Speaker 4:

Depende do horário que está assistindo, né, Olá pessoal. Bom dia então a todos. Primeiramente, muito obrigada por estar aqui com vocês. É um prazer enorme estar aqui no Pó de Café da TI, tão conhecido, tão famoso, que mistura café e tecnologia, E eu, sendo de Minas, vocês vão perceber, tem de café só um pão de queijo.

Speaker 1:

Produção cadê o pão de queijo. Tinha que ter pão de queijo nesse episódio.

Speaker 3:

A produção dá para melhorar, dá para ir para o próximo nível.

Speaker 4:

Então, eu me chamo Karine, sou Karine Chaves, mineira, do interior mesmo de Minas, cidade conhecida como Teófilo Tone, mas todo mundo conhece como Teófilo Tone, porque? quem é de lá se falar? Teófilo vai falar.

Speaker 2:

Tófilo Tone.

Speaker 1:

Tófilo Tone.

Speaker 4:

Atualmente estou como CTIO da Junto Seguros, uma seguradora digital de seguro-garantia e fiança locatícia, E é isso Apresentação inicial.

Speaker 3:

Bom, você, nosso ouvinte que está aqui, cara, assim o pessoal que está ouvindo a gente no Spotify, obrigado, mas quebra um galho nosso Vai lá no YouTube também, segue o nosso canal. clica, compartilha, só porque vou explicar para a Karine nós somos top 5 no Spotify em tecnologia Brasil, muito legal. mas no YouTube a gente está começando dando os primeiros passos. a gente convida o nosso pessoal que está ouvindo a gente no Spotify para também seguir a gente no YouTube. então clica, compartilha, liga o sininho, todo aquele processo Manda pra alguém o link. né É um teatro que a gente faz. vocês não precisam ficar assistindo no YouTube. Eu sei que a galera não gosta de olhar pra gente.

Speaker 1:

É assim. Se você não tá achando a gente tão bonito, põe numa abinha, ouve o episódio, mas no YouTube.

Speaker 2:

Só escuta, dá uma moral pra gente. Depois você ouve de novo no Spotify. Então assim tá tudo tranquilo. Tá tudo tranquilo, né. Mas vamos lá, karim, até pros nossos ouvintes aqui se situar, conhecer um pouco mais da Karine Chaves, um pouco mais da sua história. Fala pra gente como é que você chegou hoje com a Citiayol do Juntos Seguros, né Como é que começou a sua carreira em tecnologia. Conta pra gente como é que o b da tecnologia de picô ali.

Speaker 4:

Bom, vamos lá. Eu costumo dizer que a minha história, ela não tem todo aquele glamour, não sabe. Eu entrei na tecnologia, obviamente, comecei com ciência da computação e o ponto crucial foi como eu decidi fazer ciência da computação? Porque, como eu falei anteriormente, eu sou de Minas, do interior de Minas. A minha família tem um negócio predominantemente agropecuário quem não?

Speaker 4:

foi na minha família, quem não foi pra agropecuária foi pra área de saúde. Então você imagina a minha situação uma mulher numa família tradicional mineira tendo que escolher ou eu vou pro campo ou eu vou pro o campo ou eu vou para o hospital.

Speaker 2:

É isso aí que eram as opções ali.

Speaker 3:

É isso ou virar ovelha negra na família.

Speaker 2:

E como assim né.

Speaker 4:

Então na época eu comecei a olhar, quando eu fui fazer vestibular, os cursos que tinham, que eram mais interessantes, e se falava né, eu vou entregar a minha idade um pouco aqui, mas se falava que tecnologia era o custo do futuro, era onde você teria as melhores oportunidades.

Speaker 1:

Mas até hoje eles falam isso. Eles estão assim falando Nos últimos 20 anos. é o que eles têm falado. Então fique tranquilo que isso não dá tudo, Mas é por falta de uma outra opção melhor.

Speaker 3:

A gente não sabe o que vem depois.

Speaker 4:

O que parece é isso aí então foi isso, aquela coisa do seria uma possibilidade de conseguir me colocar no mercado de trabalho mais rapidamente. falavam-se que os salários eram bons para quem trabalhava em tecnologia, tudo falácia senhor.

Speaker 2:

Pois é independente do comparado com quem entendeu. Não, mas o lance é o seguinte sempre precisou de muita mão de obra. Então tem que continuar com essa lenda, falando isso aí, senão o pessoal não vê, entendeu. Tem que continuar espalhando, entende.

Speaker 4:

É isso aí, e a minha motivação na época foi assim eu era uma adolescente, eu amava viajar com meus amigos. Como mulher, adorava comprar o quê Roupa, sapato, bolsa, né E obviamente, graças a Deus, eu sempre tive uma condição financeira boa com a minha família. Mas também não fui criada com os meus pais me dando tudo o que eu queria, e daí eu ficava assim eu preciso ter o meu dinheiro. Então qual a forma mais rápida de eu ter o meu dinheiro para poder viajar quantas vezes eu quisesse com os meus amigos e comprar o que eu quisesse? E aí foi quando a ciência da computação apareceu na minha vida. Desta forma Eu tinha muita facilidade. Eu não tenho, graças a Deusidade Ecológica, raciocínio matemática. Então casou ali um pouco com o momento E eu falei bom, vou experimentar.

Speaker 4:

Que legal Aí então entrei no curso e me apaixonei Que legal. E depois eu achei que Quando eu me formei, achei que estava pouco, que eu não estava pronta ainda para o mercado. Formei, achei que tava pouco, que eu não tava pronta ainda pro mercado. Eu falei não, não tô pronta. Sabe aquela coisa do jovem? e eu comecei a trabalhar junto na faculdade no segundo período. Eu via as disciplinas e tudo e eu falava não, isso aqui pra mim não tá pouco, eu preciso aprender mais. E aí eu comecei a fazer estágio. Então no segundo período eu comecei a fazer estágio. Então no segundo período eu comecei a fazer estágio, fiz estágio a minha vida inteira Tentaram te parrar.

Speaker 1:

Eu tive um caminho bem parecido. Eu comecei a trabalhar com tecnologia no segundo ano da faculdade, Inclusive na C-Software.

Speaker 2:

Inclusive, tá lá até hoje, entendeu A?

Speaker 1:

gente não deixou de sair. Eu tô lá desde.

Speaker 2:

É da faculdade né. Quase Eu terminei a faculdade. Não, eu também quase terminou o TCC. Quem entregou o TCC faz mais.

Speaker 1:

Eu terminei a faculdade em quatro anos. Aí eu pensei porra, eu preciso fazer mais quatro anos de TCC. Então eu foquei na carreira e deixei o TCC de lado.

Speaker 3:

E é o seguinte caprichos no universo. O Gomes entregou o TCC depois de anos.

Speaker 1:

Na semana seguinte lançaram o chat de EPT. Ele putz Você é caralho, Filha da mãe.

Speaker 4:

Mas foi isso assim. Então, dessa forma eu me apaixonei, fui fazer computação. Depois eu fiz esse período de estágio. O que hoje a IA faz atendendo as pessoas era o de estágio. O que hoje a IA faz atendendo as pessoas era o meu estágio.

Speaker 3:

Suporte.

Speaker 2:

Todo mundo começa em suporte.

Speaker 4:

Também Comecei em suporte o que foi fantástico porque desde o começo eu vi a importância de atender bem um cliente.

Speaker 3:

A experiência do cliente já falava naquela época Você já foi pegando soft skill, que é o maior desafio do pessoal de TI, inclusive, né Ter um bom relacionamento com pessoas.

Speaker 4:

Não, e o que eu trabalhava? meu estágio foi num provedor de internet, nossa, então vocês imaginam o que era o meu suporte. Eu entendo Época de BBS de moda, conectando sabe aquele barulhinho. Eu lembro do Mestre da Mantica.

Speaker 2:

Eu lembro do Mestre da Mantica Você mandava um, oi, demorava 40 segundos, oi, que é TC. Pra ir devagarzinho, porque se você escreve muito demorava mais. Então, oi, que é TC. Você surgiu aí, cara, e aí era assim suporte.

Speaker 3:

Quer ver outra Tecla de onde.

Speaker 2:

É lógico. Não tem os caras que são os caras do chat da UOL. O chat da UOL é muito depois É muito evoluído.

Speaker 4:

Esse foi um segundo passo da minha vida É vai chegar lá tá vendo. Dez anos de UOL. Ah, tá vendo.

Speaker 2:

Vai passando o cara vendo os bantos lá no suporte.

Speaker 4:

Então, nesse período que eu fui fazendo estágio na faculdade, eu terminei a faculdade e aí eu decidi por fazer o mestrado. Na época eu estava até com uma proposta para trabalhar na Philips. Assim que eu saí fiquei naquela indecisão vou, não vou, vou, não vou e passei no mestrado. Era um mestrado para ciência da computação muito bom na Federal E acabei optando por fazer o mestrado. Fiz o mestrado e ali onde eu estou hoje, foi origem dali porque eu entrei num grupo de pesquisa que na UFMG a gente tinha dois grupos, dois laboratórios grandes que se uniram, que é um laboratório de banco de dados e o outro de tratamento da informação, e eu trabalhei nesse grupo de pesquisa com a Information Retrieval. Então, na época que estava começando a surgir as máquinas de buscas, então eu trabalhei no projeto de iniciação de máquina de buscas.

