Rise Fitness Podcast

Conexão Mente-Corpo: Saúde, Autocuidado e Prevenção de Lesões com André Freire

Rise Fitness Fl

Desvende os mistérios da conexão entre mente e corpo com o especialista André Freire neste episódio recheado de discernimentos sobre saúde e fitness. A dor e a neuroinflamação muitas vezes se originam além do local afetado, e André, com seu vasto conhecimento em terapia manual, acupuntura, quiropraxia e mais, nos guia pelo entendimento de como os aspectos emocionais e traumáticos podem afetar nossa saúde física. A jornada é um convite a olhar além do óbvio e reconhecer a importância de uma abordagem holística no tratamento e recuperação de atletas.

A prática do autocuidado surge como uma arte indispensável para manter-se livre das comuns e incômodas dores musculares e lombares. Aprenda técnicas práticas de relaxamento que podem ser facilmente incorporadas à sua rotina diária, inclusive no ambiente de trabalho, e descubra como movimentos simples podem aliviar a tensão acumulada e auxiliar na circulação sanguínea. O episódio destaca também a importância de escolher alongamentos apropriados para não intensificar a dor e a relevância de exercícios que acalmem o sistema nervoso simpático, ajudando o corpo a se recuperar do estresse.

Por fim, atletas e entusiastas do esporte ganham dicas valiosas sobre prevenção e recuperação de lesões. Discutimos exercícios de mobilidade e fortalecimento muscular, a eficácia controversa da imersão em gelo e a indispensável combinação de descanso e nutrição adequada. Além disso, chamamos atenção para a alta incidência de lesões em jovens atletas e a importância de considerar o desenvolvimento ósseo durante o crescimento. Não perca essas e outras ricas informações que podem transformar a forma como você encara a sua saúde e bem-estar.

Speaker 1:

Bem-vindo ao podcast da Rise Fitness, onde exploramos as forças transformadoras da saúde e do fitness. Embarque conosco nessa viagem e descubra os incontáveis benefícios de fazer atividade física ser parte da rotina diária. Não é sobre suar, perder peso, é sobre ter vitalidade e força para a vida. Ah, se você estiver acompanhando pelo YouTube, por favor curta e se inscreva no canal. O convidado de hoje é André Freire, fisioterapeuta, especialista em terapia manual no tratamento da dor, programação neuroinguística e também a cumprouturista, quiroprata e pós-graduado em osteopatia, e hoje vamos aprender um pouco mais sobre as neuroinflamações. Olá, pessoal, estamos aqui com o doutor fisioterapeuta André Freire. Seja bem-vindo, andré.

Speaker 2:

Muito obrigado, alex, pelo convite. Para quem não me conhece, sou André Freire. Sou fisioterapeuta com algumas graduações e especializações na área da saúde. Nosso objetivo hoje maior é poder levar informação para todos que ouviram o podcast, nos assistiram no YouTube. Falarmos de algo tão maravilhoso que é o corpo humano, a saúde integrativa, os respectivos, vamos dizer esse desfecho do corpo humano cérebro, intestino, lesões no esporte, déficits músculos que eléticos sono. Então vamos às informações.

Speaker 1:

Muito bom, andré, fala para mim o início da sua carreira, as áreas que você especializou, como que você ajuda o seu público.

Speaker 2:

Alex, eu tenho 38 anos, sou do Sul de Minas, perto de Varginha interior, bem pequenininho, 50 mil habitantes. Saí de boa esperança com 18 anos e eu sempre gostei da área da saúde, mas eu tinha mesmo medicina ou fisioterapia, ou educação física, e naquele elo perdido durante esse tempo. Mas aí, como Deus tem um propósito para cada um de nós. Fui para a área da fisioterapia e desde a Quarta Acadêmica de Estudos eu já fui desenvolvendo habilidades na parte erpopédica de reabilitação, de contato manual com o paciente, com o ser humano, entendendo além da fisioterapia, pensando assim poxa, esse cara tem uma dor no ombro, será que a gente tem que ficar tratando ali o ombro 10 sessões? o paciente não evolui. Às vezes a gente faz eletroestimulação, o paciente não evolui. Então de onde está vindo essa dor?

Speaker 1:

Desculpa. Seria então fisioterapeuta, osteopata, que vai na causa da dor ou da inflamação?