Speaker 4:

Esse foi o meu começo e por isso E aí eu vou chegar no UOL, Porque uma?

Speaker 3:

das pessoas. Era a época do KD, ainda Era nessa pegada.

Speaker 2:

Era Alta Vista e KD. Alta Vista e KD.

Speaker 4:

Exatamente Alta Vista KD. Eu trabalhei num projeto e É o Sinu.

Speaker 3:

Isso é antes do Google. Bem, antes.

Speaker 1:

Só tá no, google. Então não existe ainda dessa época é antes do Google, bem antes não existe ainda nessa época mas eu lembro de usar o buscador do UOL, já é moderno e a Rousseff e nessa pesquisa foi daí que surgiu tudo isso.

Speaker 4:

Se vocês se recordarem, começaram a surgir os miners bookminer, cookminer e eu trabalhei nesse grupo de pesquisa e o Vitor Ribeiro, que foi quem defendeu essa dissertação na época, foi convidado pelo UOL pra vir trabalhar aqui pra lançar o BOL Brasil Online.

Speaker 2:

Tu nunca vai saber o que é isso. Eu sei Ele não O Jogan do BOL era todo brasileiro tem direito a um e-mail.

Speaker 3:

Era sensacional.

Speaker 2:

Brasil online.

Speaker 4:

Brasil online e eu vi pra São Paulo a convite do Vitor pra fazer o lançamento do Ball esse é o começo da minha vida em tecnologia, então eu sou fruto das startups, eu sou fruto desse começo da internet no Brasil.

Speaker 1:

Nessa época, eu me lembro, eu era moleque Assim antes do Não, não era moleque nada, você já era velho, velho.

Speaker 2:

Você já era velho, você tinha cabelo branco A gente fala que ele passou Sabe o ábaco Ele ajudou no projeto, tá com a gente há muitos anos. O Ábaco ele ajudou no projeto, tá com a gente há muitos anos. Aí ele só tá momificado. Não, ele tá com o mundo há muitos anos Eu queria eu queria ter esse caderno.

Speaker 3:

Antes do UOL existir, eu escrevi um projeto, tinha uns desenhozinhos, logomarca, tudo do Planeta Online, que era o UOL. Cara, quando saiu o UOL, com todas as ideias que eu tinha, eu fiquei assim, Como assim, Como assim. Tipo assim eu vejo o planeta.

Speaker 1:

eles lançaram o universo online, Eu fiquei assim É que você pensou pequeno, Eu pensou pequeno, Eu pensou pequeno. Eu fiquei assim caraca cara.

Speaker 3:

E eu fazia o pitch da ideia pras pessoas e tal pra mim tentar sabe.

Speaker 4:

Eu falei caraca, os caras Pô, fica assim Como diz o Paulo Lema né Sonhar grande ou sonhar pequeno dá um mês de trabalho, então vamos sonhar grande. Você deveria ser sonhado no universo, No universo na prática, Na prática com certeza.

Speaker 3:

Mas aí eu tenho uma pergunta que eu tô vendo Todo esse design de carreira. Eu vou chegar onde o Gomes gostaria que eu já tivesse chego muito antes, mas eu acho que ainda estou em bom tempo. Você então, você meio que desenhou a carreira até ali, ou foi sem querer, querendo Por causa dos chaves, por isso que eu falei que deve ter sofrido muito na infância, por causa dos chaves, eu nem meio dia estava com o meu rosto.

Speaker 1:

Ninguém entendeu.

Speaker 2:

Eu entendi, mas eu falei não, não é possível, porque já estava a começar com essa piada na abertura.

Speaker 3:

O Gomes queria. Eu não ia esperar, eu ia falar sem querer Não não O Anderson. Mas pertinente. E aí, como é que foi.

Speaker 4:

Escutei muito isso na minha vida. Escutei muito isso na minha vida. Não, mas não foi sem querer, querendo, não, assim. Eu sempre tive muito claro depois que eu entrei de fato e, como eu comentei, me apaixonei por aquele universo. Eu sempre tive muito claro onde eu queria chegar E até por isso o meu pai costuma dizer tem uma frase dele que é muito interessante que ele fala o seguinte que a pessoa tem duas oportunidades de ficar rica na vida Ou quando nasce ou quando casa. Eu perdi as duas E perdi mais umas três por aí E eu vou contar pra vocês o porquê.

Speaker 2:

Eu quero entender esse raciocínio. Vamos lá, fiquei curioso agora.

Speaker 1:

A primeira foi Eu também tô nessa, já me lasquei nas duas.

Speaker 4:

Pois é. A primeira foi quando a história do Miner o Vito veio E aí o Uol se interessou no projeto né do Vitor e chamou ele pra vir fazer o BOL. Só que nessa época, quando ele me chamou, a gente tava ainda na dissertação, trabalhando. Eu não tinha concluído a minha dissertação. E aí eu falei não, não posso abandonar. Tudo que eu começo eu termino. Então eu vou ficar aqui. Aí eu falei com ele posso terminar. E aí Tudo que eu começo eu termino, então eu vou ficar aqui. Aí eu falei com ele posso terminar. E aí quando terminar eu te aviso, ele não fica tranquila. Se você entende que precisa terminar, termina em Minas né. E ele já estava aqui em São Paulo. E aí quando você vier pra São Paulo, quando você terminar, você entra em contato comigo. Só que nesse momento o UOL pegou e contratou o Vitor.

Speaker 4:

O Vitor se tornou o CTO, que hoje em dia é CTO né Na época era CXO, cxo do UOL, e ainda bem, obviamente com toda uma proposta de ações, de tudo, e eu fiquei lá, é isso.

Speaker 3:

Você quer ficar rico e terminar a dissertação? Maldita dissertação.

Speaker 4:

Não, e aí você acha que parou por aí Não não parou por aí.

Speaker 2:

Tem o segundo passo, tem o segundo passo.

Speaker 4:

Porque a criatura aqui realmente não nasceu pra ganhar dinheiro. E aí eu vim pro UOL, pro Ball, fizemos o launch do Ball, uma época maravilhosa, sempre em dia, hor Aí eu vim pro UOL, pro Ball, fizemos o launch do Ball, uma época maravilhosa. Assim aprendi horrores Bastante tempo. E aí depois o UOL teve toda a estratégia, né de quem tava na época do boom, né da internet. Muitas empresas falindo E o UOL assim era a marca classe A, não queria colocar a marca de frente. Criou o Ball pra isso, pra bater. Aí foi Zipmail, wig, netgratuito e todo aquele arsenal.

Speaker 4:

Então foi toda aquela loucura ali pra tentar ficar no azul depois né, Porque não se sustentava a bolha da internet.

Speaker 2:

Era a bolha né Sim sim.

Speaker 4:

Acho que foi a grande bolha, né A gente tá na segunda agora, mas ali Exatamente Assim.

Speaker 3:

Era um contexto muito diferente né.

Speaker 4:

O pessoal. Assim uma URL valia uma fortuna. Naquela época O cara tinha um endereço de internet milhões, como assim Era, desse jeito né.

Speaker 4:

E aí então nesse período eu fiquei um tempo, eu fiquei ao todo no UOL, eu fiquei 10 anos. Mas um determinado momento, e até foi a minha dissertação, quando eu falei que terminei agora eu vou pro UOL, liguei pro Vitor, falei Vitor, e aí aquela proposta ainda tá de pé. Tá, vem, com certeza, pode vir, nananã. Tá bom, e o meu orientador e o meu co-orientador, eles continuaram trabalhando no projeto de máquina de busca E tinha uma máquina que era que a gente estava lá, todos os projetos conciliavam pra essa máquina que chamava TodoBR. Essa máquina TodoBR virou uma empresa chamada Aqua, que o Google comprou, ai meu Deus, e hoje é o Google Brasil começou em Belo Horizonte com a compra da Aqua, só que eu já tinha vindo pra São Paulo trabalhar no.

Speaker 4:

UOL ai, ai taim maldita dissertação porque que eu não continuei.

Speaker 2:

Vamos dissertar mais. Entendeu a mensagem era assim, maldita UOL caramba caramba muito louco, né Maldição.

Speaker 1:

Agora sim, maldita morra Caramba, cara Estourando.

Speaker 2:

Muito louco. Né Muito louco Time, né É questão de time.

Speaker 1:

Muito muito Nossa, mas dinheiro não é tudo na vida, Não pra quê.

Speaker 4:

Eu não posso negar.

Speaker 1:

E não traz felicidade.

Speaker 4:

E aí, anos depois, eu descobri que realmente o dinheiro não traz felicidade, Porque eu fui fazer um curso que chama The Science of Wellbeing com o Dr Lauri Santos de Yale, E aí você descobre que realmente a felicidade não está no dinheiro. Então não foi de todo perdido, Tá vendo?

Speaker 3:

As coisas que você consegue comprar com o dinheiro, gente, lições caras, vamos dizer assim Muito bom, mas foi isso.