Speaker 2:

É assim nós formamos, né os fisioterapeutas, e aí depois a fisioterapia tem uma especialização para fisioterapeutas no Brasil que é a osteopatia. Já nos Estados Unidos qualquer pessoa pode fazer osteopatia ou a quiropraxia. Mas desde o momento meu acadêmico já entendia que o corpo é um mundo todo, tá tudo conectado o músculo a face, os órgãos, os pecidos. Então se o paciente tem a dor no ombro pode ser de outro lugar. Então depois eu fiz a especialização em acupultura, quiropraxia, osteopatia, tnl, que é a programação neolindinguística, e fui desenvolvendo muito o lado da mente. Por que desenvolver a mente? Eu vejo o paciente com cada necessidade específica. Então se hoje nós entendermos que tudo sai da mente, às vezes o paciente tem uma dor traumática, que ela afeta a coluna lomar, então eu mergulhei muito profundo na neurociência, na inteligência emocional, na gestão das emoções para poder entender um pouco que o paciente relata na hora da avaliação da mente.

Speaker 1:

Isso é interessante. Você poderia me dar um exemplo de algo assim, André, para que os nossos ouvintes possam entender que às vezes a solução está logo ali, mas por falta de conhecimento eles não procuram os profissionais adequados.

Speaker 2:

Vou fazer um gancho bem simples e didático para o pessoal entender. Hoje nós não somos profissionais de primeiro contato. Então o aluno, o paciente chega até no constorar. Comecei com uma dor lombar ontem e vim aqui para ver o que pode ser. Então o paciente, mesmo tendo diversas informações no mundo de hoje, ele vai na via antiga. Então ele sente a dor, ele espera, ele se automedica. Depois ele procura um médico da área que passa uma prescrição a fisioterapia e ali naquele momento pode ser que ele melhore. Mas a maioria das vezes com uma dor na região lombar ela pode ter diversas características e diversos tipos de problemas paralisados. Exemplo o paciente vai pegar algo no chão e ele trava coluna Poxa. Será que minha coluna não é boa tão quanto para fazer o movimento. Nós somos flexíveis e feitos para isso. Então às vezes um quadril que está rígido bloqueia uma coluna lombar.

Speaker 2:

São regiões muito próximas de musculaturas e nervos que estão bem próximos nesse conjunto da região lombar. Tem a outra parte, que é o sistema da respiração diafragma, sistema respiratório temos o pulmão, o diafragma, que é um músculo importantíssimo onde tem dois pilares de sustentação que seguram o diafragma na região da lombar. Então grávidas têm dois lombares decorrentes de um aperto nesse diafragma, por isso que é tão normal a grávida de ver cansaços e de dor na região lombar. Homens com uma rigidez no quadril podem gerar uma dor lombar Às vezes. A posição hoje que leva tantas pessoas a ficarem na postura flexionada, a região torásta muito curvada, gera também uma hipermovilidade no colo lombar. Esse movimento de instabilidade também gerador lombar.

Speaker 1:

Ou seja só para que o pessoal entender. São hábitos ruins diários, por exemplo uso extenso do computador, por exemplo.

Speaker 2:

É o que hoje está acontecendo o mundo inteiro. O uso do celular por muito tempo vai para o notebook, fica muito tempo, não levanta, então gera um bloqueio na região do quadril que tem um músculo importantíssimo chamado hílio. Pessoas tem uma musculatura grande, ela prende na coluna, vai desde a região torásta baixa vai na coluna lombar toda até a cabeça do fema. Então ela faz uma flexão do quadril e ela estabiliza a região lombar. Mas às vezes o problema não é na lombar, é neste músculo excessivo. E aí as terapias alternativas, como a copultura, um cannabidiol, uma massagem, uma ventosoterapia, um dry needling, resolvem do que o paciente ficar tomando medicamento, fazendo a fisioterapia antiga que é contração, ondas curtas, que não resolvem nesses casos. Então hoje o paciente com dor lombar, nós conseguimos ajudá-lo em três consultas, rei do cano espaciente, em casa, passando para esse paciente os deveres de casa.

Speaker 2:

André, o que eu vou fazer, direciono todos os exercícios e a gente faz a prática clínica que é uma liberação de glúteo, região lateral da coxa, uma região de trato ilio, tibial, de ilho, psouas, mobilidades. O paciente vai para casa, faz três consultas, vai no estúdio Hoje eu tenho uma comunicação muito boa com personagens eu direciono esse paciente para o Alex, o que o Alex vai fazer com ele. Ele não deve fazer por hora porque a nossa coluna é feita para ter sobrecar. Então hoje a sociedade está inflamada. Isso a gente vai falar no top de neuroinflamação tem inflamação, é boa, é um aviso. Imagina se não existe inflamação nós morreríamos. É um alerta, entende?

Speaker 1:

Não teria uma bandeira vermelha. Não teria um sinal.

Speaker 2:

Imagina só A pressão arterial sobe não avisa, e aí o cara infarta e morre. Então o corpo humano já tem essa inteligência de ficar se autoregulando o tempo todo.

Speaker 1:

O que eu percebo, andré, é justamente essa falta de cuidado com a musculatura que acaba acarretando dores que se prolongam, dores musculares. Uma coisa é a dor decorrente da carga de exercício, outra coisa é quando você acumula maus hábitos diários com o próprio exercício. Você acaba acarretando muitos problemas. Nesse sentido, eu queria que você enfatizasse a importância de fazer um relaxamento o meu facial, de como usar as técnicas A pessoa por si só. Como você falou, você tem clientes que, ao invés de te visitar várias vezes, eles só te visitam três vezes porque seguem o seu protocolo e ajudam a eles mesmos. Queria que você dê uma dica de relaxamento meu facial para as pessoas que treinam e querem se livrar desse desconforto muscular o mais rápido possível.

Speaker 2:

Ótimo. Vamos usar o exemplo da coluna Lombar, que acomete 80% hoje da população. Então, se hoje a organização mundial de saúde relata que é 80% a 90% da população vai ter dor na região Lombar em algum momento, nós precisamos não remediar, nós precisamos prevenir. Como prevenir, andré Adore Lombar? Não permanecer por muito tempo sentado no seu trabalho. Coloque o despertador, coloque um postite de uma hora e uma hora e meia você levanta, faz a gacha avançar, pode ser na cadeira sem ter levanta da cadeira, sem ter levanta da cadeira dez vezes. Nós temos uma região muito importante no corpo, que é a nossa panturrilha, que é o segundo coração, onde ela faz todo o bom beamento do retorno venoso.

Speaker 2:

Quando nós estamos muito tempo na mesma postura, o sangue desce e acaba que ele fica estagnado na região do pé, joelho, quadril, região baixa da coluna. Então, de levantar, fazer esse movimento, fazer a pontinha do pé, vai ajudar muito. Quais são os movimentos da coluna Lombar? Pra frente, flexão e a extensão. Então na cadeira, na cadeira mesmo, o pessoal vai abrir as fernes e tentar tocar as mãos no chão e voltar. Nós estamos fazendo uma mobilidade na região Lombar, em flexão, a musculatura está fazendo estiramento e voltando fazendo estiramento desde a base da coluna, que é a região do sacro até a região do cervical.

Speaker 1:

Ou seja, você acaba gerando um fluxo sanguíneo maior, acaba nutrindo a musculatura e evitando essa tensão.

Speaker 2:

Exatamente. Temos que ser móveis, nós precisamos ser flexíveis e não rígidos. Então, quando a coluna faz dois movimentos preferenciais, que é a flexão, que é o movimento pra frente, e a extensão, que é o movimento pra trás, o aluno deita de barriga pra baixo e faz as mobilidades. Eu gosto de enfatizar muito a mobilidade e o alongamento. Quando algum de vocês estiver com alguma dor, que essa dor está irradiando ou seja ela está descendo de um ponto para o outro, está comprometido a alguma região neural, se você ficar alongando você vai piorar os seus sintomas. Sendo assim, você vai piorar a dor. Então não alongem e vejam sempre o movimento preferencial para que você possa fazer, repetido as vezes, o que é o movimento preferencial. Se você for para frente e doer, você não vai ficar tentando ir para frente, você vai deitar de barriga para baixo, fazer um movimento de extensão. Aí o seu corpo está tudo conectado na mente. Vai entender que pode relaxar e aliviar aquela tensão lombar. Então, quando o paciente está com dor, o sistema nervoso central liga um sistema que chama sistema nervoso simpático, que é um sistema nosso de luto-ofugue, é um sistema reacional, ativação E o cérebro entende que, dependendo do movimento ou da atividade, às vezes a pessoa pega um peso e vai torcer coluna e trava, o cérebro entende que aquilo foi o perigo. Então, para que nós possamos fazer uma descensibilização do sistema nervoso central e este paciente volte ao movimento sem tomar a medicação, que a medicação vai diminuir a informação do sistema nervoso central gerando uma informação errada para o cortex Porque o paciente não melhora, é o paciente que chega por se tomar no medicamento já faz dez dias e não melhora.

Speaker 2:

Fica aquela dor que ele incompa Porque a musculatura, o sistema facial biofacial, muscula eletrico. Ele precisa de movimento para que o sistema nervoso central libere aquela região, não importa qual for, pode ser ombro, coluna cervical, joelho. Olha só que interessante, né É a minha prática clínica hoje dos meus pacientes que chegam no meu constor. Então você está lá no estúdio dando uma aula e, galera, vamos fazer um alongamento. Aqui está todo mundo. Bem, pode alongar. Agora o ser humano está passando por algum momento de dores e radiadas neurais. Ele não deve alongar.