Speaker 4:

aí eu vim pra São Paulo. Fiquei 10 anos no UOL. Depois do UOL eu fui trabalhar na Vivo. Ainda era Vivo. Passei por todo o processo de compra de várias operadoras no Brasil. Passei pelo processo da compra que a Telefônica fez da parte que era da Portugal Telecom virou Telefônica. Passei pelo processo de responder para a Espanha e aí foi quando eu tive um grande aprendizado. Eu tive vários momentos de grandes aprendizados na minha carreira. Esse foi um grande aprendizado que foi lidar com uma cultura completamente diferente da nossa, que é o espanhol, num momento bem crítico não sei se vocês lembram que em São Paulo tava tendo a crise do speed então foi quando a Espanha realmente o pessoal assumiu ali pra poder colocar o negócio nos eixos colocar no eixo.

Speaker 4:

então aí ali eu fiquei mais seis anos entre vivo e telefônica E eu tive. foi a primeira e única interrupção na minha carreira que eu tive, que foi Eu sempre passei a minha vida toda muito dedicada a estudar, a trabalhar, sempre fui muito. Eu não gosto muito da palavra workaholic, mas assim digamos que eu estudei bastante. E carreirista né trabalhar, sempre fui muito.

Speaker 4:

eu não gosto muito da palavra workaholic, mas assim digamos que eu estudei bastante e trabalhei exatamente carreirista e chegou uma hora que o meu médico virou pra mim e falou assim então, carinha, o negócio é o seguinte eu entendo que você adora sua carreira, tá investindo muito, mas existe uma coisa chamada relógio biológico e assim, se você quer ter filho, é agora ou não, agora ou nunca, é vai ou vai. Sabe, te entendo. E como eu investi muito na minha vida profissional e eu sou uma pessoa muito intensa, assim se eu entro, eu entro de cabeça em tudo, nas empresas, nos relacionamentos, em tudo. Eu quero viver aquilo ao máximo, intensamente, exatamente. E aí eu falei como que eu vou fazer o filho? É um projeto de vida, não dá para fazer assim.

Speaker 4:

E aí eu tinha na época uma CIO que foi minha grande conselheira e é até hoje que era a CIO da Telefônica. Na época a Cristiane Eddington. Conversei bastante com ela, pedi ajuda porque o meu grande receio era eu queria sair para me dedicar a todo esse processo, eu queria curtir a gravidez, viver, viver Exatamente. Eu queria viver aquilo. Só que eu tinha na minha cabeça assim, se eu sair e ficar mais de um ano fora no mercado de trabalho, de tecnologia, que é tão, sabe, assim, e as coisas mudam muito rápido, eu falei caramba, em um ano e meio eu vou voltar, eu não sei mais nada. Assim bateu um desespero, sabe, assim é algo que é muito sofrido pras mulheres e eu gosto de falar disso pra mostrar pras pessoas que não é bem assim É importantíssimo falar inclusive, porque muita gente, muitas mulheres tem a mesma preocupação.

Speaker 2:

Já conversei com várias pensô. Eu vou ter que dar um time na minha carreira. Como é que vai ser depois. Né Conta pra gente, como é que foi.

Speaker 4:

E aí a Cris falou assim Carine, tudo é o que você vai fazer nesse tempo. Foi a melhor dica que eu podia ter na minha vida. E aí ela falou assim se você não parar assim, você vai estar curtindo o seu processo, mas nada te impede de estudar, de fazer um curso. Você é estudiosa, você gosta. E aí eu falei assim é isso. E aí foi quando eu saí num PDV teve a telefone todo ano tinha PDV.

Speaker 2:

Hoje eu acho que eles ainda fazem né Até hoje. Eu conheço bastante. Um abraço pro pessoal dela. Até hoje ainda tem. É muita gente.

Speaker 4:

Aí eu saí no PDV, mas eu tinha certeza, assim como você comentou. Se foi por acaso as coisas, não, eu tinha certeza que eu ia sair, eu ia ter meu filho e eu queria voltar. Então eu me programei pra isso. Eu saí, fiz tudo, vivi tudo que podia ter a gravidez. Sabe a história de reforma. Quarto, que na verdade você começa com um quarto e termina na baranda sala e vai, porque não? é só um quarto Então eu fiz reforma do quarto chovó. aquela coisa vai pros Estados Unidos comprar as coisas.

Speaker 4:

Tudo, tudo que tinha direito, Tudo que tinha direito, fui, fiz, tive o meu filho, graças a Deus muito saudável. tá aí hoje, com sete anos E com seis meses, a minha proposta inicial. quando eu me planejei, eu falei com seis meses, eu acho que tá bom, eu volto a trabalhar, porque é normalmente que as empresas dão de licença. E aí, com sete meses, eu voltei a trabalhar.

Speaker 2:

Sensacional cara Recoocação. Foi muito rápido cara.

Speaker 4:

Sensacional. O processo começou antes né.

Speaker 2:

Tudo é planejamento.

Speaker 1:

Tudo é um planejamento.

Speaker 4:

E aí com sete meses eu voltei a trabalhar. Foi quando eu fui pra Nextel, na época antes da Claro, né Passei pelo processo todo ali de compra ali da Claro com a Nextel. Pra mim foi sensacional porque quando eu recebi aquela dica de não parar de estudar o que eu fui fazer No meu período de gravidez até o meu filho nascer eu fui estudar e na época eu fui estudar toda a parte de design thinking, muita coisa de inovação nuvem tava naquele momento e continuava consumindo conteúdo e era muito engraçado, porque tem uma escola que eu fui estudar toda essa parte de design thinking, scrum, tudo isso, né De todas as metodologias ágeis assim Era muito engraçado, porque eu chegava com um barrigão, assim.

Speaker 4:

o cara olhava pra mim e tava assim o que você tá fazendo?

Speaker 2:

aqui. Me conta a sua história.

Speaker 4:

O que você está fazendo aqui. Eu falei assim. Então eu preciso aprender, eu não posso me desconectar. E aí eu lia muito, estudava, foi isso assim E fui e foi perfeito porque eu fiquei um ano. Foi a empresa que eu fiquei menos tempo que foi a Nextel, claro, e foi um ano que eu fui participar do projeto de transformação digital da Claro da Nextel desculpa, não foi um ano que eu fui participar do projeto de transformação digital da Claro da Nextel, desculpa, não da Claro. Então foi onde eu tive contato com o Nuvem. Precisava fazer toda a implantação de DevOps, da esteira DevOps, essa parte de integração contínua, de agilidade, era exatamente o que eu passei o período todo estudando, botando na prática aquilo que você Exatamente aí, fui aí, fiquei um ano ali.

Speaker 4:

Exatamente aí, fui aí, fiquei um ano ali. Foi um projeto grande com Accent e a AWS, um projeto muito bacana. Chamou até Cloud First, porque foi a primeira telco a ter ambiente produtivo no Brasil em nuvem. E aí por causa desse projeto, acabei recebendo uma outra proposta pra Tivit. Fui trabalhar na Tivit. Fiquei quase 4 anos lá na Tivit. Eu era responsável pela área de transição e transformação digital E foi aí por causa dos projetos de transformação digital na Tivit, alguém me indicou para um hunting na Junto. A Junto tinha passado por uma transformação digital. Começou em 2018, com a McKinsey fizeram todo o começo ali da transformação digital. Ficaram dois anos trabalhando. Depois ficaram um tempo com o time ali, mas não tinha ainda consolidado uma estrutura inteira de tecnologia com sinergia de juntar o mundo tradicional de tecnologia com o mundo digital. E aí o desafio que eu recebi foi esse a proposta foi pra poder juntar com a.

Speaker 4:

Junto foi entrar junto pra poder trabalhar na evolução da transformação digital, porque a Junto já tinha feito a transformação digital, já tava muito avançada nesse sentido e é tipo agora a gente já passou por isso e os próximos passos quais serão? E aí, foi isso.

Speaker 3:

Já estava em outra pegada E a.

Speaker 4:

Esmi aqui três anos de Juntos, literalmente né.

Speaker 2:

A Juntos é um dos nossos clientes da Acesoft. A gente atende lá vocês, assim obrigado pela parceria de muitos anos e a gente é bem feliz de estar juntos ali. E assim você contou um pouco dessa história. A questão da parte de mulher, desse tempo, eu acho que não pode deixar de falar um pouco do movimento do MCIO, né Fala um pouco pra gente como é que é o movimento, essa questão e como é que, porque pô, toda mulher que eu converso com a área da TI ela sempre fala da questão, dessa questão relógio biológico, dessa questão de tempo, como é que é essa fase, o que você pode falar um pouco pras mulheres de TI.

Speaker 4:

Então, diogo, o que eu entendo é assim e eu gosto de colocar isso e por isso eu conto um pouco a minha história, porque o medo, ele sempre existe. Mas o medo é bom, o filme Divertidamente tá aí pra contar a gente sobre isso o medo não necessariamente é algo ruim, porque foi exatamente o medo de achar que eu não seria recolocada rapidamente que me fez correr atrás que me fez ir atrás de estudar, de entender o que tava acontecendo, fazer muita leitura, não ficar parado E também me planejar.