Speaker 1:

Ou seja, tem uma diferença aí né, andré, Entre uma dor muscular gerada pelo exercício e uma dor neural.

Speaker 2:

Naural, então eu falo assim tem as características das dores. Né, então eu tenho a característica do or neural, com aquela dor aqui da S. Tem a dor articular que na hora do movimento tá doendo. O movimento do ombro aqui não, e mais pra cima, ah, mais pra cima dói. Tem o movimento mais articular e o estresse muscular azeite atividade física. Eu vou até dizer assim que é uma dor boa, é uma dor que eu gosto de sentir particularmente porque nós estamos trabalhando aquela musculatura, efetivando os músculos.

Speaker 2:

Aí eu creio e gosto da dor muscular. Então um estiramento já é uma patologia, uma lesão já é uma patologia, a dor muscular ela é mais tranquila. Aí, voltando a você, disse também pode fazer a massage, a liberação milfacial quanto tem a dor muscular, o agulhamento. Isso é hoje, é o que tá no ápice. Nós entendermos como o ser humano está no ambiente, integrado aí, como que ele está se comportando no ambiente. Então, voltando na inflamação, o que eu acho importante a gente falar é que quando nós estamos inflamados, há algo errado acontecendo com o nosso interno. O interno é um interno, o ser, o cérebro, ele avisa isso de alguma maneira, sendo um coração acelerado, a temperatura do corpo alterada, e aí o paciente se preocupa muito com a sua parte alimentar e às vezes o saudável inflama. Por que que o saudável inflama? Nós temos dentro da gente receptores para receber algo, e os escritores, às vezes nós estamos recebendo e não estamos metabolizando corretamente aquele alimento que também pode ser saudável.

Speaker 1:

Interessante.

Speaker 2:

E isso gera uma neuroinflamação. Quando estamos com o nosso estresse oxidativo alto, noites mal-dormidas, uso de télicescivo, uso de medicamentos abusivos, uso de leite constante, alimentação ultra processáveis, isso inflama o intestino e inflama o cérebro, eixo intestino, cérebro. Então, se nós não estamos dormindo bem, nós potencializamos o eixo HPA, hipófise, hipotálgico, adrenal. Então, se a gente pega o cortisol, que é um vilão hoje, como diminuir o cortisol? Atividade física, diminuir o cortisol. Só que o paciente que está inflamado, se ele faz uma atividade física intensa, se ele não se piora. nós temos que entender o paciente como um todo E ver como ele está dormindo, como ele está alimentando, se ele está metabolizando bem esses nutrientes, aminoácidos que ele está ingerindo. Qual é o tipo de atividade física? Isso aí você fala bem melhor do que eu. Se chega uma pessoa que procura para fazer, tem esses cadinhos de nível de treinamento, se começa com a pessoa que está iniciando, ela vai ter alguma lesão, ela vai ter algum trauma, ela vai fazer atividade física e não vai gostar, ela não volta. aí você tira ela do ambiente de cura.

Speaker 1:

Exato.

Speaker 2:

Então a inflamação crônica existe e a neuroinflamação do cérebro também existe, e nós temos que ter muito cuidado com o nosso cérebro.

Speaker 1:

E quais são os sinais básicos de que algo não está bem do ponto de vista fisiológico? porque às vezes a pessoa não entende de onde que vem aquela dor. Quais seriam, assim, os sinais básicos?

Speaker 2:

Um sinal bem característico é o cansaço físico. Paciente não dor bem, então ele fica aquele momento da manhã, às vezes até em alerta, mas depois ele fica cansado, procrastina as coisas, começa a se alimentar mal novamente, busca o álcool, drogas e vira uma síndrome metabólica. As dores não desaparecem, cada hora está doendo em um ponto, eles pegam e dão diagnóstico para tudo. Então, hoje a terapia integrativa, medicina integrativa nós temos que empilhar os pilares da saúde. Então, como fazer isso com o paciente que não está inserido no meio, em um ambiente, para que ele possa libertar às vezes de malusábicos alimentares, de cerveja? um ser humano tem que mudar o ambiente para ele mudar o estilo de vida. Então, nós que estamos eu falo que é mais fácil porque se a gente está no mundo visendo o mundo, a gente aceita Jesus como o nosso Senhor e Salvador nós precisamos mudar radicalmente de vida, dar um 180 e mudar as práticas, os lugares, as situações.

Speaker 2:

Então, com a pessoa com dor, com a pessoa que quer melhorar, quando está sem estímulo, cansada, falando em remédio, com vários dores musculares crônicas, com diagnóstico, fibromelgia, síndrome do intestino irritável, memória fraca, tudo isso é decorrente do ato alimentar, do estilo de vida. Se ela não é inserida com você no estúdio, a gente pega essas pessoas e abraçamos ela mesmo, ela não é rompida. Então, hoje eu vejo deste jeito nós temos que ver o paciente como um todo, entender a fisiologia, a biomecânica, ver o que ele está precisando naquele momento, o porquê está gerando o cansaço. Faz o exame de sangue, não dá nada. Aí a gente entra no teste genético. Porque o teste genético? nós vamos ver como está lá dentro da gente, como está funcionando a máquina, quais são as patologias com predisposições genéticas. Nós vamos interromper quais são os horários de treino? porque o André acha que é de manhã, mas às vezes o meu melhor horário de quermes é a tarde. O teste genético colabora com isso. Ah, eu gosto de comer brócolis, batata, mas às vezes o brócolis está me inflamando.

Speaker 1:

Ou seja mesmo que o alimento seja saudável. Existe aí uma incompatibilidade.

Speaker 2:

Às vezes Existe, existe, e vou te falar que são muitas coisas, porque o nutricionista passa uma ótima dia e às vezes o paciente não evolui. ele tem algum teste metabólico que temos de fazer essa investigação genética, por que ele não está metabolizando direito.

Speaker 2:

Sendo que o exame de sangue está ok, Qual é o efeito da cafeína para esse paciente, como é ele tomar um? vamos colocar aí o meu flexo sei o nome relaxante muscular E ele toma um relaxante muscular. Não melhora, deveria melhorar e não melhora. O metabolismo está alterado, a resposta do medicamento está alterada. O paciente com a pele mais seca, com a máquina escravros, mesmo se alimentando bem, ele tem um problema metabólico com a pele. Então a gente tem que pensar muito nisso.

Speaker 1:

André, vamos agora falar do esporte dos atletas. Você tem ajudado o Brasilia, o time de basquete, aí Porque você desce alguns exemplos de como alguns atletas estão tratando de como fazer a prevenção de lesão e outros que já manifestaram um certo tipo de lesão, como que é o tratamento com eles Porque a demanda física é ainda muito maior do que uma pessoa que só frequenta uma academia.

Speaker 2:

Exatamente, o atleta de alta performance está sujeito a lesões. Isso é uma estatística de 99% que atletas ficam ali dando porrada, porrada, porrada, sem descanso. Pega uma temporada, ele vai ter que jogar. Então, como nós vamos fazer uma prevenção da saúde desses atletas? Então, quando eles estão bem, nós fazemos muitos exercícios de mobilidades, exercícios mais voltados para o basquete, exercícios pliométicos, exercícios dinâmicos e o mais importante é fortalecer muito bem a musculatura. Pensando no tendão, hoje as lesões têm dinites, inflamações, tendões, tanto suprespinhoso na região do escuro quanto a região do zoelho, tendão patelar quanto tendão de Aquiles, inflamações comuns, zoelho dói o adreu, começa do ele na parte do glúteo.

Speaker 2:

Então, como voltar com esse atleta rápido para as quadras? A gente tem a parte do recover, a imersão no gelo, e isso gera demais os atletas, pois quando o atleta entra na banheira de gelo, na imersão está bem gelado, mesmo assim, de gelo o nosso sistema nervoso central entende que aquele é um perigo. Então ele traz todo o sangue para a parte central e depois de 2 a 3 minutos aumenta o calibre da artéria e essa vascularização melhora as regiões periféricas do corpo.

Speaker 1:

Ou seja, o sangue foi melhor para as extremidades do corpo após essa imersão.

Speaker 2:

É muito legal. É legal e doido, mas fala como assim. Eu vou entrar na banheira de gelo e o meu corpo vai ficar quente e ele vai fazer uma válgula da ação depois de um tempo.

Speaker 1:

É isso mesmo que se sente e realmente, depois que saímos, sentimos muito bem e o fenômeno que acontece é realmente esse aí. No começo você sente uma dor aguda nos membros e quando você sai, a sensação é essa mesmo de um fluxo sanguíneo muito quente indo para suas extremidades.