Speaker 4:

Então eu acho que esse medo é natural, só que eu acho que o medo não pode paralisar a gente. Ele tem que ser um impulsionador. Usar bem o medo, usar ele a seu favor e não contra você. Então, esse é um primeiro ponto. O segundo ponto né que é muito preocupante, é assim. Ah, mas mulher, tecnologia você trabalha demais. 24 por 7, aquela coisa, sim, trabalha-se muito. O que eu digo é se você é uma pessoa que não gosta de estudar, não venha pra tecnologia.

Speaker 2:

Não importa se é homem ou mulher, qualquer coisa Não importa o gênero, não importa o gênero. Não é por aí o caminho.

Speaker 3:

Nós tivemos uma funcionária. Sempre gosto de falar sobre isso. Ela ficou com a gente, trabalhou com a gente duas semanas né. E aí depois de duas semanas ela virou. pra mim assim Não ótima.

Speaker 2:

Pessoa boa.

Speaker 3:

Duas semanas assim fez a apresentação Excelente.

Speaker 2:

É de futuro, pessoa de futuro.

Speaker 3:

E ela tinha terminado a apresentação, Apresentou pra gente sobre ferramenta e tal. Ela fez um powerpoint e tal Aí depois ela terminou e falou comigo. Assim, então eu não quero estudar, não.

Speaker 2:

Não gosto de estudar.

Speaker 3:

Não quero mais canal IT porque eu não quero estudar, não quero ter que aprender coisas. Não, eu quero ocupar minha cabeça com outras coisas, não quero aprender, não. Ah, então beleza, você pode falar com o pessoal do RH.

Speaker 2:

Não tem o que fazer Porque na área de tecnologia todo dia é uma coisa nova.

Speaker 3:

Ela não me pediu demissão. Ela disse Eu não quero estudar, eu tô imaginando. Tá bom, então você pode falar com o RH.

Speaker 2:

Porque não tem o que fazer aqui, não vai dar, tem a vida toda a mensagem que você passou é pra todo mundo não tem gênero.

Speaker 4:

então o que eu tento desmistificar é isso que muitas coisas às vezes que são vieses e preconceitos que as pessoas criam, não tá relacionado às vezes com o fato de ser mulher. e sim, é pra todos. Tem algumas coisas que é mais complicada pra mulher. Tem, tem, sim. Mas o mundo mudou, as pessoas mudaram, as relações mudaram. Então assim Ainda bem, né, ainda bem, ainda bem, é difícil você conciliar casa, filho, trabalho. É, mas aí você busca as redes de apoio. Não dá para fazer tudo sem uma rede de apoio bacana. Então, se você tem um namorado, marido, namorido, whatever, busque um parceiro ou uma parceira nesse sentido que vai te ajudar. A outra coisa que é um grande mito é a história da Mulher Maravilha. O livro Faça Acontecer da Sandy Berg, que foi CEO do Facebook, é um livro que ajuda muito nesse sentido porque ele desmistifica a questão da Mulher Maravilha. Não existe. Mulher Maravilha não existe.

Speaker 4:

você dar conta de tudo. A caminho daqui eu estava conversando inclusive com a nossa assessora de imprensa e eu comentei exatamente isso. Hoje eu não tenho vergonha de falar, eu não dou conta de tudo, eu não dou conta Todos os dias. são uma escolha, escolha. Você tem que escolher como você vai priorizar o seu dia, como você vai priorizar o seu tempo. Mas isso não sou eu. Eu tenho certeza que qualquer outra pessoa passa também por isso. Então eu acho que tem que começar a ir desmistificando um pouco as coisas. Tem um lado mais difícil, tem que é uma realidade que daí é cultural desculpa, não só cultural, mas que vem de anos e anos. Então é fato, né Você pega o Fórum Econômico Mundial hoje, assim acho que agora está em próximo de 20% das mulheres em cargos, isso E ganham menos do que os homens do mesmo cargo.

Speaker 4:

É uma realidade, mas é uma realidade que a gente precisa trabalhar pra mudar. Mas eu vou sentar e ficar com medo ou ficar reclamando ou Não. eu decidi agir. E onde que entra a MCIO, porque que eu tô falando tudo isso? e falando MCIO porque quando eu percebi que as pessoas começaram vir até mim me perguntando de conselho mesmo exatamente eu falei assim putz, eu preciso devolver um pouco pra sociedade aquilo que eu conquistei.

Speaker 4:

Assim, eu vejo muito o mundo desse jeito, assim eu preciso devolver um pouco para a sociedade aquilo que eu conquistei. Eu vejo muito o mundo desse jeito. É uma troca O que você dá você recebe. E eu procurei na época várias coisas e encontrei a MCIO através de uma amiga que também era CIO e atuava na MCIO. E ela falou Carine, você tem um perfil perfeito para ficar com a gente na MCIO, você vai ajudar muito. E aí ela me indicou na MCIO. Eu entrei no meu primeiro ano já da MCIO. A gente Eu sou muito questionadora, então Eu fico com pena de quem trabalha comigo. E aí eu entrei na MCIO. É um trabalho voluntário que a gente faz. A gente tem uma missão e um propósito de ajudar outras mulheres a vir para o mercado de tecnologia, desde adolescentes né que estão em dúvida da carreira, até mulheres que estão ali no processo de transição de carreira. Mas quando eu entrei na MCIO a MCIO olhava muito os CIOs assim.

Speaker 2:

Só se leva o mesmo ali Exatamente.

Speaker 4:

E aí eu falei gente, mas se a nossa missão é trazer mais mulheres pra, tecnologia, a gente precisa começar.

Speaker 2:

Ninguém começa em CIO né.

Speaker 4:

Exatamente Aí a gente criou junto um programa e eu liderei esse projeto que foi MCIO do futuro.

Speaker 2:

Que legal cara Aí a gente criou.

Speaker 4:

MCIO do futuro e qual que era o propósito? São aquelas meninas que trabalham na área de tecnologia e que um dia querem ser CIO, e não sabem como.

Speaker 1:

Para ajudar.

Speaker 4:

Para ajudar. E aí dentro do programa a gente criou várias iniciativas Então tem academia, tem mentoria, tem coach, tem treinamento. Criou várias iniciativas Então tem academia, tem mentoria, tem coach, tem treinamento, que as voluntárias do grupo hoje trabalham em prol pra ajudar mesmo. E aí a rede cresceu tanto que chegou o momento que a gente falou bom, acho que agora não precisa, porque antes era separado, tinha grupos separados, grupos de WhatsApp separados, e-mails separados, tudo separado. Chegou um momento que a gente percebeu que bom, não faz. Aí sabe a história da inclusão Tipo não faz sentido estar separado.

Speaker 4:

Vamos colocar tudo junto. Aí agora é todo mundo junto, é um movimento. Só Hoje o grupo inteiro são mais de 900. Começou né com a Ione Coco, que é a presidente do grupo. Era só Brasil, só que as CIOs acabaram fazendo um spread no mundo então tem tudo quanto é lugar hoje em dia. Tem MCIO nos Estados Unidos, na Europa, que são brasileiras, que foram exatamente a gente tem várias frentes, várias iniciativas dentro da associação.

Speaker 4:

É uma associação sem fins lucrativos, é uma associação séria. A gente tem estatuto, a gente tem conselho Que legal. A gente tem eleição de diretoria todo ano, Então é bem organizado. Isso é sério.

Speaker 2:

Que bom cara. Como é que faz para participar? Que bom cara, como é que faz para participar? As meninas estão vindo aqui agora.

Speaker 1:

Eu tenho uma esposa que é da área de tecnologia, então eu acho que para ela seria muito interessante.

Speaker 4:

Que legal. Você tem o link pelo LinkedIn, você pode entrar, se inscrever, você tem um formulário para preencher E esse formulário você passa todos os seus dados, esse formulário. a gente se reúne periodicamente em conselho pra analisar as pessoas, entender como é a pessoa, entender o porquê que ela tá querendo, o que que ela faz da vida, e aí a gente aprova ou não e dá a devolutiva, e por que disso tem uma razão de ser. a gente é uma associação sem fins lucrativos e a missão é ajudar as pessoas, as mulheres meninas, a entrar para esse mercado, só que a gente não tem um viés financeiro por trás.

Speaker 4:

E como ali tem CIOs de todas as indústrias. não é a intenção que, por exemplo, uma pessoa de vendas de um determinado fabricante de um serviço trabalha em empresa de serviço de TI, entre para poder vender o serviço daquela empresa, porque não é esse o propósito.

Speaker 1:

Não é esse o propósito.