Speaker 2:

Exatamente então, quem puder fazer a imersão no gelo é excelente, trata a parte de ansiedade, depressão, pantologias neurodegenerativas, e o atleta faz a imersão lá dentro das extremidades. Tem a parte da fisioterapia convencional, de laser, da liberação meu facial, de agulhamento, de reforços, não falei próprios repetivos pliometros, essentes, consentos a remesa de bola corrida na quadra, descanso. Então a gente pega e coloca os alcos. Um atleta no bloco agora do hospital, por exemplo, no hospital ele está reabilitando e não pode ir para a quadra. Quando esse atleta está com uma inflamação mais aguda, a gente deixa ele ali, faz toda essa parte de gastropatia, de quiropraxia, pronto para que esse atleta volte a quadra o mais rápido possível.

Speaker 2:

Então se a gente pegar hoje Brasil, Estados Unidos, Japão, Coreia, qualquer time, auto performance, qualquer modalidade, esses atletas eles são muito bem cuidados na parte nutricional e na parte do descanso, porque se não tem descanso o nosso sistema não consegue parar qualquer tipo de lesão. Então um atleta, hoje se sabe bem disso, ele só lesiona porque ele não respeitou o momento de cicaprização de um pós-operatório de um ligamento cruzado anterior, porque o time paga, tem que jogar e você precisa jogar e muitos deles aposentam novos justamente porque não respeitaram o tempo de tratamento, independente de qualquer atividade.

Speaker 1:

André, o que eu vejo muito aqui, você deve ver aí também, é a ruptura do ligamento anterior cruzado em meninas entre 14 e 17 anos. Por que?

Speaker 2:

Quando nós pegamos os atletas jovens que estão em fases de crescimento, nós precisamos entender como está crescendo o osso até seu epífis de formação. Para ser mais caro, o osso tem um crescimento Até os 15 anos. Esse osso já cresceu, consolidado a sua fase final. Só que o atleta de 15, ele não começou com 15, ele começou com qual a idade de seus atletas mais novos, fete, fete anos, está em crescimento e às vezes é muito intenso, é muito intenso. A musculatura não consegue acompanhar esse tanto de porrada. Às vezes, às vezes, dependendo, não tem aquele reforço muscular específico. E como que eu vou colocar hoje uma atleta mulher para fazer um exercício forte de carga para estabilizar os joelhos, sendo que eu posso depois na frente piorar esse atleta?

Speaker 1:

Exato Ou seja, tem que existir um trabalho de fundação, especialmente em volta do quadril, né Os glúteos a parede abdominal, os adutores, para que, quando elas forem submetidas a um exercício com a carga mais elevada, exista já uma base forte que saiba reclutar a musculatura e ainda absorver a carga corretamente. Correto?

Speaker 2:

Nós pensamos no corpo como um todo. Então eu vou falar de uma cadeia ascendente de baixo para cima dos pés. Quando nós estamos na gestação mamães, no caso nossos filhos as mamães estão com os nenéns na barriga, a primeiro contato desse neném na placenta com os pés. Desde esse momento nós ativamos o nosso sistema tônico postural para que nós possamos ficar equilibrados no meio. Então as mulheres às vezes usam salto alto, às vezes as mulheres não fazem um trabalho, em homens também. só que as mulheres já têm a fisiologia, com o joelho para dentro um valgo dinâmico. Por que ela tem o valgo dinâmico? Porque na ordem da gestação a pele dela tem que abrir e papai do céu é perfeito, já fez ali tanto que a gente vê hoje poucos mulheres que têm o joelho faro para fora. Acontece, acontece. E quando nós temos uma frochidão ligamentar na região medial colateral, o atleta correndo é mais fácil ela ter um falseio.

Speaker 1:

Quando ela gira no futebol ela tem o pivot, que é o pé no chão, trava e ela gira o tronco, então é o tronco que rompe o ligamento Ou seja, para elas é mais fácil de acontecer numa mudança de direção e o joelho continuando para dentro e acaba acedendo esse movimento acaba acedendo e causando o rompimento do ligamento.

Speaker 2:

Exato, exato. tem muito mais ligamentos cruzados anteriores do que posteriores, machucados, muito mais meniscos mediais do que meniscos laterais, exatamente pela biomecânica no cônndilo femoral, com a tíbia eles serem maiores e a abertura ser maior. O joelho aqui se correga, certo Sim, quem segurou o joelho para frente, cruzado, anterior, segurou o joelho para trás, cruzado, posterior. Quando rompe a região medial, o joelho move mais para medial do que para lateral, lateral e pequeno. Então o menisco lateral é muito mais firme, protegido do que o medial, que ele movimenta bem mais. Então a predisposição em mulheres, também as mulheres, a predisposição é que elas sejam mais hyper flexíveis.