Speaker 4:

E assim tem pessoas e pessoas e, óbvio, tem um grupo ali com 900 CIOs prospects perfeitos para o mercado de tecnologia, então o conselho é muito sério em permitir ou não as pessoas de entrar para respeitar a política exatamente então ali é uma rede que fortalece, ajuda muito, muito a gente brinca, que aalece ajuda muito, muito a gente brinca, que a gente fala de tudo, não só de tecnologia, e a gente ajuda muito na questão da carreira, mas também em questões emocionais, porque tem pessoas que perdem emprego, tem pessoas que tem essa dúvida da gravidez vou ter filho, não vou ter filho, vai me prejudicar, não vai me prejudicar o que vai acontecer. Então a gente tenta dar todo o suporte que a pessoa tem. Pessoas com depressão, tem com tudo acontece na vida. Tem pessoas que são demitidas. Entendeu, tem pessoa semana retrasada, tinha pessoas do tipo poxa, entrei na empresa com menos de 3 meses eu fui demitida, como com a Ciaíu, com menos de três meses eu fui demitida, como com a CIO com menos de três meses é demitida.

Speaker 2:

Não dá nem tempo pra fazer um planejamento.

Speaker 4:

Então você dá um suporte, então tem toda essa rede de apoio. sabe, isso é a MCIO.

Speaker 2:

Sensacional o trabalho, parabéns pra vocês pro trabalho, todas as mulheres envolvidas aí nesse trabalho voluntário. né Importante citar isso que pô vocês têm lá todo mundo. A vida de TI já não é pouca coisa, né Ainda dedica um tempo pra um movimento desse tão importante pra gente, trazer mais líderes pra quem tem que mudar. né Tem que fazer esse trabalho, senão ficar esperando, como você falou, não vai acontecer, não vai acontecer.

Speaker 4:

Não vai acontecer.

Speaker 2:

Carine, você passou por muitas empresas, empresas gigantes, né Então a gente está vivendo um momento, falar um pouco de cultura organizacional onde tem IA, tem trabalho remoto, tem multigerações, aí né cara Pô, multigerações em empresas grandes, pequenas, médias, tá É algo que é um conflito. Como é que você está vendo essas questões todas afetando as culturas organizacionais das empresas?

Speaker 4:

Olha, é uma pergunta bem desafiadora. É, com certeza O mundo tem assim. A gente fala que o mundo mudou. Na verdade o mundo muda sempre, né? A gente está em um processo de constante mudança, mas algumas coisas aceleram outros períodos na história do mundo. Você vê que alguns fatores desencadeiam coisas às vezes e aceleram mais rápido E não tem como deixar de dizer que a pandemia foi um propulsor.

Speaker 3:

Essas grandes mudanças aconteciam num espaço de tempo muito maior.

Speaker 4:

Exatamente.

Speaker 3:

Agora nós temos grandes mudanças em períodos mais curtos, né.

Speaker 4:

Exatamente exatamente. E a mudança num período curto e a adaptação à mudança. ela também acaba sendo pressionada a fazer mais rápido né Essa adaptação, ela é mais rápida. Você vê, tem números aí, falando por exemplo de estatisticamente né quando, que de adesão e popularidade de algumas tecnologias. E se você compara, por exemplo, pegar até o WhatsApp com o chat de repetir quanto tempo demorou para aderir um, quanto tempo foi o outro e quantos milhões já começaram a acessar, então assim a pandemia, eu acho que foi um grande propulsor para dar uma acelerada em todo esse processo do ser humano mesmo Ele mexeu com a saúde mental de todo mundo né.

Speaker 3:

Física, mental E os anos ali onde abriu o noticiário e você só tinha notícias de morte E a gente perdendo pessoas, realmente toda uma pressão e tudo mudou. né O pessoal foi jogado pro online, quem não tinha mudou, a cultura de empresa, mudou tudo. Foi assim a revolução.

Speaker 4:

E muito rápido. Você teve que se adaptar muito rápido. Pensa, eu me recordo que de repente você acordou um dia e dois dias depois estava tudo você tem que ficar em casa, bloqueio total. Crianças não vão mais pra escola, você não vai mais pra sua empresa. Foi uma coisa meio tipo o ser humano tem tempo pra ir se adaptando às coisas. Não teve tempo. Então isso deu uma acelerada em tudo assim e a questão dos valores mudou muito. E foi nessa época, inclusive da pandemia, que eu fui estudar, que eu fui fazer esse curso, the Science of Wellbeing, a ciência do bem-estar, que falava muito sobre essa questão da felicidade. Logo depois surgiu inclusive o livro de Harvard, que foi o jeito Harvard de ser feliz, e esse, por incrível que pareça, isso me ajudou muito até a passar e a entender um pouco o que está acontecendo hoje, porque eu tenho hoje no meu time quatro gerações trabalhando juntas gente são quatro gerações me conta como é que é eu já cheguei a ter, não nessa empresa, mas em outra empresa.

Speaker 4:

Eu cheguei a ter milênio com baby boomer da mesma equipe.

Speaker 2:

Como você faz gestão disso, como você lidera isso hoje em dia, eu não tenho milênio com baby boomer, mas são quatro gerações convivendo juntas.

Speaker 4:

E o que eu vejo nas organizações outro dia eu estava lendo sobre isso tem organizações hoje que tem cinco gerações trabalhando juntas. Cinco gerações trabalhando juntas, cinco gerações. Então, assim aí você olha, tudo é diferente. Você tem a questão dos valores, você tem a questão de como você enxerga o mundo à sua volta, o que é bom, o que não é bom, o que você quer para você, o que você não quer para você, as prioridades, tudo é muito diferente. Então o que eu vejo você, o que você não quer pra você, as prioridades, tudo é muito diferente. Então o que eu vejo, respondendo a sua pergunta, é eu sempre acreditei na liderança situacional. Eu acho que a liderança situacional, pelo menos comigo, é a que mais fez sentido, porque você não tem uma regra, você não tem um framework pronto de como liderar.

Speaker 2:

Porque muita gente é diferente Exatamente.

Speaker 4:

Então a forma como eu lido com o Anderson Não tem regra escrita.

Speaker 2:

Não, não tem receita de pouco, Não tem Haja regra. A Bíblia vai ser.

Speaker 4:

E o jeito que eu falo com o Anderson é diferente do jeito que eu falo com o Diogo. O jeito que eu dou um feedback pra você é diferente do feedback pra você. Do jeito que eu falo com o Diogo, o jeito que eu dou um feedback pra você é diferente do feedback pra você. O jeito que eu faço uma reunião é diferente, é porque você é mais velho, o feedback é diferente.

Speaker 3:

Eu levo, ele é fodback. É fodback, não é feedback, não como é que o Anderson recebe feedback. O Diogo entalha numa pedra e taca na cabeça do Anderson. Aí vai falar com o outro e fala assim não, então deixa eu te explicar Fala peraí.

Speaker 2:

Gerações aí.

Speaker 4:

Sim, mas quebrando, né assim, tirando um pouco a brincadeira à parte, se a gente olha, a verdade é essa Ou seja. Tem pessoas que são mais duras, tem pessoas que são mais direto ao ponto, tem outras que não são. Tem pessoas que é importante pra ela ter uma carreira definida, desenhada, que é importante pra ela saber pra onde ela vai amanhã, é importante ter casa, ter carro, construir aquilo ali. Pra outras não, ele quer olhar o hoje. Eu tô bem, não tô bem, eu tô feliz, não tô feliz tem pessoas que gostam que seja pressionado pra render melhor.

Speaker 1:

tem pessoas que se você pressionar igual o outro, você já não vai conseguir Exatamente.

Speaker 4:

Mas o que eu tenho visto muito, diogo, é assim A questão de você deixar claro o propósito das coisas, o propósito do que, por que você está fazendo aquilo, e a importância do seu trabalho. As pessoas precisam conhecer que o trabalho dela tem um valor e que aquele valor vai agregar alguma coisa Ao todo da, empresa Entendeu.

Speaker 4:

Então, assim, a partir do momento que você deixa claro qual é o propósito, alinha as expectativas daquilo que você espera, mas você reforça a importância do trabalho. Olha, o seu trabalho é importante porque isso que você fez está trazendo isso de valor para a empresa, seja na receita, seja no NPS por causa da satisfação do cliente, seja em relação à eficiência operacional. Então você conectar o propósito com o que a pessoa entrega e a importância daquela entrega. Eu acho que isso ajuda muito.

Speaker 3:

Sim, isso estabiliza a pessoa. Ela fica insegura do que está acontecendo naquele momento e a saúde mental dela também vai lá para baixo e isso entra num loop negativo.

Speaker 4:

Então, assim, a questão de você estar próximo para estar sabendo o que está acontecendo com a pessoa, Porque, de novo, voltando na história do pós-pandemia, eu acho que o pós-pandemia reforçou ainda mais aquela coisa de não existe o Diogo profissional e o Diogo indivíduo. É uma pessoa só. A vida do Diogo ela é uma só. Com a pandemia ficou mais evidente porque as empresas foram para dentro da casa das pessoas.

Speaker 3:

Para trabalhar de pijama, literalmente.

Speaker 2:

Tinha até os memes de tudo que acontecia de gente passando de toalha aquela coisa.

Speaker 4:

Óbvio que não tem que ser desta forma. Mas uma outra realidade ela é evidente Porque o híbrido que a maioria das empresas hoje tem adotado. tem dias que você está na sua casa e você tem a sua vida ali dentro da sua casa. Claro que você tem que tipo ter, como eu digo, regras e controles. Eu tenho na minha casa. Eu falo não é porque eu estou dentro de casa, vocês estão me vendo aqui, mas eu estou no meu horário de trabalho. Então, assim, dentro do horário de trabalho, você tem que cumprir algumas coisas né.