Speaker 1:

Integração é tipo São mais flexíveis. E envolvendo a parte masculina, também os atletas. Hoje se debate muito o fato da necessidade de se treinar descalços. Se fala muito que certos calçados atrapalham e até elasionam pessoas, dependendo da atividade. Gostaria que você falasse um pouco sobre isso O que é sentir o chão na fisioterapia com os pés, o que isso causa em favor do atleta.

Speaker 2:

Como eu disse, o primeiro contato que temos são os pés. Então, quando nós estamos em pé descalço, nós ativamos na sola do pé, não pode ser de meia, tem que ser descalço para ter o contato do OTG, que é o órgão tendinoso de Golgi, que é um receptor do sistema nervoso central. Fica na sola do pé. Quando nós fazemos exercícios próprios efetivos, descalço, naquela bolinha que é o bozu, o exercício de equilíbrio tira um pé, fica no pé, só tira o outro. Nós conseguimos ajustar a cadeia musculesquelete. Então, o que é isso? O pé manda uma informação para o joelho, o joelho manda uma informação para o quadril, o quadril manda uma informação para a região sacral, lombar, thorácica, cervical. Então nós conseguimos alinhar hoje um paciente, um atleta, um idoso, trabalhando esse sistema tônico-hostural que é importantíssimo. Então, um atleta, você pode fazer um teste com ele, com um atleta, com um idoso, com um jovem homem, com uma jovem mulher. O mesmo teste descalço. Fala com eles.

Speaker 2:

Faça para mim um agachamento e você retara, como que está, os movimentos do espécie Se ele tira o pé do chão, se ele desequilibra, se ele cai mais para um lado, se ele cai mais para o outro, se o joelho dele vai para a frente dos pés, se a coluna lombar dele vai para dentro, vai muito para fora. Só isso agacha, agacha. Ande que eu te falo o que você tem. Então nós temos que pensar hoje em avaliações dinâmicas, movimentos e esquecer o exame, porque o exame já te prende no diagnóstico. Toma aí, está aí e agora Calma. Deixa eu ver aqui movimento, anda, agacha, levanta, exercícios funcionais. Agora já numa lesão Tem lesão parcial do LCA, tem lesão total do LCA, tem lesão do menisco e tem pacientes, como nós estamos dando no exemplo de atletas se ele tem uma lesão total ele vai precisar de ser operado. Agora, pacientes que não são atletas, ele convive muito bem com o LCA arrumpido, dependendo da atividade que esse cidadão deseja realizar.

Speaker 1:

Sim, eu vejo isso acontecer aqui pessoas que optam por não operar. Eu sou contra isso, eu prefiro que você invista na sua saúde, mas isso que você falou ocorre muito aqui pessoas que não precisam performar e acabam vivendo com aquilo. Mas isso tem uma desvantagem. Eu queria que você explicasse o que acontece com articulação das pessoas que preferem por não operar.

Speaker 2:

Também concordo com o horrorbólico, o procedício, os pacientes que não querem operar e param de fazer atividade física. Esse é o primeiro erro. Estou com o Juílio Machucado, vou parar, vou fazer mais, nada. Aí ele adere um estilo de vida nada saudável. Então o Juílio tem os ligamentos que fazem suporte de cabo de ácido no corpo humano. Eles seguram então estabilidade, sustentação junto com a parte músculo-esquelética capsular. Se o aluno os alunos que estou pensando em seu estúdio não quer operar, o problema é que outras estruturas que estão saudáveis começam a ser lesionadas. Então se o Juílio rompia o parcial, ele vai romper o total. Se o menino estava bom, ele vai ter problema no menino. Se ele não opera, ele vai ter uma artrose futuramente. Então a gente tem que colocar na balança se opera e se não opera, se não opera e continua fazendo as atividades vai piorar aquele quadro que poderia ser reversível ali em três meses vai para um ano, oito meses, seis meses. Então assim a operação.

Speaker 2:

Vou dar outro exemplo de ombro é uma lesão do suprinhoso, um dos músculos, entendões que seguram o ombro para estabilização. Se ele machuca e o paciente continua fazendo, começa a dar impacto no ombro porque gera uma disfunção no movimento do ombro E o ombro é funcional, a gente vai para a cabeça com a varda dentes mulheres colocar suchiama, pegar um cinco no carro, fazer qualquer tipo de atividade física depende do ombro. Aí no opera começa a machucar, suprinhoso, infraspinhoso, o bíceps cabeça longa e aí acaba rompendo. Às vezes eu peguei caso de pacientes que estavam bem com três legamentos rompidos, chegou no extremo para não conseguir dirigir. Então é meio que ficar enxugando o gelo ali se está rompido, paciente jovem vai continuar fazendo atividade física, opera o quanto antes, rebilita o quanto antes Os pacientes mais dosos, às vezes dependendo da cirurgia. A gente não indica exatamente para não colocar em risco a integridade do paciente.