Speaker 4:

Exatamente, então eu me separo lá, eu tenho meu escritório, mas no começo a minha secretária vinha, queria falar no meio do, queria falar que tá faltando.

Speaker 3:

sei lá fingir uma coisa não sei o que as pessoas o meu filho posso ligar a televisão?

Speaker 4:

posso sabe Então assim as?

Speaker 3:

pessoas não tinham uma compreensão muito clara que você está trabalhando, né Você está. Você está sentado no computador, não está trabalhando coisa nenhuma. Estou te vendo aí à toa. Te vi agora há pouco. Você estava no Google aí procurando receita de bolo.

Speaker 4:

Então, exatamente Então essas regras. Você me lembrou um episódio engraçadíssimo em outra empresa que eu estava, que eu estava fazendo reunião, e eu meu filho, eu tenho uma regrinha com ele Eu deixo a porta do escritório fechada e aí eu falo com ele que se ele precisar de alguma coisa, né Para ele bater, para ele bater, eu falei filho, você vê que a mamãe está falando ali e tal é porque a mãe tá em reunião. Se eu estiver em silêncio, aí você pode entrar mais tranquilamente.

Speaker 4:

Mas se eu estiver falando é que eu tô em reunião. É sério, é algo sério. Eu explico isso pra ele. E aí um dia a gente tava em reunião, só que foi aniversário do meu chefe, a gente começou a cantar parabéns, todo mundo brincar, rir, nananã, entra meu filho safadinha você falou que estava em reunião, mas você está bem aproveitando.

Speaker 2:

Muito bom, cara, isso dá um meme bom, deu um corte.

Speaker 1:

ali alguém gravou. Não tinha ninguém gravando essa reunião. não Pelo amor de Deus, eu pagaria pra ver isso.

Speaker 4:

Imagina a minha cara era o aniversário do meu chefe, aí eu filho, e foi assim que ele conheceu o meu chefe inclusive e foi assim e daí eu tô meio apuxada de orelha pô, mas ele viu lá a festa vou participar, né vai que tem bolo parabéns e

Speaker 4:

aí. Mas voltando né Então tudo isso trouxe. Eu acho que essa evidência né De que o indivíduo, ele é único, ele é pessoa e ele é o profissional, não tem como você separar. Você cria regras de como lidar com as coisas, mas aí não é só como lidar na empresa, na sua vida pessoal também você tem as suas regras de como você se relaciona em sociedade. Acho que é esse o ponto E pra fechar o tema da liderança de multigerações, é você entender o que é importante pra cada pessoa, o que é importante naquela geração, e que de novo não existe a receita de bolo que funciona para um, para um, não vai funcionar para o outro. Dá mais trabalho, dá mais trabalho, muito mais mas é inevitável, dá muito mais trabalho.

Speaker 3:

Mas se você escolheu uma carreira de liderança, é isso, Mas não é a receita do bolo, mas é a receita para se fazer receitas que é você entender o que guia a pessoa, quais são os valores que guiam ela. Isso vai ser universal.

Speaker 4:

Sim, os valores a forma como você comunica. Outro dia eu estava outro dia, não. Já tem um tempinho que eu li um livro que é aquele sobre comunicação não violenta. E é muito interessante porque a gente às vezes tem um preconceito de achar aquele sobre comunicação não violenta. E é muito interessante porque a gente às vezes tem um preconceito de achar que a comunicação violenta é você xingar a pessoa, é você brigar com a pessoa. Não, Às vezes comunicação violenta é o cara chegar pra te contar um problema e você ou interromper ele, não deixar ou, pior, você ir contra Ele. Acaba de te contar um problema e algo que pra ele tá gerando uma dor. Naquele momento você vai contra a outra sua. Pior, isso é uma comunicação violenta. Você falou com um tom baixo, você tava ali conversando.

Speaker 4:

É muito comum ele ouvir, né Na sua cabeça Isso na sua cabeça Você poderia estar tipo não deixa eu mostrar pra ele que tem coisas piores do que aquilo que ele tá passando, só que na cabeça dele ele só queria que você estivesse aberto ao ouvir a dor dele.

Speaker 3:

Esse aqui é o drama da minha vida. Não é uma competição, não.

Speaker 2:

Quem quer saber que tem um problema maior né.

Speaker 4:

Então, assim, a questão da comunicação. Isso é fundamental, quando você lida com multigerações, para você saber como se comunicar.

Speaker 2:

E é um desafio para o líder. Porque não é fácil? Porque assim são perfis e perfis dentro às vezes do mesmo time. Um time às vezes pequeno de sete, oito pessoas pode ter várias gerações Completamente.

Speaker 4:

Gerações completamente diferentes. Eu tenho isso Hoje. Tive em outras empresas que trabalhei também isso E é difícil lidar E eu acho que trabalhos de sinergia, integração entre times não para o time junto fazer um projeto, mas para eles se conhecerem é fundamental, Fundamental. Você colocar as pessoas para poder fazer treinamento simples de liderança, mas não o treinamento que vai ensinar a dar feedback, vai ensinar a delegar, não, você vai fazer pra que as pessoas se conheçam, pra que elas sabem o que é importante pra um, o que é importante pra outro conhecer. Tem um exercício que é a roda da vida, que eu acho assim. Eu acho que um dos exercícios mais sensacionais pra você fazer com a equipe, a partir do momento que você gera vulnerabilidade e confiança, que é você contar coisas da sua vida pra que o outro conheça. Eu fiz isso já em vários momentos com times e era impressionante Pessoas que às vezes trabalhavam quatro, cinco anos juntos não sabia sequer que o outro não tinha um pai ou que tinha um problema na história da mãe.

Speaker 4:

Sabe, isso tudo gera um canal de relação e uma integração e uma empatia muito grande que facilita o dia a dia, na hora que o problema de fato vem pra você resolver.

Speaker 3:

Eu falo que é saber do que é feito. Né Quando você, Nós consumimos muitos produtos já chega prontinho pra você, né Às vezes você não sabe do que é feito aquilo E você descobrir como as coisas, nesse caso, como as pessoas, foram compostas, as experiências e as vivências que tornam aquela pessoa que ela é te dar uma percepção completamente diferente.

Speaker 4:

E comportamentos. Né Não que o comportamento errado se justifica, mas você vai olhar com empatia para aquela situação Vai deixar de ser só aquele crachá né.

Speaker 2:

Você vai ver ela como uma pessoa realmente. As vulnerabilidades, as questões que ela teve na vida, uma série de coisas Ou tem pessoas.

Speaker 4:

Ah putz, a pessoa encrenca comigo Ou a pessoa né tipo Acha que é pessoal, né Que é pessoal exatamente.

Speaker 3:

Tem muitas outras coisas por trás, que às vezes não sabe o background. Isso é importantíssimo E acaba abrindo também possibilidade de feedback, de troca de ideia de uma outra pegada. Só falando sobre essa coisa da comunicação violenta, eu lembrei de dois funcionários que eu tinha, que um contava uma história tipo ah pô, fim de semana cheguei lá no sítio da minha mãe e peguei uma manga enorme e tal. Aí eu falo assim não, mas no sítio do meu avô dá uma manga muito maior. Aí ele pô toda história que ele contava. A coisa era maior sabe. Aí ele pô essa noite eu não dormi ladrão lá em casa. Achei que sabe. Quando eu vi não era um cachorro, era um gato gigante. Aí o cara falou assim teve um dia que eles brigaram. O cara bateu pô João, até teu gato é maior do que eu, eu tô indo embora. O cara levantou e saiu. Eu fiquei dando risada. Mas depois a gente fica sentado com os caras pra alinhar isso quando É, porque não faz sentido Quando o cara tá contando a história. Não é uma competição não cara.

Speaker 3:

Você escuta a história do cara, entendeu, Você não tem que dar um feedback de que a tua manga é maior que o teu gato é maior que tudo é maior Não faz sentido isso, por isso que eu acho que isso é importante.

Speaker 1:

sabe, às vezes as pessoas pelos preconceitos e viés acham que isso Não é só isso, não é só isso.

Speaker 2:

Pode ser, mas não é só Falando de um pouco. Como é que está essa questão no mercado de seguros. Se fala muito de IA, de inteligência artificial, o que é realmente prática hype. Como é que o mercado de seguros em si está olhando para esse novo momento atual da tecnologia?

Speaker 4:

A indústria de seguros é um pouco mais tradicional. Quando você compara, por exemplo, com a indústria de tecnologia, com a própria indústria financeira, então o movimento eu falo assim em terra de cego quem tem um olho é rei Então, se você está nessa indústria mas você captou a importância daquilo e começa a aplicar, com certeza você sai na frente em relação à competitividade. Eu acho que a Junto foi muito assertiva nesse sentido, porque a Junto sempre teve no seu DNA essa questão da inovação, do digital. A gente foi a primeira seguradora a emitir uma pólice digital. Hoje nós temos o nosso processo 100% digital e automatizado.