Speaker 1:

Muito bom, andré. E existe uma polêmica, também por trás dos praticantes infantis, infantos de venis quando começar, como começar? gostaria que você esclarecesse essa polêmica eterna, por que a coluna da criança, a nossa coluna, já é desenhada no formato de S? Queria que você falasse em porno disso.

Speaker 2:

A criança tem que fazer tudo, todos os tipos de esporte, todos os tipos de atividade, porque o momento da criança até os cinco anos é o momento da neuroplasticidade séria, onde ela vai aprender de tudo habilidades, línguas. Coloca o filho para aprender japonês, para aprender espanhol, o qual que fazer? ginástica olímpica, futebol, natação, carate, só que tenha a palavrinha. Respeite a idade do paciente, a criança a adulto e o idoso. Então o Mirim deve fazer exatamente por essas neuroassociações importantes nessa fase. São exercícios de aprendizados, exercícios que não precisam de forçar muito esse adolescente porque o osso, toda parte estrutural, ela está em desenvolvimento. Em muitas crianças hoje elas são desconjuntadas, parece que elas estão dando, não tem mobilidade escrapular, não tem mobilidade lombar. Você fala para ela fazer movimentos, ela não tem coordenação.

Speaker 2:

Aí eu volto um pouquinho antes para que as mamães, os papais fiquem de olho no desenvolvimento motor dos seus filhos, pois eles precisam engatinar E às vezes o pai pega, levanta, estimula a criança a andar mais rápido, acha lindo, acha bonitinho e atrapalha o desenvolvimento dela Interessante. Isso é muito importante. Então, tendo cautela, prudência, não ficando às vezes cobrando o filho como se fosse um atleta de auto performance, aí todas as atividades são muito bem-vindas e devem ser bem-vindas principalmente no mundo em que estamos vivendo hoje, de tecnologia, de tudo, ter muito acesso, ter muito brilho, muita informação, rios de 30, 40 segundos Hoje.

Speaker 2:

os jovens estão perdidos hoje no mundo por muita informação perda de concentração, tdah, autismos, doenças, altimões, exatamente pelo estilo de vida, às vezes do pai, da mãe.

Speaker 1:

Isso acaba influenciando no físico, né, André?

Speaker 2:

Com certeza Influência diretamente no físico, pois os muços estão crescendo, precisam ser treinados. Mas você não vai colocar uma criança de 6 anos na academia para fazer peso. Isso é atrapalho o desenvolvimento do motor dela, porque existe a carga corporal, mas também existe a carga externa.

Speaker 1:

Né Se nós estudamos e buscamos conhecimento, sabemos que a carga externa tem que ser se existir, tem que ser mínima possível nessa idade. Né E deixar a criança coordenar, melhorar os movimentos, como você falou aí.

Speaker 2:

Perfeito exatamente isso.

Speaker 1:

Muito bom, andré, muito obrigado pelo seu tempo. Foi muito bom ter você aqui. Gostaria que você deixasse aí o seu Instagram porque as pessoas possam te seguir, ver o trabalho maravilhoso que você faz junto com a sua esposa, e é isso.

Speaker 2:

Eu quero agradecer meu amigo, ponte comigo, com a minha esposa para a gente poder trocar essa ideia. Leva um pouquinho do meu conhecimento ainda mais para fora do Brasil com o seu pessoal. Aí a gente faz o podcast, o YouTube. Então eu quero que vocês entendam o seguinte Pensem com carinho na sua saúde, seu corpo, na sua mente, seu lado espiritual. Que enunci as coisas do mundo, volte seus olhos, seu coração para Deus. Horem jejumem. Parem às vezes de ficar consumindo muito conteúdo no celular. Tenha o tempo de qualidade com sua esposa, com seus filhos, e sigam nas redes sociais. Mandem dúvidas. Será um grande prazer poder somar na vida de vocês.

Speaker 1:

Você pode falar o seu Instagram para a gente Muito.

Speaker 2:

André Freire Costa.

Speaker 1:

Certo, muito obrigado. deixe a Bensoi. Desejamos ver você aqui novamente falando de outros tópicos.

Speaker 2:

Conte comigo gratidão, meu amigo.

Speaker 1:

Um abraço até mais.

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