Speaker 4:

Tivemos a transformação digital em 2018, mas em vários momentos a gente sempre inovou e vem buscando e querendo cada vez mais ser essa referência que puxa o mercado. Então, a questão da IA ela hoje é trendy, hype, como você comentou, né, mas por exemplo na Junto a gente começou a trabalhar com IA não a IA generativa, mas a IA tradicional desde 2019 foram quando começaram a ser construídos os modelos de IA. E óbvio que eles foram evoluindo. Né Nos últimos anos está bem mais evoluído do que lá atrás, mas ela saiu na frente nesse sentido.

Speaker 2:

Antes do hype inclusive.

Speaker 4:

Muito antes do hype Nesse sentido E a gente investe bastante em tecnologia. Investimos também na IA. Sabemos que IA não é só trend, a IA realmente veio para ficar.

Speaker 4:

Exatamente veio para ficar, Que eu acho que é um grande desafio de um CI hoje em dia. Eu sempre falo assim para mim, hoje, em tecnologia, como as coisas mudam muito, você saber o que é trend é muito difícil E você ter que incorporar isso no dia a dia das organizações. Mas aí a gente sabe que é trendy, é trendy, É os dois no mesmo tempo, exatamente as duas coisas.

Speaker 2:

Hoje, se alguém tiver vendendo um café com Iá, me dá um aí, porque tem Iá. Eu quero esse café, eu quero eu preciso.

Speaker 4:

É outro dia, até eu comentei, eu tava com o meu time conversando e eu falei gente, eu não aguento mais ir nos eventos, porque só se fala de IA? Eu queria saber de outras coisas e eu tô contigo.

Speaker 2:

A gente tava no IA Conference, né O Adriano tava lá comigo. Qualquer coisa tinha IA. Gente não é possível, Entendeu, É demais. O nome dos drinks era coisa de IA, Não cara, Era cara Sem sacanagem.

Speaker 4:

Tem uma pesquisa que fala que os investimentos em IA até 2030 vai ser anualmente crescente, começando agora a estar em 37%, e que a maioria das organizações estarão com algum produto ou algum serviço usando IA. Então assim a gente falando do mercado de seguros, então o mercado de seguros, ele tem uma oportunidade imensa de você usar inteligência artificial por diversas razões. Primeiro, você pode usar, por exemplo, para poder fazer a gente usa fazendo modelos analíticos. Por diversas razões também é muito promissor e está aí no Gartner fala sobre isso inclusive que é o uso da inteligência artificial nas áreas de subscrição, porque o subscritor no seguro eu não sei o quanto vocês conhecem disso, mas é um trabalho que ele é muito manual, é um trabalho de leitura. Sim, ele tem que ler contratos, sério, então o subscritor tem que ler, é assim o trabalho, é muito isso ou seja para você Eu não tinha nem ideia. Então para você identificar, para você poder fazer uma análise de crédito, uma análise de risco é baseado em documentos das empresas. Então é balanço, é a vida financeira daquela empresa.

Speaker 4:

Você tem que varrer a vida financeira, como dizem o ditado, você tem que tirar a capivara sabe varrer achar porque ali está aquelas informações, é o que te alimenta, dizer o seu apetite de risco, o quanto você quer ou não segurar exatamente aquela pólice. Então esse processo, por ser muito manual, tem uma oportunidade grande de usar a IA para automatizar a leitura de documentos, automatizar processos em geral. Então isso na indústria de seguros é algo que os artigos todos estão na literatura, que é um grande, um viés importantíssimo, outro bem grande está na parte de análise de fraude, porque se você tem uma base histórica, no nosso caso é um pouco diferente, porque a Juntos Seguros é uma empresa B2B, mas as B2C sofrem muito- mais com a tentativa de fraude, principalmente para os sites de e-commerce que às vezes as seguradoras têm.

Speaker 4:

Então, na análise de fraude, análise preditiva de fraude, e aí entra muito a questão da IA generativa, porque a grande diferença, ou seja a IA generativa, lida com um volume de dados e a complexidade do dado muito melhor, de uma forma muito mais rápida. Né Os computadores, os algoritmos foram feitos para lidar com isso. Então, onde você tem volume de dados complexos, desestruturados, que é igual, por exemplo, quando eu te comentei o que um subscritor faz, ele analisa um balanço patrimonial E isso chega, não chega bonitinho, às vezes chega uma foto torta.

Speaker 2:

A gente sabe.

Speaker 4:

Entendeu. É um documento lindo né São vários documentos, não é um documento. Então são vários documentos.

Speaker 4:

Então isso tem um mercado grande nesse sentido para o uso de IA, A automação em geral de processos repetitivos operacionais também, que isso tem em toda organização, não só nas seguradoras, é um outro caminho interessante. E a questão de sinistro porque usar para prever sinistro onde não? e o que eu acho mais bacana, que eu acho que em toda tecnologia, eu acho que em toda tecnologia eu acho que o grande beneficiado é o cliente, Somos nós enquanto clientes. E essa parte de atendimento ao cliente, customização, personalização, isso aí dá um banho né.

Speaker 2:

E a generativa. Isso dá um banho.

Speaker 4:

Porque você olha o passado, eu trabalhei como suporte e depois do suporte veio a automação das famosas URAS né Digite um para não sei o que, dois para não sei o que.

Speaker 2:

Dá vontade de falar, assim como que eu saio daqui. Eu quero falar com alguém. Deixa eu falar com alguém.

Speaker 4:

Falar com o mano Parece um labirinto, né Como eu saio daqui, como eu saio 15 minutos tentando falar com a pessoa e eles tentam de todo jeito tirar você dali.

Speaker 3:

Né faz online, vai pra outro lugar.

Speaker 4:

Então a IA generativa nesse sentido ela personaliza muito as coisas, customiza muito. Então eu tava comentando com você sobre a questão de sinistro, prevenção de sinistro, e depois eu falei do maior benefício que eu acho que é a questão do atendimento ao cliente ou seja o quanto os clientes e nós enquanto clientes podemos ser beneficiados com isso. Eu acho que aí tem um caminho longo ainda, mas a gente já começa a colher frutos já dá pra ver que vai dar certo exatamente a gente já começa a colher frutos.

Speaker 4:

Já dá pra ver que vai dar certo, exatamente a gente já começa a colher frutos disso o que é bem importante porque, falando, resgatando um pouco aquilo que a gente tava falando da mudança cultural das pessoas e tal, o consumidor mudou muito e principalmente em relação ao senso de urgência. É assim, é absurdo o quanto a gente está mais ansioso.

Speaker 3:

Agora é tudo para ontem.

Speaker 4:

É ontem. É ontem e todo mundo presta atenção.

Speaker 3:

Exatamente E é claríssima essa mudança, porque ontem a Paglaccio abriu um chamado e estava tudo bem, passava um dia para dar uma resposta e tal. O e-mail acabou de chegar a pessoa tem um chamado.

Speaker 2:

Ah, acabou o e-mail. Acabou de chegar. A pessoa tem um chamado. Acabou de chegar todos os chamados são agentes.

Speaker 4:

Todos os chamados são agentes outro dia. É engraçado isso. Eu estava vendo sobre essa questão do consumo, lendo bastante sobre a questão do consumidor e acho que você provavelmente não, mas nós aqui, com certeza que não é muito distante. Você pedia um táxi, você ligava para as cooperativas, pedia um táxi. Ah, beleza, 20, 30 minutos está aí.

Speaker 2:

E você sentia monitoramento, não A confiança que aparecia.

Speaker 1:

Ele vai chegar, você confia, já saiu daqui.

Speaker 4:

Exatamente. Hoje você pede em um aplicativo.

Speaker 3:

Isso já era o negócio moderno.

Speaker 4:

Era bem moderno, já tinha o de rádio que passava um rádio pra ver qual táxi tava naquele bairro mais ou menos Nossa senhora E hoje você pede um táxi pelo aplicativo, se dá sete minutos, você cancela e começa a pedir de novo pra ver se vem um mais rápido, Se pedir um cara tá sete, não tá demais Sete eu não espero.

Speaker 2:

Tá vendo, é a geração.

Speaker 4:

É a geração eu sei, Eu sei.

Speaker 1:

Não, eu já deixei de comprar coisas bem caras porque eu queria comprar naquele dia.

Speaker 4:

E chegar no máximo no dia seguinte né.

Speaker 2:

Eu nem saí de lá andando uma moto, É eu fui comprar uma moto.

Speaker 1:

E aí eu cheguei no cara cara, eu já tinha fechado o valor. Cara, eu vou aí buscar a moto no sábado, só que só tem um negócio Eu saio daí com a moto, eu vou aí, pago a moto e saio com a moto. Ah não, a gente não fatura a moto. Sábado Velho. Não consigo limpar a moto. Cara, não tem problema, eu faço o Pix pra você. Vocês vão ter recebido Seg Pronto.

Speaker 2:

Liguei em outra loja e comprei outra moto, o dobro do preço, uma moto melhor, mas comprou.

Speaker 3:

Comprou.

Speaker 2:

Portanto era na hora que ele queria. Tá vendo, É o consumidor. Essa é a geração.

Speaker 1:

Z É a geração Z. Eu queria sair, eu queria ter uma moto aqui no dia e acabou.

Speaker 3:

Falando um pouco tem a ver com isso, mas assim Eu tive o privilégio de conhecer a infraestrutura.

Speaker 4:

Sério Que legal O Zé Foles lá me recebeu maravilhosamente. Que legal, que legal.

Speaker 3:

Eu fiquei apaixonado, Que bom Fiquei impactado com a estrutura que vocês montaram lá, que é muito dinâmica, é muito inteligente. Acho legal falar sobre isso, Cara. eu cheguei assim, olhei todas as mesas lindinhas, limpinhas, sem nenhum artigo pessoal de ninguém, em lugar nenhum. Eu fiquei assim velho. isso aqui é cenográfico, Zé, É cenográfico, irmão.

Speaker 4:

Como é que é isso, com o pessoal trabalhando, mas muito clean.

Speaker 3:

Ele falou assim tu tá reparando que não tem nada na Eu falei é exatamente isso. Ele falou porque cada estação de trabalho ela não é delegada a uma pessoa especificamente Chega ou senta. É O cara, é tipo um co-work. O cara chegou, vai lá trabalha, senta naquela. No outro dia ele pode sentar em outra, você reserva Você reserva o dia que você vai trabalhar.

Speaker 2:

Sensacional o negócio.

Speaker 3:

Eu achei espetacular. Ele falou inclusive estamos com o nosso espaço reservado ali. Vamos lá para fazer a nossa reunião. E eu sentei lá com ele e tal e assim cara, um espaço muito dinâmico, muito engenhoso. eu apaixonei sempre dois como referência Sensacional mesmo. E assim tem muito a ver com essa geração, com um novo formato, completamente diferente.

Speaker 4:

Que legal, bom saber, nem sabia. Tá Estou sabendo agora.

Speaker 2:

Por nada estou sabendo agora. A gente foi lá fazer uma visita nós falamos assim se é um cliente nosso. É verdade, é verdade bom saber assim a gente está chegando aqui quase no fim do nosso tempo. Mas me falaram que você tem um projeto. Eu sou apaixonado em automação. Me falaram que você tem um projeto aí que foi destaque, ganhou prêmio. Como é que é esse projeto de automação?

Speaker 4:

foi o projeto das APIs e integrações que a gente ganhou o prêmio do ITforum. Esse ano ficamos em 14ª posição do prêmio ITforum. O projeto não é meu, o projeto é do meu time o projeto é da Junto.

Speaker 2:

É da Junto, vocês né.

Speaker 1:

É que você está aqui representando a gente.

Speaker 2:

É importante reforçar exatamente.

Speaker 4:

Sim, é um projeto bem bacana mesmo. É um projeto de API E fala muito com o que a gente estava conversando agora, que é a questão do cliente. Porque a gente criou as APIs, a gente conseguiu transformar isso num canal de venda. Então hoje os nossos clientes, que são os corretores, eles podem comprar o nosso serviço de duas formas ou entrando pela nossa plataforma digital e fazendo todo o processo ali, ou, se ele é uma corretora onde ele já tem o seu sistema e a sua plataforma, ele se conecta com a nossa via a API, esse canal de vendas que a gente criou não só para vendas mas para atendimento, para tudo. Então a gente transformou o que era um integrador num canal mesmo que pudesse gerar um produto. hoje é um produto que gera receita pra empresa. então com isso a gente conseguiu trazer novos clientes pra nossa empresa, emitir um volume grande de apólices via esse canal com receita direta criaram um produto digital porque a gente vende seguro, sim, mas também temos aqui a solução digital para Cara sensacional.

Speaker 2:

Sensacional, muito bom, parabéns aí para a equipe toda.

Speaker 4:

E a gente ainda consegue customizar. Então, por exemplo, a gente tem a API padrão da Junto, que você se conecta ali, mas tem alguns clientes nossos que, por alguma razão, alguns clientes nossos que por alguma razão precisam de uma customização diferente. Por causa da plataforma. Eles entram em contato, a gente também atende, aí a gente trabalha e ou seja customiza aquela, se precisar.

Speaker 2:

Parabéns aí.

Speaker 1:

Ganhando celeridade que para o mercado cada vez mais imediatista E competitivo.

Speaker 3:

É o que precisa O cara consegue trabalhar white label ali dentro do branding dele com os recursos de vocês, com maior facilidade.

Speaker 2:

Exatamente Parabéns pra equipe, exatamente Serena. Estamos chegando naquele momento, né Inevitável. Mas assim cara, os papos estão sensacionais, mas de propósito.

Speaker 3:

nada nessa história foi sem querer, querendo, absolutamente nada. A mulher ela é assim exime em planejamento. Parabéns, karine. Então vou te entregar agora o microfone para que você possa fazer suas considerações finais. Encerramento aqui com chave de ouro.

Speaker 2:

Com chave de ouro.

Speaker 4:

Sempre, sempre, com chave de ouro.

Speaker 2:

Fica à vontade. Deixa link mensagem, agradecimento.

Speaker 3:

Desde propaganda, mensagem motivacional o microfone está contigo, Fica à vontade.

Speaker 4:

Bom, gente, só tenho a agradecer o papo aqui foi ótimo, super descontraído, ri bastante, brincamos, falamos de coisas sérias, tudo com muita leveza. Então, parabéns pelo programa de vocês, pela proposta do Podcafé da TI, fiquei bastante lisonjeada com isso, a gente que está lisonjeada sua presença aqui com a gente. E como mensagem final a quem está nos ouvindo e agora nos vendo, porque não é mais só um podcast, é um videocast, né É é videocast né que chique, chique, chique eu sempre falo de oportunidades, né, e ouvindo a gente, a gente tá falando de tecnologia, de IA, que é um mundo de oportunidades.

Speaker 4:

Então eu tenho um lema que é o seguinte, que é o ABC das oportunidades. E o que eu sempre falo para as pessoas que trabalham comigo, para o meu time, para as pessoas que eu faço mentoria, que me procuram conselhos, que é A abrace a sua oportunidade. A oportunidade, ele é um bicho. Eu falo que ele é um bicho grande, de rabo escorregadio. Passou, agarra. Essa é a oportunidade. B se o bicho ainda não passou, não fica parado esperando Busque a sua oportunidade busque E se você já recebeu a sua oportunidade, seja generoso.

Speaker 4:

Compartilhe a sua oportunidade com outro e deixe que outros possam colaborar com você. Sensacional a mensagem você, então. Eu acho que isso é o que eu gostaria de deixar pra quem está nos ouvindo sensacional, a mensagem muito bom.

Speaker 2:

agradecemos muito Karine pela presença, pelo papo, pelos insights. tenho certeza que vai inspirar muita gente. vai inspirar muitas mulheres ver uma carreira tão bem sucedida, passou por tantas empresas e conseguiu planejar assim tudo. vai esperar muitas mulheres ver uma carreira tão bem sucedida, passou por tantas empresas né e conseguiu planejar assim tudo que você gostaria, da maneira que você quis. Acho que foi bacana você passar isso pra gente que eu tenho certeza que quem tá ouvindo do outro lado às vezes tem essas mesmas questões E eu tenho certeza que muitas mulheres podem ir lá se aplicar, tentar entrar pra um MCIO. A gente vai deixar o link aqui na descrição do episódio do LinkedIn, então quem estiver interessado em conhecer o perfil do LinkedIn, também da Karine, vai estar na descrição. E agradecemos, e o microfone está sempre aberto E agradecer a toda a equipe lá da Junto Seguros para o Parceria. vocês também Estamos aqui sempre de microfones abertos para vocês.

Speaker 3:

Obrig sempre de microfones abertos pra vocês, obrigada.

Speaker 1:

E você.

Speaker 3:

Você ficou aqui até agora, ainda Tá bom.

Speaker 1:

Pera, pera, pera, vai lá em cima, pega o link, manda pra pelo menos cinco mulheres pra receberem essa inspiração essa mensagem que a gente tem pra trazer, por favor, e pra mim, e pra mim também, porque a mensagem desse podcast vai além só das mulheres, é mensagem desse podcast vai além.

Speaker 2:

só das mulheres Tem que abrir pra todo mundo.

Speaker 3:

É mensagem de vida, mas assim especialmente todas as trajetórias do desafio de pô. Vou ter um filho e tal vou vivenciar. Isso Achei muito, muito, muito especial.

Speaker 2:

Tô ansioso por compartilhar com tanta gente isso aqui, inclusive com a sua esposa, que ela tá planejando exatamente isso.

Speaker 3:

Planejando esse momento E a de TI, a ideia de parar para vivenciar isso. Eu me arrepio. Foi uma coisa muito bonita.

Speaker 4:

Obrigado por compartilhar com a gente, obrigada a vocês pelo convite E foi realmente fechamento com chave de ouro É isso aí Valeu Pode.

Speaker 1:

Café da TI.

Speaker 2:

Quinta temporada. Hoje tem café, Pode Café da PEI. Quinta temporada.

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